Carga de tributos e legislação trabalhista são apontados como gargalos. Para vice-presidente da entidade, sistema tributário é de 'má qualidade'.
A carga de tributos sobre a produção e a contratação de funcionários foi apontada como o principal gargalo para o novo empresário nacional em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) dentro da Semana Global do Empreendedorismo, nesta quinta-feira (19), em São Paulo.
A carga de tributos sobre a produção e a contratação de funcionários foi apontada como o principal gargalo para o novo empresário nacional em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) dentro da Semana Global do Empreendedorismo, nesta quinta-feira (19), em São Paulo.
De acordo com o vice-presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, dados do Banco Mundial mostram em números a “má qualidade” do sistema tributário nacional. Segundo ele, são necessárias 2,6 mil horas de trabalho ao ano, em média, para as empresas brasileiras pagarem todos os seus impostos. Na média dos países desenvolvidos, o tempo gasto é de 120 horas a cada 12 meses.
Andrade afirmou que é preciso que seja promovida uma “urgente desoneração dos investimentos na produção”. Segundo relatório do Banco Mundial, o Brasil perdeu duas posições em levantamento sobre o ambiente para novos negócios, ficando no 129° lugar entre 183 nações analisadas. Quando se levam em conta apenas os impostos, o país cai para a posição de número 150.
Para o vice-presidente da CNI, falta também segurança jurídica ao empreendedor brasileiro. Ele cita o exemplo da legislação trabalhista. Segundo ele, a Justiça do Trabalho não reconhece sistemas de banco de horas, considerados uma boa forma de empresários economizarem durante tempos de baixa de produção, liberando aqueles que trabalharam além do horário em outros períodos. “É uma insegurança jurídica muito grande.”
Fernando Scheller Do G1, em São Paulo
Fernando Scheller Do G1, em São Paulo
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
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