Atingir as metas de vendas ou executar um bom planejamento de marketing são alguns dos inúmeros objetivos das empresas. Entretanto, nada disso é possível se não houver uma administração eficiente por trás, que monitore todas as atividades burocráticas rigorosamente. Atentas a essa necessidade, as empresas estão cada vez mais apostando no administrador multifunção, que domina fluxo de caixa, controle de custos e despesas e, ao mesmo tempo, consegue construir um planejamento orçamentário a partir dos dados fornecidos pela contabilidade.
Para o especialista Braulino José dos Santos, professor da Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), desenvolvedora de softwares contábeis, garantir a sobrevivência de uma pequena ou média empresa não é tarefa fácil, já que a competitividade das PMEs está cada vez mais acirrada, o que exige uma maior administração nos processos internos. "As pequenas e médias empresas precisam de gestores conhecedores do "tripé" - Contabilidade, Custos e Finanças. De acordo com a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) e seus artigos, todas as empresas deverão ter a contabilidade formal; dispensada somente para os enquadrados como empreendedores individuais - regidos pela Lei complementar 128/2008”, diz.
Segundo o professor, independentemente do segmento, o empresário só conhecerá o valor de mercado (custo) de algum produto ou serviço se tiver conhecimentos em contabilidade, pois esta também servirá para aumentar o grau de controles por meio de um eficiente plano de contas. "Entender os números gerados pela contabilidade e elaborar um bom planejamento financeiro é fundamental para traçar estratégias a curtíssimo, curto, médio e longo prazo, com projeções de investimentos e financiamentos. As PMEs precisam mudar a forma de utilizar a contabilidade. O setor contábil é estratégico. Se bem estruturado, é capaz de melhorar o desempenho das áreas administrativa, financeira e tributária", complementa ele.
O diretor da Rede Nacional de Contabilidade, Marcos Apóstolo, concorda que o planejamento financeiro dentro de uma empresa seja essencial, pois, segundo ele, os recursos bem dimensionados é que darão sustentação aos negócios. "Outro dia, li um artigo de 1987 que explicava de que maneira as empresas "quebram". Se escrevermos outro artigo hoje, não tenho dúvida de que seria pelo mesmo motivo. Falta de capital e descontrole financeiro, com certeza, seriam citados nesse artigo”, conta.
Profissional polivalente - Entretanto, para obter o administrador multifunção, é preciso saber identificá- lo. Para Apóstolo, primeiramente, a empresa tem que analisar o currículo e se certificar se este está compatível com as suas necessidades administrativas. "Ele deve ter conhecimento em contabilidade, administração, economia, tributário, ser determinado, focado em custos, ter visão sistêmica, ser equilibrado emocionalmente e extremamente atualizado na parte tecnológica. Ou seja, tem que ser um profissional polivalente, o que é muito difícil de encontrar no mercado", reforça. Após a contratação, é imprescindível expor ao profissional a estrutura da empresa, suas normas, seus procedimentos internos e todas as informações que irão lhe dizer respeito.
Para Braulino José dos Santos, é essencial que o profissional tenha uma sólida formação acadêmica somada a experiências em mais de uma empresa, atuando em vários departamentos e atualizado com certificados de cursos de curta duração dos diversos assuntos, como: contabilidade, custos, finanças, matemática financeira, planejamento, orçamento, formação de preço, tributos e outros. "É importante levar em conta os cursos de educação continuada, pois defendo que muitos destes são bastante focados e certamente contribuirão para este profissional se manter atualizado e acompanhar a dinâmica das empresas sobre todos os aspectos. Dominar alguns itens básicos serve para qualquer outra função administrativa nas empresas, bem como conhecer os conceitos de contabilidade, custos e finanças. Isso contribuirá para o sucesso profissional e, consequentemente, o sucesso da empresa", finaliza.
Fonte: www.carreiraenegocios.uol.com.br
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração
Para o especialista Braulino José dos Santos, professor da Contmatic Phoenix (www.contmatic.com.br), desenvolvedora de softwares contábeis, garantir a sobrevivência de uma pequena ou média empresa não é tarefa fácil, já que a competitividade das PMEs está cada vez mais acirrada, o que exige uma maior administração nos processos internos. "As pequenas e médias empresas precisam de gestores conhecedores do "tripé" - Contabilidade, Custos e Finanças. De acordo com a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) e seus artigos, todas as empresas deverão ter a contabilidade formal; dispensada somente para os enquadrados como empreendedores individuais - regidos pela Lei complementar 128/2008”, diz.
Segundo o professor, independentemente do segmento, o empresário só conhecerá o valor de mercado (custo) de algum produto ou serviço se tiver conhecimentos em contabilidade, pois esta também servirá para aumentar o grau de controles por meio de um eficiente plano de contas. "Entender os números gerados pela contabilidade e elaborar um bom planejamento financeiro é fundamental para traçar estratégias a curtíssimo, curto, médio e longo prazo, com projeções de investimentos e financiamentos. As PMEs precisam mudar a forma de utilizar a contabilidade. O setor contábil é estratégico. Se bem estruturado, é capaz de melhorar o desempenho das áreas administrativa, financeira e tributária", complementa ele.
O diretor da Rede Nacional de Contabilidade, Marcos Apóstolo, concorda que o planejamento financeiro dentro de uma empresa seja essencial, pois, segundo ele, os recursos bem dimensionados é que darão sustentação aos negócios. "Outro dia, li um artigo de 1987 que explicava de que maneira as empresas "quebram". Se escrevermos outro artigo hoje, não tenho dúvida de que seria pelo mesmo motivo. Falta de capital e descontrole financeiro, com certeza, seriam citados nesse artigo”, conta.
Profissional polivalente - Entretanto, para obter o administrador multifunção, é preciso saber identificá- lo. Para Apóstolo, primeiramente, a empresa tem que analisar o currículo e se certificar se este está compatível com as suas necessidades administrativas. "Ele deve ter conhecimento em contabilidade, administração, economia, tributário, ser determinado, focado em custos, ter visão sistêmica, ser equilibrado emocionalmente e extremamente atualizado na parte tecnológica. Ou seja, tem que ser um profissional polivalente, o que é muito difícil de encontrar no mercado", reforça. Após a contratação, é imprescindível expor ao profissional a estrutura da empresa, suas normas, seus procedimentos internos e todas as informações que irão lhe dizer respeito.
Para Braulino José dos Santos, é essencial que o profissional tenha uma sólida formação acadêmica somada a experiências em mais de uma empresa, atuando em vários departamentos e atualizado com certificados de cursos de curta duração dos diversos assuntos, como: contabilidade, custos, finanças, matemática financeira, planejamento, orçamento, formação de preço, tributos e outros. "É importante levar em conta os cursos de educação continuada, pois defendo que muitos destes são bastante focados e certamente contribuirão para este profissional se manter atualizado e acompanhar a dinâmica das empresas sobre todos os aspectos. Dominar alguns itens básicos serve para qualquer outra função administrativa nas empresas, bem como conhecer os conceitos de contabilidade, custos e finanças. Isso contribuirá para o sucesso profissional e, consequentemente, o sucesso da empresa", finaliza.
Fonte: www.carreiraenegocios.uol.com.br
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração
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