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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Dia dos Pais: preço de presente pode ter até 78% de tributos

O perfume importado é o que apresenta maior carga tributária embutida no valor do produto
Fonte: Terra
Dia dos Pais: preço de presente pode ter até 78% de tributos
Os filhos que pretendem comprar presentes para o Dia dos Pais, comemorado no dia 10 de agosto neste ano, terão de arcar com uma alta tributação no preço dos produtos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a carga tributária pode superar 78% em alguns itens.
Segundo o levantamento, o perfume importado é o que apresenta a maior carga tributária embutida no preço do produto, com 78,43% de tributos – a versão nacional do item também não fica atrás, com 69,13% de tributos.
De acordo com o IBPT, a lista de presentes mais lembrados para o Dia dos Pais inclui o aparelho MP3 ou iPod, com encargos tributários de 49,45%; o barbeador elétrico, com 48,11%; e o televisor, com 44,94%.
        
      Confira os 10 presentes com maior carga tributária: 
PRODUTO
CARGA TRIBUTÁRIA
Perfume importado
78,43%
Perfume nacional
69,13%
Água de colônia
50,38%
Aparelho MP3 ou iPod
49,45%
Barbeador elétrico
48,11%
Serviço de TV por assinatura
46,12%
Televisor
44,94%
Câmera fotográfica
44,75%
Óculos de sol
44,18%
Bolsa de couro
41,52%
  


As 18 perguntas mais esquisitas feitas em entrevistas de emprego

"Quantas vacas existem no Canadá?" é uma das questões mais esquisitas e, pasmem, foi feita pelo Google

Redação, Administradores.com
Thinkstock
Todos os anos, o site Glassdoor lança sua lista anual das 25 perguntas mais esquisitas que os entrevistadores fazem. Nós escolhemos 18 para os leitores do Administradores.com, que você pode conferir agora.
A lista completa você pode conferir aqui (em inglês).
Veja a lista das 18 perguntas mais esquisitas que os entrevistadores fazem:

 "Quantas vacas existem no Canadá?"

Pergunta da Google

"Quantas moedas seriam necessárias para alcançar o topo do Empire State?"

Pergunta da JetBlue

"Um pinguim entra por aquela porta neste exato momento, vestindo um sombreiro. O que ele diz e por que ele está aqui?"

Pergunta da Clarck Construction Group

"Que música melhor descreve sua ética de trabalho?"

Pergunta da Dell

"O que você pensa quando está sozinho em seu carro?"

Pergunta da Gallup

"Como você avaliaria sua memória?"

Pergunta da Marriott

"Diga o nome de três vencedores do prêmio Nobel."

Pergunta da BenefitsCONNECT

"Você sabe dizer: 'O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma' enquanto tenta vender uma máquina de lavar ao mesmo tempo?"

Pergunta da MasterCard

"Se eu fosse jantar na sua casa, o que você prepararia?"

Pergunta da Trader Joe's

"Como você faz um sanduíche de atum?"

Pergunta da Astron Consulting

"Minha esposa e eu estamos saindo de férias, para onde você nos recomendaria?"

Pergunta da PriceWaterHouseCoopers

"Quantas janelas existem em Nova York?"

Pergunta da Bain & Company

"Qual sua música favorita? Cante para nós, agora."

Pergunta da LivingSocial

"Escolha duas celebridades para serem seus pais."

Pergunta da Urban Outfitters

"Que utensílio de cozinha você seria?"

Pergunta da Bandwidth.com

"Se você tivesse colocado seu celular no mudo e de repente tocasse no volume alto, o que você me diria?"

Pergunta da Bandwidth.com

"De uma escala de 1 a 10, que nota você me dá como entrevistador?"

Pergunta da Kraft Foods

"Como você lideraria alguém com a missão de preparar um omelete?"


Pergunta da PETCO

Taxa de desemprego mantém-se praticamente estável em junho

Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Carteira de trabalho
O rendimento médio do trabalhador ocupado chegou a R$ 1.725 em junho, o que representa queda de 0,9% em relação a maio.Arquivo/Agência Brasil
A taxa de desemprego no país manteve-se praticamente estável no mês de junho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o total de desempregados era 2,25 milhões, cerca de 14 mil pessoas a menos que em maio. A taxa de desemprego passou de 10,9% em maio para 10,8% em junho.

O nível de ocupação também registrou estabilidade no mês de junho. Foram criados 25 mil postos de trabalho, número superior ao de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, que foram 11 mil trabalhadores. O total de ocupados foi estimado em 18,6 milhões de pessoas e a população economicamente ativa, 20,8 milhões de pessoas.

Na comparação por regiões metropolitanas, Salvador registrou a maior taxa de desemprego em junho, 18,2% ante 17,5% em maio. Recife contabilizou 12,9% de desempregados em junho, ante 12,8% no mês anterior. Em São Paulo, a taxa de desempregados foi 11,3% em junho ante 11,4% em maio.

Em Belo Horizonte, a taxa de desemprego foi 7,8% em junho e no mês anterior era 8,1%. Fortaleza apresentou taxa de 7,4% de desemprego, alta de um ponto percentual em relação a maio. Porto Alegre registrou 5,7% de taxa de desemprego em junho, ante 6,2% em maio.

Alexandre Loloian, coordenador técnico do Seade, destaca o desempenho do nível de ocupação no comércio na região metropolitana de São Paulo, que caiu 1,4% em junho em relação a maio, ou seja, 22 mil postos de trabalho foram eliminados.

“O desempenho do comércio no primeiro semestre está abaixo, mas a tendência é que isso se eleve. Tradicionalmente, o segundo semestre, no caso do comércio, é de recuperação do nível de atividade”, avalia. Segundo ele, é provável que esse resultado ruim em São Paulo esteja relacionado à Copa, já que a substituição do turismo de negócio pelo da Copa foi prejudicial para o segmento.

Em todo o país, o rendimento médio do trabalhador com alguma ocupação chegou a R$ 1.725 em junho, o que significa uma queda de 0,9% na comparação com maio. No caso dos funcionários assalariados, o valor foi  R$ 1.728 - redução de 1,2% em relação a maio.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Vale tudo para atrair investimentos

Rafael Vigna


ALEXANDRE LOPS/INTER/DIVULGAÇÃO/JC
Gestores apostam alto em ativos excêntricos, caso de jogadores como Wellington Paulista
Gestores apostam alto em ativos
excêntricos, caso de jogadores como Wellington Paulista
Na hora de comparar oportunidades, os investidores têm se deparado com produtos financeiros que fogem, cada vez mais, dos modelos tradicionais. Em um mercado essencial para diversificar carteiras, a busca por aprimorar desempenhos flutua entre riscos inusitados e opções que beiram o politicamente incorreto. Na atual indústria de fundos, não existem limites para atrair boas captações e gerar as melhores promessas de rentabilidade.
A indústria brasileira de fundos de investimento é responsável pela gestão de R$ 2,3 trilhões em ativos, o equivalente a 47% do PIB nacional em 2013. Entre as 13 mil opções disponíveis, em um mercado dividido por sete categorias, é possível encontrar alternativas que se encaixam em qualquer pretensão de rentabilidade e risco. Mesmo assim, o número de pessoas físicas – detentoras de 10 milhões de cotas – é considerado muito abaixo das expectativas e representa apenas 8,33% das 120 milhões de cadernetas de poupança ativas no País.
Na tentativa de ampliar o acesso, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) propôs a criação de um fundo de investimento de baixo custo para conquistar a classe média emergente. O chamado Fundo de Risco Soberano Simplificado, que deve possuir até 95% de seu patrimônio investido em títulos públicos federais ou ativos menos arrojados, é apenas uma das propostas de reformulação da Instrução 409, a principal norma regulatória deste mercado há 10 anos. 
A discussão que passa por audiência pública, conforme explica a diretora da CVM, Ana Novaes, ainda pretende reduzir as atuais categorias de fundos para quatro (fundos de ações, renda fixa, multimercado e uma nova, a de fundo de investimento no exterior). O conceito de “investidor qualificado”, utilizado para restringir a entrada em alguns produtos que envolvem maior risco e, portanto, um nível mais elevado de conhecimento, também será atualizado.  
A ideia é que a definição seja aplicada para aqueles que tiverem mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras. Atualmente, o piso fixado é de R$ 300 mil. O chamado “investidor superqualificado”, hoje com exigência de aplicação mínima estipulada em R$ 1 milhão, passará a ser classificado como “investidor profissional” e a CVM estuda estabelecer um volume superior a R$ 20 milhões para a soma das aplicações.  
Para essas faixas, que representam uma parcela representativa do mercado, a aposta em fundos significa uma excelente opção de diversificação das carteiras. Por isso, os gestores têm se desdobrado para formular modelos criativos e capazes de atrair a atenção dos grandes investidores. 
Nos últimos anos, duas modalidades, os Fundos de Investimento em Participação (FIPs) - que abrangem os private equities - e os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) se destacam com cases bem-sucedidos. De olho nos melhores desempenhos, em comum, eles possuem a aposta em riscos bastante inusitados. 
Não faltam amostras no mercado nacional e também internacional. Um fundo de obras de artes 100% brasileiro promete devolver valorizações superiores a 200% em três anos. Outro, que adquire percentuais de direitos econômicos de jogadores de futebol, ampliou em mais de 250% o seu patrimônio líquido no primeiro trimestre de balanço.  
Nos Estados Unidos, investidores corroboram com uma estratégia que contempla a aquisição de uma carteira formada apenas por ações da indústria tabagista, armamentista e de cassinos. Por aqui, o polêmico estádio de abertura da Copa do Mundo, o Itaquerão, também é fruto da constituição de um FII. Apesar de fechado (sem negociação de cotas em bolsa), o Fundo Arena - formado pelas construtoras e o Corinthians - obedece às mesmas regras de qualquer outro fundo imobiliário tradicional.   
Vale tudo, mesmo, na busca por apresentar ofertas exóticas e com alto potencial de rendimento. O céu costumava ser o único limite respeitado. Não é mais. Em junho, o Bndes e a Embraer lançaram o primeiro fundo aeroespacial da América Latina.  O objetivo, segundo o gerente do departamento de investimento em fundos de Capital empreendedor do Bndes, Fernando Rieche, é fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança.
Com patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões, distribuído pelos cotistas BndesPar, Embraer e Finep (R$ 40 milhões, cada), Desenvolve-SP (R$ 10 milhões), e a gestora Portbank (R$ 1,3 milhão) a meta é promover a integração de sistemas relacionados aos setores por meio do apoio às pequenas e médias empresas. A expectativa é de que o investimento seja feito até 2017.

Produtos norte-americanos potencializam ofertas exóticas e inspiram negócios locais

Nos Estados Unidos, os fundos de vícios, Vicex, elevam ao máximo o conceito de investimento exótico. O produto norte-americano, criado em 2011, conta atualmente com US$ 309,8 milhões em ativos líquidos. Em 30 de junho de 2014, a aposta em papéis politicamente incorretos obteve 116,95% de retorno anual. A carteira é formada apenas por ações de indústrias tabagistas, alcóolicas, bélicas, armamentistas e de cassinos.  
Por aqui, alguns analistas destacam um novo private equity, em fase de prospecção de clínicas oncológicas em São Paulo. Um dos balizadores deste mercado, um tanto mórbido, seria a crescente demanda por tratamentos de câncer no País. 
No Brasil, entretanto, as opções mais excêntricas costumam depender da orientação da taxa Selic. Em 20 anos de Plano Real, os retornos obtidos com o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) bateram qualquer tipo de investimento, conforme explica o analista Arthur Vieira de Moraes. Com rendimentos de 3.187%, a variação supera em 2.000% o desempenho do índice Ibovespa em igual período. 
O CDI funciona como a principal referência para os investimentos em renda fixa. Exemplos disso são os próprios fundos e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). “Nesse contexto, fica evidente que os juros elevados significam custos de oportunidades em alta e acabam desestimulando as outras modalidades”, sintetiza. 
No entanto, após uma breve temporada de Selic em queda, de acordo com Moraes, é possível perceber de maneira mais objetiva as novas opções no radar dos investidores. Para contornar baixos retornos com títulos públicos indexados a uma taxa de 7,25% ao ano, como a registrada em outubro de 2012, este tipo de produto tende a encorpar. 
Em um cenário oposto, os fundos de investimento captaram apenas R$ 1,98 bilhão no primeiro semestre deste ano. O valor, descontados os resgates e amortizações, reflete o pior desempenho desde 2002 – primeiro ano da série histórica levantada pela Anbima. No primeiro semestre de 2013, por exemplo, a captação somava R$ 103,6 bilhões. 
“Tudo faz sentido quando o juro é civilizado. Independentemente do tamanho do patrimônio de um investidor, é preciso ofertas de diversificação. Desde cinema até um estádio de futebol, se for dentro de um portfólio bem diversificado, não há razão para não investir”, defende o analista.
Para Moraes, o mercado de ativos extravagantes não é incipiente no País. Pelo contrário, o entrave para o desenvolvimento em maior escala é derivado, assim como em qualquer modalidade, da falta de liquidez. “O mercado é maduro, conta com produtos sofisticados e legislação muito bem amarrada. O que falta, de fato, é liquidez. O dinheiro não está escasso, mas parado em uma caderneta de poupança ou num CDB. A nossa indústria é robusta e tem gestores qualificados, mas o investidor acaba não fazendo a sua parte”, comenta.





Arte e cinema são alternativas de rendimento em momentos de recessão econômica

As obras de arte obedecem à lógica dos chamados ativos reais que, de maneira semelhante ao ouro, costumam se tornar opção prioritária nos momentos de recessão. Com essa prerrogativa, Heitor Reis liderou a constituição do Brazil Golden Art (BGA). O fundo, sob a gestão da Brasil Plural, foi criado em 2011, com cotas mínimas de R$ 100 mil, sem restrição aos investidores qualificados, e como uma resposta à crise do subprime norte-americano. 
Desde então, a estratégia do FIP, considerado pioneiro na América Latina, aportou R$ 40 milhões, captados de 70 investidores, na aquisição de mais de 650 obras de arte. “Percebemos que o mercado de arte internacional teve desvalorização de 30%, mas o brasileiro continuou alavancado. Montamos coleções de arte contemporânea brasileira. Pelo nosso cálculo de valuation, teremos de 200% a 300% de valorização dos ativos, um percentual acima de qualquer outra modalidade de investimento”, comenta Heitor Reis. 
Na fase de desinvestimento, a aposta nos ativos de menor liquidez tem confirmado o potencial. Os canais de venda, além dos leilões internacionais já programados até o fim do ano, priorizam a oferta aos próprios investidores, muitos deles também colecionadores de obras de arte. “Como trabalhamos com uma carteira voltada a 70% de aquisições de obras de artistas emergentes e 30% de nomes já consagrados, foi preciso acompanhar esse movimento e especular as possibilidades de valorização. Eu diria que é um produto financeiro que foge do retorno tradicional”, sintetiza. 
Assim como o BGA, os fundos de incentivo ao cinema, os chamados Funcines, atuam no desenvolvimento de um mercado pouco usual. Instituída em 2006, pela Medida Provisória 2.228-1 e Lei nº 11.437, a modalidade oferece benefícios aos investidores, como abatimento no Imposto de Renda e ganhos reais em eventuais ações de marketig. Atualmente, existem nove opções ativas registradas na CVM. 

Balanços trimestrais do Soccer BR indicam aquisições operacionais pouco comuns


Há cinco anos, o lançamento do FIP Soccer BR1 abriu as portas para a constituição de modelos de investimento capazes de reproduzir, no mercado regular, o que já ocorre de maneira privada nas negociações de compra e venda de participações de jogadores de futebol. Apesar de fechado, ou seja, sem negociação de cotas em bolsa, o fundo é considerado a primeira experiência brasileira no gênero, que já é uma realidade em pelo menos três grandes clubes europeus: o Sporting, o Porto e o Benfica, todos com sede em Portugal. 
De acordo com alguns jornalistas esportivos, o Soccer BR1 funciona como braço para a forte atuação do Banco BMG - patrocinador de clubes como Cruzeiro e Atlético Mineiro - no mercado esportivo. A instituição financeira não confirma a informação e a gestora, a Intergral Investimentos, também prefere não comentar o assunto. 
O fato é que o fundo existe, está registrado na CVM, é proprietário de 100% do capital social de uma empresa de participações (a Vevent) e de um clube de futebol (o Coimbra), da segunda divisão mineira. O produto financeiro começou a operar em outubro de 2009, com patrimônio líquido de R$ 8,3 milhões, divididos em 8,1 mil cotas. 
Em apenas três meses, o patrimônio saltou 259,04%, para cerca de 30 milhões, decompostos por 30,1 mil cotas precificadas em cerca de R$ 995,8 mil cada. A rápida escalada, por si só, demonstra o potencial da modalidade que ainda depende do aval da Fifa para deslanchar. 
Os balanços trimestrais do Soccer BR1, disponíveis na CVM, indicam aquisições operacionais pouco comuns e de difícil comparação de preços referenciados no mercado. Entre os 22 ativos discriminados na listagem do último relatório - com base no período entre abril e setembro de 2013 -, estão o centroavante colorado Wellington Paulista e o atacante Caio, atualmente, emprestado pelo Internacional ao Vitória da Bahia. 
Os valores negociados não são apresentados, mas o documento aponta que a assembleia de cotistas definiu que, a partir de setembro de 2013, os pagamentos de dividendos e de juros sobre capital próprio passariam a ser reincorporados automaticamente ao patrimônio para a realização de novos investimentos. 
Um modelo mais franco deste tipo de produto pode ser encontrado na Europa, onde importantes clubes constituíram fundos regulados pelo órgão equivalente à CVM local a fim de transacionar, abertamente, as cotas obtidas em transferências de atletas. Embora muito se tenha falado de clubes que poderiam trilhar o mesmo caminho, no Brasil, nada avançou em direção às negociações entre investidores pessoa física em ambientes regrados como a bolsa de valores. 
Conforme explica Eduardo Carlezzo – advogado e sócio de uma consultoria de soluções jurídicas esportivas –, há anos, existe a expectativa de que fundos desta natureza pudessem decolar. Entretanto, segundo o especialista, os interessados dependem de uma definição favorável da Fifa. O assunto foi tema central do congresso da entidade máxima do futebol, realizado em São Paulo, em junho, por ocasião da Copa do Mundo. 
“Isso não atrapalha as transações, porém impede, na prática, que surjam novos fundos regulados. As transações de direitos econômicos são uma realidade. Contudo, os negócios ocorrem em ambiente privado, ou seja, sem que isto seja registrado em qualquer lugar. O grande desafio é profissionalizar e instrumentalizar o mercado mediante a constituição de fundos regulados pela CVM”, comenta.
Carlezzo esclarece que a aquisição de direitos econômicos é um negócio de alto risco. Primeiro, pela imprevisibilidade, pois é preciso apostar no sucesso das carreiras, o que nem sempre ocorre. Segundo, em razão do chamado risco de crédito. “Infelizmente, os clubes nacionais não são cumpridores de suas obrigações. Sobretudo, a ameaça maior neste momento vem da própria Fifa, que decidirá apenas em maio de 2015 a legalidade ou não das operações”, afirma.
Para o advogado, é possível que brasileiros busquem esse tipo de investimento no exterior. No entanto, sob o aspecto regulatório, ele lembra que a Uefa informou à Fifa que, se a entidade não proibir de forma global a negociação de cotas dos direitos econômicos, o órgão europeu pretende fazê-lo em escala continental – o que, fatalmente, inviabilizaria a constituição de novos fundos inspirados nos clubes portugueses.



Escritório indenizará advogada chamada de fracassada por aceitar salário pago

Uma advogada chamada de fracassada pelo fato de já ter 30 anos e se submeter ao salário pago pelo Escritório de Advocacia Zveiter será indenizada por dano moral. A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso empresarial que pedia reforma da condenação. Para o relator, ministro José Roberto Freire Pimenta, ficou demonstrado que o proprietário do escritório humilhava a profissional, configurando clara ofensa à sua honra e a imagem da trabalhadora.

Na reclamação trabalhista, a advogada contou que trabalhou por quase três anos para o escritório. Disse que se sentia humilhada pelo dono do estabelecimento, que afirmava, durante as reuniões, "em alto e bom som", que o advogado com idade de 30 anos ou mais que aceitasse receber o salário pago pelo escritório era, para ele, um fracassado. No momento da dispensa, ela recebia R$ 2.100 mensais.

De acordo com testemunha, o dono do escritório realizava reuniões com a equipe a cada três meses e, mesmo fora dessas ocasiões, perguntava aos advogados e estagiários a idade, estado civil, há quanto tempo estavam formados e desde quando trabalhavam no escritório. Questionava também porque aceitavam receber o salário pago por ele. A testemunha disse ainda que não presenciou o desrespeito diretamente à advogada que processou o escritório, mas que ouviu o proprietário ofender uma das estagiárias, chamando-a de "atrasadinha" e questionando se ela não se achava velha demais para estagiar, pelo fato de já ter 24 anos.
O depoimento fez o juízo da 44º Vara do Trabalho do Rio de Janeiro condenar a empresa ao pagamento de R$ 15 mil por dano moral. O Tribunal Regional do Trabalho da 1º Região (RJ) confirmou a sentença.
Em recurso de revista ao TST, o escritório alegou que o Juízo de origem não poderia basear a decisão em depoimento de uma única testemunha, que não presenciou os fatos narrados pela advogada.  Considerou indevida a indenização por não ter sido provada qualquer ofensa à trabalhadora e questionou o valor arbitrado, por considerá-lo excessivo e desproporcional.
Para o ministro José Roberto Freire Pimenta, porém, o Regional constatou o dano moral sofrido. Quanto à indenização, destacou que, ao fixar o valor, o TRT-RJ atentou para as circunstâncias que geraram o abalo psíquico, a culpa e a capacidade econômica do empregador, a gravidade e a extensão do dano e o caráter pedagógico da reparação. Por maioria, a Turma não conheceu integralmente do recurso, ficando vencida a ministra Delaíde Miranda Arantes.

(Taciana Giesel/CF)
O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).

Cresce peso de tributo sobre faturamento na receita do INSS

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As contribuições sobre o faturamento estão ganhando participação como fonte da arrecadação previdenciária, em detrimento da folha salarial, segundo levantamento dos economistas José Roberto Afonso e Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Essa tendência, que passou a ganhar força com a instituição do Simples, se acentuou nos últimos meses com a desoneração da folha de pagamentos, que alterou a base da contribuição previdenciária de 56 setores, que passou de 20% sobre a folha para alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento.

De acordo com o balancete mensal da União publicado pelo Tesouro Nacional, a contribuição patronal com base na receita bruta representou, entre janeiro e junho deste ano, 24,9% da receita total da Previdência, aumento de 2,4 pontos percentuais em relação ao ano passado. Já a contribuição do empregador sobre a folha dos assalariados caiu de 40,8% nos seis primeiros meses de 2013 para 38,9% em igual período deste ano, enquanto a dos próprios empregados caiu menos, de 22,6% para 22,2%.


A mudança é mais visível se for considerado um período mais longo. Em 2004, por exemplo, a arrecadação com base na receita era de apenas 10,8% do total, enquanto as contribuições sobre folha eram de 45,7%. Para Afonso, esses dados acendem uma luz amarela, porque tornam a Previdência Social, que já tem dificuldade para fechar contas, mais exposta às flutuações do ciclo econômico.

A "substituição" da folha salarial pela receita bruta, afirma Afonso, começou com a Constituição de 1988, que previu que os produtores rurais contribuíssem para aposentadorias com um percentual sobre as vendas. A criação do regime simplificado para as microempresas, o Simples, também alterou a base de contribuição de parte significativa dos empregadores do país, que passaram a recolher impostos com base no faturamento.

A desoneração da folha de pagamentos a partir de 2012 contribuiu para acentuar essa tendência, que vai na contramão do que ocorre no restante do mundo. "Na prática, a contribuição previdenciária no Brasil virou uma espécie de minissistema tributário", diz Afonso. Em vez de incidir basicamente sobre salários, como na maioria dos países, aqui há contribuições sobre faturamento, sobre a prestação de serviços, sobre comissão de cargos públicos e até sobre espetáculos esportivos, afirma o economista.

Apenas os contribuintes contemplados pela desoneração da folha, por exemplo, já respondem por 5,9% da arrecadação previdenciária. Como a desoneração tem sido ampliada e apenas em fevereiro deste ano todos os 56 ramos de atividade alteraram a base de recolhimento, é possível que essa tendência fique ainda mais evidente à medida que seja possível anualizar os resultados, afirma Afonso. "Esse é um dos aspectos do incentivo tributário que são pouco comentados", afirma.

A alteração no padrão de financiamento do regime geral da Previdência, diz o economista, é preocupante, porque o torna mais vulnerável às oscilações no nível de atividade do país, que nos anos mais recentes tem surpreendido para baixo, sem perspectivas de retomada mais robusta no curto prazo. Já o nível de emprego tem mantido comportamento bem mais estável, ao menos no período recente, mesmo com a desaceleração das vendas e da produção, evidência de que as empresas têm procurado retardar ou minimizar demissões de trabalhadores.

"A estratégia brasileira de trocar salário por faturamento pode ter sido um mau negócio para o futuro imediato das contas previdenciárias e das públicas em geral", afirmam os pesquisadores em texto para discussão.

Em momentos de baixa expansão do PIB ou de recessão, por exemplo, o tamanho da renúncia equivalente à desoneração da folha de pagamentos tende a aumentar, já que a base de tributação, o faturamento, perderia força.

No longo prazo, Afonso avalia que essa mudança de composição exige discussão mais profunda em relação ao equilíbrio das contas da Previdência, porque nos últimos anos a arrecadação foi favorecida por um importante processo de formalização da mão de obra, que não deve se repetir tão cedo. "O ideal seria traçar novos cenários e até mesmo políticas para o setor", dizem os autores do levantamento.


Matéria divulgada no site http://www.jornalcontabil.com.br/

sábado, 26 de julho de 2014

Empowerment: por que os líderes precisam empoderar os liderados

Empowerment: por que os líderes precisam empoderar os liderados - ADM Talks #51


Para Charles Bezerra, diretor da ?What If! Innovation Partners, a autoridade não precisa ser centralizada, o capital humano nas organizações pode ser melhor aproveitado se houver uma maior delegação de poderes.

O programa:

Entrevistas, bate-papos descontraídos e muita troca de conhecimento. O ADM Talks traz conversas com especialistas, professores, executivos e quem mais tiver boas histórias, informação e experiências para compartilhar com todos nós que fazemos o mundo da Administração. Veja outros vídeos em www.administradores.com.br/tv

Para assistir ao vídeo acima clic na figura acima ou no link abaixo:

O dia em que o Brasil amargou a ausência da boa administração

Por Adm. Sebastião Luiz de Mello

Adm. Sebastião Luiz de Mello
Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)

Desastrosa, humilhante e vergonhosa, é assim que o povo tem se referido a pior derrota da seleção brasileira em copas. O 7x1, empurrado goela abaixo pelo unificado, planejado e implacável time da Alemanha, marcou a nação que viu o sonho do hexa ir embora atabalhoadamente. Como pode o país mais vitorioso da história das copas, falir seu futebol? Por que esse “apagão” no gramado?
Como toda história traz consigo um ensinamento, essa vexatória derrota, também, pode nos ensinar algumas lições dentro e fora dos gramados. Basta olhar além das quatro linhas para perceber que é uma situação de deficiência administrativa com raiz no planejamento. A lição mais básica de gerenciamento, o ciclo PDCA (sigla em inglês para Planejar, Executar, Verificar e Agir), foi esquecida, ou negligenciada, por Luiz Felipe Scolari e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Nós sabemos que o resultado de um planejamento pífio tem a grande chance de ser o insucesso. Essa é a etapa mais importante de qualquer projeto, afinal todo o resto depende da organização inicial. O Brasil foi escolhido para sediar a copa de 2014, há sete anos, mas a seleção só conseguiu fechar o seu time um ano antes do mundial. Até mesmo o técnico da equipe não tinha nem dois anos a frente da seleção quando começou a competição. Como poderiam formar uma base sólida? A Alemanha já se preparava há oito anos, construindo uma equipe uniforme, com qualidade de jogo objetivo e familiar para os seus atletas.
Quando Felipão assumiu a seleção brasileira partiu para a execução de um planejamento apressado. No momento de verificar o andamento da sua “organização”, fechou os olhos para defeitos preocupantes e não deu ouvidos às críticas - um líder precisa estar aberto a críticas. O tempo passou e a equipe do Brasil acreditou estar pronta, principalmente depois da conquista da Copa das Confederações no ano passado. Mas não estava. O seu desempenho era, no mínimo, preocupante. A tarefa de definir uma partida ficava a cargo de poucos jogadores, que poderiam vir a faltar, e alguns faltaram.
O torneio começou, o Brasil passou para as oitavas, depois às quartas, até que chegou a semifinal. Neymar, o jogador decisivo, foi lesionado no jogo anterior e estava fora da copa. Thiago Silva, capitão da equipe, também não poderia jogar graças ao cumprimento da suspensão por cartões amarelos. A seleção alemã era o adversário. Com um esquema tático agressivo (quatro atacantes) Felipão decidiu começar a partida. Aos 11 minutos de jogo a Alemanha faz o primeiro gol, a equipe se desestabiliza e, então, “o apagão”. Quatro gols em seis minutos. Antes do segundo tempo a copa havia acabado para o Brasil e para os brasileiros.
O despreparo, principalmente psicológico, dos jogadores os impediu de ter uma reação. O líder não soube redirecionar seu time e sua negligência, poderia até dizer irresponsabilidade, deixou todos atordoados, sem direção. O mundo ficou atônito ao ver o “país do futebol” agonizar.
Qual o aprendizado? Administrar, o que quer que seja, exige seriedade, competência e comprometimento. O gestor precisa planejar passo-a-passo as ações a serem tomadas e verificar sempre se essas ações são eficazes. O líder, além de motivar, precisa por a equipe com os pés no chão, entrosada e interdependente. A responsabilidade por resultados tem que ser dividida por cada membro do grupo. Coragem e um pouco de sangue frio também são importantes, principalmente nos momentos de crise.
Não existe vitória fácil, elas são fruto de muito trabalho e dedicação. Que essa lição fique gravada em nossas memórias para buscarmos sempre uma gestão de qualidade e sucesso. E que o Brasil também aprenda, afinal, daqui a quatro anos teremos mais um chance de nos redimir do dia em que o Brasil amargou a ausência da boa administração.

Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Organizações religiosas devem entregar dados contábeis a Receita Federal

Desde de 1° de janeiro deste ano, associações dedicadas a atividades de organização religiosa são obrigadas a adotar a ECD (Escrituração Contábil Digital). E como tal, têm até o último dia útil de junho do ano seguinte para entregar o Sped Contábil ou o ECD. 
As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a pessoa jurídica teve ou não movimento no período. Não ter movimento não quer dizer não ter fato contábil e a entrega deve ocorrer assim mesmo.
A associação sem fins lucrativos, imune ou isenta, dedicada a atividades de organização religiosa, ao manter escrituração completa de suas receitas e despesas, deve observar as formalidades requeridas para a sua validade jurídico-fiscal.
A pessoa jurídica deve transmitir anualmente, para o site da Receita Federal do Brasil, os seguintes livros digitais: Diário, Razão, Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.
A assinatura dos livros e documentos também é digital. O contador e o representante legal da empresa devem utilizar um certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital.
O livro Diário digital deverá ser autenticado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou do Cartório de Registro de Títulos e Documentos, conforme estabelecido na legislação de organização administrativa e judiciária de cada Estado ou do Distrito Federal.

Quem é obrigado a entregar a ECD

O Decreto nº 6.022, de 2007 criou o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) e a Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 2013, por sua vez, dispõe sobre as regras de preenchimento, elaboração, assinatura e validação da escrituração.
Estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014:
I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;
II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e
III - as pessoas jurídicas imunes e isentas.

Autor: VALDIR AMORIM
Valdir Amorim é consultor da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage

Fonte: UOL - Economia 

Matéria divulgada no site http://www.contadores.cnt.br/

Diarista nem sempre é considerada empregada doméstica

As trabalhadoras que prestam serviços domésticos de forma eventual, perante a legislação previdenciária, não são consideradas empregadas domésticas e, sim, autônomas. Elas não possuem os mesmos direitos das mensalistas e o patrão não é obrigado a fazer o registro em Carteira, recolher as contribuições mensais para a Previdência Social nem pagar outros benefícios previstos na legislação da doméstica. Isso porque as diaristas geralmente prestam serviço em uma mesma semana em várias residências, não estabelecendo vínculo com nenhuma delas.

Segundo a legislação, para que seja configurado vínculo de emprego são necessários, cumulativamente, os requisitos da pessoalidade (somente ela presta o serviço), onerosidade (recebe pela execução do serviço), continuidade (o serviço é prestado de forma não eventual) e subordinação (o empregador dirige a realização do serviço, determinando, por exemplo, o horário). Em geral, no caso das diaristas, todos os requisitos estão presentes, com exceção da continuidade. A Justiça normalmente reconhece como vínculo empregatício quando a diarista trabalha três vezes ou mais por semana na mesma residência. Essa interpretação, no entanto, não é unânime. No caso de uma ação trabalhista, o juiz pode considerar que se alguém trabalha em uma casa apenas duas vezes por semana, mas sempre às terças e quintas-feiras, por exemplo, há habitualidade e, portanto, existe o vínculo.


Autônoma - Para evitar reclamações na Justiça, é importante que a atividade da diarista não seja caracterizada como periódica e habitual. É recomendável que o empregador contrate a diarista por apenas uma ou duas vezes por semana, alterne os dias de trabalho, evite o pagamento mensal, pegue recibo de todos os pagamentos que efetuar e verifique se ela presta serviço em outros locais e dias diferentes.


Além disso, para que fique caracterizada sua situação de autônoma, a diarista deve estar inscrita na Previdência Social como contribuinte individual e efetuar seu próprio recolhimento da contribuição previdenciária, mês a mês, de acordo com seus rendimentos. A inscrição como contribuinte individual deve ser feita pela diarista nas agências da Previdência Social, pelo telefone 135 ou no site www.previdencia.gov.br


Fonte: Blog da Previdência Social

Matéria divulgada no site http://www.coad.com.br/

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Cobrança Especial Simples Nacional

A Receita Federal do Brasil informa que dará início à cobrança especial dos optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL.

De acordo com o inciso V, do artigo 17, da Lei Complementar nº 123, de 2006 é vedado o recolhimento de impostos e contribuições na forma do Simples Nacional para contribuintes que possuam débitos com as Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.

As formas de regularização dos débitos encontram-se no serviço “Regularização de Pendências” disponibilizado no link abaixo:


Os contribuintes que não regularizarem seus débitos com a Fazenda Pública Federal serão excluídos do Simples Nacional.

                 SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL


Fonte: Matéria divulgada no site http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/