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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Trabalho na medida

Trabalho na medidaQuanto tempo do seu dia você passa trabalhando? Se já refletiu o mínimo sobre o assunto, percebeu que essa resposta tende a ser um número maior do que aquele que você gostaria. Não porque necessariamente você não goste daquilo que faça. Mesmo assim, o resultado dessa equação (horas de trabalho real x horas de trabalho ideal) tende a ser negativo. No final do dia, a impressão é que passou tempo demais na frente do computador, em reuniões intermináveis, recebendo ligações, elaborando relatórios e a rotina de labuta parece nunca ser suficiente para dar conta de tudo.

Mas, afinal, quanto tempo você passa efetivamente trabalhando? Para responder a pergunta, tente reconstruir a sua rotina. Entre checar os e-mails, buscar uma água, parar para o almoço, participar de reuniões e sentar em frente do computador para realizar alguma tarefa se vão muitas horas. Por mais estranho que pareça, as pessoas não estão conseguindo render no local de trabalho, abrindo novos caminhos para repensar a relação com o batente.

Uma nova forma – As empresas que estão entre as melhores para se trabalhar têm, em comum, o investimento na produtividade de seus colaboradores – e, principalmente, na forma de eles a alcançarem. Segundo os amigos e programadores norte-americanos Jason Fried e David Heinemeier Hansson, que criaram uma empresa de softwares que se tornou uma referência mundial, os profissionais não estão mais interessados em ganhar dinheiro a qualquer custo nem buscar estabilidade em uma companhia onde não se sentem felizes. “Eles querem fazer algo que amam e ser pagos por isso”, escrevem na apresentação de Rework (“Retrabalho”, em tradução livre), livro recém-lançado nos Estados Unidos, ainda sem edição no Brasil.

Se você sempre fica até mais tarde na empresa e trabalha aos finais de semana, não significa, necessariamente, que tem muita coisa a fazer. É porque você não está fazendo o suficiente no seu trabalho e a razão disso são as interrupções, segundo Fried e Hansson. Para eles, a maioria das pessoas consegue trabalhar melhor no início da manhã ou no final da tarde. “Não é coincidência que esses sejam os períodos em que há menos pessoas à nossa volta”, justificam.

“Quanto mais gente ao redor, mais interrupção, e as interrupções acabam atrapalhando e quebrando a rotina. No modelo que temos hoje, estamos fadados a um esquema em que você começa, para, começa, para. E isso não é ruim só para a empresa, mas também para o profissional, que passa a ficar cada vez mais descontente com o próprio desempenho e desmotivado”, dizem.

O consultor de empresas norte-americano Tony Schwartz concorda com a visão de que “a forma como estamos trabalhando não está adiantando”. Essa, aliás, é a frase-título de seu livro, que também vem engrossar a lista de lançamentos que não param de chegar ao mercado editorial gringo para discutir esse novo trabalho.

A saída para uma nova relação com o trabalho, defende a dupla, pode começar com você e a sua forma de lidar com o ofício de todo dia. Se as interrupções acabam por minar sua atenção e produtividade, tente se programar para buscar sua “zona de isolamento”. Se seu trabalho (e seu chefe) permite, negocie horários mais flexíveis para executar suas tarefas. Ou decrete um período do dia que você não vai responder a e-mails, atender a ligações e nem marcar reuniões – e, lógico, avise seus colegas e clientes. “Também vale lançar mão de ferramentas de comunicação passiva, como e-mail, que não requer uma resposta imediata. Assim, as pessoas podem dar retorno quando for mais conveniente para elas”, indicam Fried e Hansson. Ou faça dos primeiros ou últimos períodos do dia seu “momento de solidão” para que você possa trabalhar de verdade.

Fonte: www.vidasimples.abril.com.br

Materia divulgada no site do Conselho Federal de Administração

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