Tássia Correia l A TARDE
Sobre a renda deste trabalhador, a estimativa é que o desconto seja de R$ 76,50 (9% do salário) e sobre seu patrimônio, de R$ 67,50 (7,94% do salário). Os dados foram obtidos depois que A TARDE submeteu os valores de rendimento do trabalhador ao Movimento de Olho no Imposto, liderado por associações comerciais de São Paulo, Ordem dos Advogados do Brasil e Sindicato dos Contabilistas, dentre outras organizações. Na semana passada, o Impostômetro – artifício criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para medir o valor pago por brasileiros em impostos federais, estaduais e municipais, no decorrer de cada ano – atingiu a marca de R$ 600 bilhões. O levantamento mostra que, a cada dia, aumenta a arrecadação de impostos no País. Em 2009, este valor só foi alcançado 26 dias à frente do registrado este ano. A cada hora, o Impostômetro registra a média de R$ 1,5 milhão arrecadado. As explicações da advogada tributarista do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco), Márcia Iablonsky, para o aumento da arrecadação registrado este ano no Brasil passam pelo aquecimento das vendas do comércio, o fim das isenções fiscais e o avanço da fiscalização sobre os sonegadores pela Receita Federal. “Os impostos embutidos nos produtos pesam mais porque uma pessoa que não tem uma renda muito alta vai pagar o mesmo que uma pessoa que ganha bem. É um sistema injusto”, avalia a advogada tributarista Márcia Iablonsky. A especialista ressalta ainda que existe um agravante: os consumidores, muitas vezes, não têm qualquer noção do quanto pagam de impostos quando adquirem um produto. “A grande maioria das pessoas nem sabe que está pagando imposto embutido. Isso é uma falha educativa”, argumenta. | |
Fonte: A Tarde – BA | |
Matéria divulgada no site da Fenacon - www.fenacon.org.br |
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