O Brasil subiu 20 posições no ranking de crescimento econômico que inclui os 188 países sobre os quais o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem dados disponíveis.
Fonte: UOL
O Brasil subiu 20 posições no ranking de crescimento econômico que inclui os 188 países sobre os quais o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem dados disponíveis.
A taxa de expansão do PIB (produto interno bruto) brasileiro foi de 2,3% no ano passado, o que o coloca em 119º lugar no ranking, à frente de países como Estados Unidos, México e Alemanha, mas atrás de Austrália, Coreia do Sul e China.
O primeiro e o último do ranking foram incluídos no gráfico apenas por curiosidade. Países muito instáveis política e economicamente costumam ter grandes variações do PIB. Não à toa, o Sudão do Sul, hoje em guerra civil, teve a maior retração do mundo em 2012 (-47,6%) e no ano seguinte liderou a lista.
Aqui, estamos falando do ranking de variação do PIB, não da lista das maiores economias do mundo. Nesta última, o país está na sétima posição.
A melhora da economia brasileira no ranking mundial ocorreu um ano depois de o país ter caído 20 posições. O Brasil havia ficado em 119º lugar em 2011, desceu para 139º no ano seguinte e voltou a subir para 119º em 2013.
O ranking mundial de crescimento do PIB é apenas um ponto de partida para entendermos como está a economia brasileira em relação ao resto do planeta.
Como toda comparação entre países, esta também tem limitações, pois cada nação tem suas particularidades. Não se espera, por exemplo, que a economia americana avance em ritmo chinês, nem que os países latino-americanos tenham um desempenho asiático.
Por isso, é necessário olhar também para outros dados. Se compararmos o Brasil com a América Latina, os países emergentes e a média mundial, começaremos a enxergar melhor o cenário atual.
O gráfico acima mostra que houve uma melhora da posição do Brasil em relação ao resto do mundo, quando comparados os anos de 2012 e 2013.
Em 2012, o PIB do país aumentou apenas 1% – número inferior ao registrado na América Latina e Caribe, nos países em desenvolvimento, no G-7 (grupo que inclui EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá).
No ano passado, o crescimento de 2,3% do PIB brasileiro foi maior do que o verificado nos países do G-7. Aproximou um pouco mais da média do mundo, da América Latina e dos emergentes, sem alcançar nenhum desses três blocos.
Todas essas comparações consideram o PIB a preços constantes, ou seja, a variação percentual já desconta a inflação.
Fonte: Matéria divulgada no site do IBPT
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