Cerca de cinco mil polos de ensino a distância (EAD) foram fechados pelo Ministério da Educação somente em 2008. Os cursos não cumpriram normas básicas exigidas pelo MEC, como possuir biblioteca em todos os centros ou um número mínimo de computador por aluno, por exemplo.
No entanto, a rigidez governamental não compromete a expansão do EAD no Brasil. Atualmente, 376 instituições oferecem 1,7 mil cursos a distância no país. E, de acordo com o Censo EAD.BR, em 2008 a oferta de novos cursos cresceu 90% em comparação ao ano anterior. Engana-se, entretanto, quem imagina que o curso a distância não exige aulas presenciais. No Brasil, os alunos desta modalidade de ensino precisam cursar 20% de carga horária em salas de aula. A medida gera polêmica.
Para o Presidente da Associação de Estudantes do Ensino a Distâncai (ABE-EAD), Ricardo Holtz, o modelo brasileiro é bastante restrito, obrigando as instituições a criarem modelos que atendam ao mesmo público que pode pagar por um curso presencial. “Quase todas as instituições já fecharam polos”, afirma.
A Universidade Norte do Paraná (Unopar) foi uma das instituições que tiveram polos fechados pelo governo. E, segundo seu fundador, Marco Antonio Laffranchi, já deu a volta por cima. A instituição tem cursos via satélite há 12 anos e todas as mudanças exigidas pelo MEC foram bem recebidas.
Fonte: Brasil Econômico
Divulgada site: www.cfa.orb.br
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