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quinta-feira, 10 de julho de 2014

6 lições que empreendedores não aprendem no MBA

Endeavor Brasil

Thinkstock
No início, boa parte do diferencial de uma empresa diz respeito à capacidade e ao conhecimento do empreendedor.Experiências profissionais anteriores, por exemplo, podem fazê-lo conhecer melhor o mercado. Cursos e faculdades podem lhe oferecer conhecimento técnico. Mas, e quando se trata dos desafios que os cursos não estão preparados para ensinar? Desafios que não se aprende no MBA? Dos quais é difícil se preparar? Pedimos aos empreendedores que nos contassem as lições que só puderam ser aprendidas na “escola da vida” e, nos parágrafos abaixo, nós compartilhamos as respostas com você.
1. No início, agilidade é mais importante do que planejamento
“O empreendedor precisa aprender rapidamente o conceito de lean. Em um curso de MBA, você aprende como analisar exaustivamente qualquer decisão, buscar alinhamento dentro da organização e depois implementar seguindo a linha combinada. A mesma coisa acontece com projetos de software dentro de grandes empresas, onde o desenvolvimento pode durar até um ano antes do produto ser testado com o público. Ao contrário, em uma startup de internet, precisa ser extremamente ágil, colocando diversas ideias "no ar" para testar sem muito desenvolvimento, e iterando rapidamente (ex. via teste A/B) até chegar no produto ou feature acertado. Esse é o conceito de "lean startup", que muda o peso de análise vs execução do 80/20 para o 20/80 do empreendedor” - Benjamin Gleason, empreendedor do GuiaBolso.com
2. Converse com o cliente de verdade
“A lição mais valiosa que aprendemos foi a importância de ter conversas com possíveis clientes sobre o negócio antes de montá-lo e fazer entrevistas periódicas com os clientes já existentes. Precisamos entender se o problema que nos propomos a resolver com a nossa empresa continua sendo a maior proposta de valor para o cliente ou se existe outra oportunidade de deixar o cliente cada vez mais satisfeito” - André Macedo, empreendedor da ZeroPaper
3. Os fornecedores são tão importantes quanto seu próprio negócio
“A lição que aprendi é que às vezes a entrega de terceiros tem um impacto imenso na performance da sua empresa. Hoje, é fundamental estar bem alinhado com seus fornecedores para atingir suas metas. Para uma startup, isso pode ser complexo sendo que sua relevância para ele é baixa” - Jonathan Assayag, empreendedor da Lema 21
4. "Invenção só é inovação se emitir nota fiscal”
Joaquim Caracas, empreendedor da Impacto Protensão, detém uma série de patentes e costuma usar essa máxima. Hoje existem diversos "cursos de inovação" e metodologias, mas as pessoas tem dificuldade para diferenciar inovação de invenção. A frase reforça a ideia de que a inovação só existe se a invenção gerar vantagens competitivas sustentáveis para o negócio.
5. Não tenha medo de apostar numa equipe jovem
“A empresa possui um corpo técnico e executivo formado com média pouco abaixo de 30 anos, um diferencial de nossos concorrentes. Esse é um dos alicerces que promove a manutenção do nosso espírito inovador”. - Joaquim Caracas, empreendedor da Impacto Protensão.
6. Uma organização é tão boa quanto as pessoas que fazem parte dela
Gestão de pessoas é um desafio contínuo e o mais comum entre os empreendedores. Por isso demos uma atenção especial trazendo seus principais aprendizados.
“A maior lição? Gestão de pessoas, sem dúvida. Por mais que existam disciplinas e livros a respeito, nada como a experiência no dia a dia, na prática mesmo. Entender cada ser humano, o que move cada um, como motivar, como liderar cada pessoa. Este é um aprendizado e desafio contínuo.” – Ricardo Buckup, empreendedor da B2.
“Os cursos e MBA’s focam na estratégia e na operação, que são muito importantes, mas não falam ou falam pouco da importância das pessoas. O envolvimento com o time vai além das quatro paredes do escritório. Para "Sonhar Grande" você precisa "sonhar junto". - Rogério Gabriel, empreendedor do Grupo Prepara.
Aprendemos a mudar o estilo de gestão de pessoas. Geralmente empresas e cursos de gestão gastam muita energia falando de como estruturar organizações e modelos de incentivo e avaliação. Já em uma startup, não há tempo nem recursos para fazer esse tipo de estudo e implementar. Além disso, se o recrutamento e seleção de colaboradores forem bem feitos, as pessoas na empresa se motivarão por muito mais do que só dinheiro e reconhecimento - querem ver a startup ganhar escala, querem crescer profissionalmente, e querem se sentir parte de algo grande e divertido. Então como fundador de uma empresa, você passa a prezar muito mais a necessidade de se envolver no recrutamento para achar esse perfil de pessoa de alto potencial e com "faca nos dentes". Depois precisa fazer uma gestão de recursos humanos mais informal, que dê liberdade para as pessoas contribuíram ao máximo dentro de uma cultura de alta performance e entretenimento (o famoso "work hard, play hard" baseado em meritocracia).” - Benjamin Gleason, 35, empreendedor do GuiaBolso.com.
Matéria divulgada no site www.administradores.com.br
Artigo publicado originalmente no site da Endeavor Brasil e cedido gentilmente ao Administradores.com. Por João Melhado, da equipe de Pesquisa e Mobilização da Endeavor.

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