"Uma a cada quatro novas sociedades deixou de ser criada", diz estudo
Fonte: IBPT - Fabio Riesemberg - Jornalista (MTb. 2802/11/21)
De janeiro a novembro de 2014 foi registrada a
abertura de 472,3 mil empresas no Brasil, o que significa uma queda de
14,3% no período. Nas mesmas condições de análise, detectou-se 551,2 mil
novos empreendimentos abertos em 2013. Os números são do Empresômetro - Perfil Empresarial Brasileiro,
ferramenta do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.
O Empresômetro evidencia a disposição do empreendedor em correr riscos,
contabilizando novas empresas abertas e indicando o aquecimento ou
desaceleração da economia. Na última análise dos pesquisadores do IBPT,
que inclui dados dos primeiros onze meses do ano desde 2010, apenas 2011
apontou crescimento de 7,6% no número de novas empresas. O estudo não
leva em conta os Microempreendedores Individuais, MEI.
Em 2012 a variação no número de novas empresas foi de -15,4%, em relação a 2011. Em 2013 a variação negativa foi menor, de -6,32%. No acumulado, desde 2010, os pesquisadores revelam que a queda é de 24,1%. Entre as conclusões do estudo consta que, "comparado a 2010, uma a cada quatro novas sociedades deixou de ser criada".
No que tange aos setores da economia, a indústria e o comércio foram os mais atingidos, com grande discrepância em relação aos outros segmentos. Enquanto os serviços, o agronegócio e o setor financeiro variaram -8,6%, -9,6% e -7,5%, respectivamente, a indústria amargou variação de -27,1%. O comércio teve queda de 22,5%.
O estudo também fornece um ranking dos cem municípios brasileiros com maior número de novas empresas, exceto MEI; com destaque para São Paulo, com 49,8 mil empresas; Rio de Janeiro, com 15,7 mil e Belo Horizonte, com 9,1 mil.
Um documento em PDF com a pesquisa completa deve ser disponibilizado em breve pelo IBPT.
Em 2012 a variação no número de novas empresas foi de -15,4%, em relação a 2011. Em 2013 a variação negativa foi menor, de -6,32%. No acumulado, desde 2010, os pesquisadores revelam que a queda é de 24,1%. Entre as conclusões do estudo consta que, "comparado a 2010, uma a cada quatro novas sociedades deixou de ser criada".
No que tange aos setores da economia, a indústria e o comércio foram os mais atingidos, com grande discrepância em relação aos outros segmentos. Enquanto os serviços, o agronegócio e o setor financeiro variaram -8,6%, -9,6% e -7,5%, respectivamente, a indústria amargou variação de -27,1%. O comércio teve queda de 22,5%.
O estudo também fornece um ranking dos cem municípios brasileiros com maior número de novas empresas, exceto MEI; com destaque para São Paulo, com 49,8 mil empresas; Rio de Janeiro, com 15,7 mil e Belo Horizonte, com 9,1 mil.
Um documento em PDF com a pesquisa completa deve ser disponibilizado em breve pelo IBPT.
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