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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ferramentas para gestão empresarial e tendências da administração:

Uma estratégia de sucesso da organização

Por JULIO CEZAR IACIA

Muitas são as novas tendências da administração, podemos observar isso com crescimento dos mercados, desenvolvimento de novos produtos, com o advento da reengenharia, benchmarking, downsizing, empowerment e muitas outras. Estas por sua vez exigem dos administradores características especiais e uma visão muito mais complexa do todo empresarial.
Administrar hoje é muito mais fácil do antigamente, ao contrario que muitos autores dizem, que administrar hoje é cada vez mais difícil. Pois, é grande o numero de ferramentas que estão disponíveis para os administradores se aperfeiçoarem e utilizarem, em busca de melhores resultados para as organizações, basta estes a procurarem.
Nas incertezas de que somos muitas vezes postos a prova, dentro de todo um processo de crise que norteiam todas as organizações, devemos estar atentos as mudanças, que já afirmou Peter Drucker (2000) “que vivemos na era da descontinuidade”, nunca o ontem será, igual a hoje e muito menos parecido com o amanhã.
O que buscamos aqui é ter a certeza que o diferencial esta na interpretação da visão que temos das possíveis evidencias, que podem ser observadas dentro de um mercado globalizado. Onde a competição de vizinhos tão distantes, afetam todos que fazem parte desta grande empresa privada ou publica que é o nosso país.
Os fatores relacionados ao ambiente externo das empresas, esta cada vez mais turbulento, ainda mais levando em consideração que sobre estes não temos domínios, mais que somos reféns da sua existência e alterações, faz com que as tão conhecidas funções do administrador sejam postas a prova no ato de prever, planejar, organizar, dirigir e controlar. E ai esta a palavra que todo administrador, nunca deve esquecer, “PREVER” e “PLANEJAR”, estando todos nós antenados aos acontecimentos que nos cercam, pois realizar previsões e planejamentos torna-nos aptos a sobreviver num mundo de tantas incertezas.
Hoje temos vários recursos para nos precavermos de vários e possíveis problemas que poderão advir, como por exemplo. Se acompanharmos a Bolsa de Tokio, no Japão e esta por sua vez apresentou sinais de queda, já podemos nos preparar que isso repercutirá nas bolsas brasileiras também. Quando que poucos anos atrás, tínhamos acessos a tantos recursos para observar situações sobre valores de produtos, tendências de ações, preços da soja, da arroba do boi, dentre muitos outros. A internet é uma dessas ferramentas que auxilia o administrador a buscar estas informações. Hoje o administrador que não sabe mandar um e-mail, acessar uma pagina da internet, se comunicar através das tecnologias de conversa on-line, ficará parado no tempo e com isso, com certeza será deixado de lado, e outros ocuparão seu espaço no mercado.

Algumas ferramentas para aplicação organizacional

A Análise SWOT é uma ferramenta atualmente muito utilizada para fazer análise de um cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma organização, mas podendo, devido a sua simplicidade e manuseio, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário.
A Análise SWOT é um sistema simples para analisar o posicionamento ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em que ela estiver inserida. A técnica é creditada ao Professor Albert Humphrey, da Universidade de Stanford que liderou o projeto de pesquisa nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores empresas do mundo.

Figura: Matriz SWOT (FOFA)

Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por diversos autores, é difícil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema com bastante precisão.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, ela é formada pela letras inicias oriundas das palavras em inglês, de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). No Brasil também é conhecida como diagrama FOFA.
O que torna o modelo de análise usando a matriz SWOT particularmente interessante é que, ao organizar os esforços e discussões, você pode descobrir as oportunidades de mercado que a sua empresa está preparada para aproveitar. Ao mesmo tempo, ao entender melhor as suas fraquezas, e também poder se preparar para lidar de maneira proativa com as possíveis ameaças.
Uma boa matriz de priorização começa, antes de mais nada, com a definição de um objetivo estratégico. Esse foco permite que a ferramenta seja melhor direcionada e fique bem mais prática. Desse modo, fica bem mais fácil entender o porquê da SWOT!
O caminho mais indicado para entender esse conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro. Simplesmente pode-se utilizar este para esclarecer algumas duvidas mais não muito aprofundadas. Então cabe ao administrador aplicar todo seu conhecimento, aprofundando-se aos assuntos da busca de melhores resultados organizacionais.
Como podemos observar, a concepção deste modelo pode auxiliar os administradores a ter um panorama geral da organização, buscando identificar o que ela tem de bom para empurrá-la para frente e atribuir novas perspectivas para o mercado, e também, quais os pontos que devem ser observados com cuidado para não levá-la a decadência.

Planejamento estratégico

Primeiramente vamos definir a palavra estratégia para que possamos nos aprofundar no assunto. Estratégia significa a arte do general; deriva da palavra grega strategos, que significa, estritamente, general. Estratégia na Grécia Antiga significava tudo o que o general faz... Antes de Napoleão, estratégia significava a arte e a ciência de conduzir forças militares para derrotar o inimigo ou abrandar os resultados da derrota.
Na época de Napoleão, a palavra estratégia estendeu-se aos movimentos políticos e econômicos, visando a melhores mudanças para a vitória militar.
Numa empresa, a estratégia está relacionada à arte de utilizar adequadamente os recursos tecnológicos, físicos, financeiros e humanos, tendo em vista a minimização dos problemas empresariais e a maximização do uso das oportunidades identificadas no ambiente da empresa. Refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização.
• São planos, ações, caminhos que indicam como vamos atingir os objetivos e ambições.
• Como vamos tirar partido das nossas vantagens competitivas e como vamos ultrapassar as nossas desvantagens.
• Refere-se aos planos da alta administração para alcançar os resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização.
Segundo Michel Poter, professor Harvard Business School, que autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade. Ele define Planejamento estratégico como um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada.
Também é considerado uma das premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha êxito muita coerência e sustentação.
A missão da empresa está relacionada com o direcionamento da empresa mediante seus funcionários e colaboradores. É a finalidade pela qual todos os esforços da empresa estão direcionados.
Deve-se identificar: qual é o nosso negócio? Quem é o nosso cliente? O que tem valor para o nosso cliente? O que se pretende proporcionar de benefícios aos nossos clientes ? A Missão corporativa deve responder a estas perguntas aparentemente simples, que fazem a diferença nas decisões gerenciais mediante um ambiente competitivo acirrado. Exemplo: A Missão da Sadia S/A é: “Alimentar consumidores e clientes com soluções diferenciadas“.
O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como:
• Por que a organização existe?
• O que e como ela faz?
• Onde ela quer chegar?

Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.
Atualmente, com as crises que a maioria dos países vem passando na economia, a implantação de um planejamento estratégico tem grande importância, pois é um momento de oportunidade e também de ameaças. Apenas para exemplificar podemos citar um exemplo: A situação atual faz nas empresas pelo mundo acontecer à dança das cadeiras, ou seja, quem esta sentada pode ficar de pé, e outras que estão de pé conseguir lugar p sentarem, e nessa oportunidade, alguma empresa pode ganhar dinheiro fabricando e vendendo cadeiras. O objetivo é sair na frente dos concorrentes.

Conclusão

Diante dos fatos expostos, podemos identificar que as organizações que hoje utilizam os ferramentas adequadas a gestão da organização, conseguem visualizar problemas futuros, e até mesmo, amenizar problemas que acontecem de forma rápida e descontrolada, como é o caso da economia mundial no momento. O negócio é ganhar dinheiro em tempos de crise, usando para isso as falhas de nossos concorrentes, utilizando-as como oportunidades para o nosso negocio.
Para que estes conceitos sejam aplicados eficazmente, é necessário estarmos atentos as mudanças que acontecem no cenário empresarial. Os problemas enfrentados pelas organizações no momento pode abrir oportunidades para umas, e grandes ameaças para outras. Caso não estejamos antenados as estas mudanças podemos deixar passar, soluções para possíveis problemas atuais e até amenizar problemas futuros.
O desenvolvimento de um planejamento estratégico de curto, médio ou longo prazo, poderá ser alterado ao longo do período, pois planejamentos devem também prever alterações, pois nunca será possível “adivinhar” com precisão o que irá acontecer.
Então nós administradores, devemos usar estas ferramentas, que são extremamente promissoras e indispensáveis para realização de nossas atividades empresariais, buscando uma alta efetividade organizacional. Pois as tendências do mercado, é de eliminar os ruins, colocar os bons na geladeira para esperar uma oportunidade e garantir que os ótimos profissionais se mantenham empregados.

Autor:
JULIO CEZAR IACIA
Prof. do Curso de Administração da UEMS - Universidade do Estado do Mato Grosso do Sul e UNIDERP - Universidade para Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal.
Graduado em Administração, Especialista em Gestão de Negócios e Mestre em Produção






Fonte: Portal dos Administradores
www.administradores.com.br

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