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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reciclar-se é preciso

O desenvolvimento tecnológico atinge diretamente diversas profissões. O mercado de trabalho evolui a cada dia e, para se manter firme em qualquer ocupação, é preciso reciclar-se constantemente. O que hoje é essencial para a sociedade, amanhã pode ser coisa do passado. E, segundo os especialistas, para não perder espaço, é fundamental que os profissionais estejam sempre atualizados com as novidades da área de atuação.

A busca constante por conhecimento é uma necessidade. Sobretudo quando se pensa na rapidez com que a tecnologia modifica as ferramentas de trabalho. “Buscar leituras e procurar participar de congressos e palestras faz bem para qualquer profissional. Não adianta pensar que apenas um curso de graduação irá lhe garantir sucesso na carreira. O mercado é muito competitivo, e as pessoas precisam aprender a enxergar a capacitação profissional como um investimento e não como um custo", explica Isabel Stepnski, consultora de comportamento humano nas organizações.

Mardônio Vieira, 37 anos, está há 12 no ramo da fotografia e pôde vivenciar diversos momentos da carreira. Ele conta que a tecnologia mudou totalmente a forma de exercer a profissão de revelador e fotógrafo. E que nem sempre essas transformações foram positivas. Apesar de a qualidade das imagens ter melhorado e de as câmeras estarem mais acessíveis, houve muitos colegas de trabalho que decretaram falência e tiveram de mudar de ramo.

“Poucos anos antes do advento das máquinas digitais, eu chegava a revelar 300 filmes por dia. Hoje, fazemos cerca de cinco revelações diárias. A demanda caiu muito. As pessoas agora preferem armazenar as imagens em computadores e, por conta disso, muitas lojas do setor optaram por fechar as portas”, lamenta Vieira.

Segundo o fotógrafo, inúmeros foram os trabalhadores que precisaram passar por reciclagens para se adaptar às novidades do mercado. E, de acordo com sua vivência profissional, aqueles que foram em busca de aprimoramento tiveram resultados melhores. “Os fotógrafos de hoje em dia não podem mais saber apenas fotografar. É preciso mais. Agora devemos saber mexer em diversos programas de computador para melhorar as fotos, além, é claro, de saber lidar com todas as funções disponíveis em uma máquina digital”, frisa.

Profissão Extinta - Com o desenvolvimento tecnológico, surgem a todo momento demandas por novas competências e qualificações. Quem costuma se manter “antenado” pode, inclusive, aproveitar essa realidade para mudar de vida. É o caso do ex-vigilante Flávio Brito, 33, que aproveitou a febre da internet para investir na carreira de webdesigner. “Essa é uma área relativamente nova e muito promissora. Quando percebi a demanda por novos profissionais, busquei cursos de formação profissional. Há quatro anos na área, posso afirmar que mudei completamente de vida por causa da evolução tecnológica”, comemora.

E até profissionais já consagrados precisam estar sempre inteirados das novidades das atividades que exercem. O presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), Carlos Campos, 60, garante que, mesmo depois de 35 anos na área, ainda precisa se reciclar constantemente. “A medicina, no geral, sofre frequentes mudanças por conta da tecnologia avançada. Um médico nunca pode estar parado, é preciso se aprimorar todos os dias. Os trabalhadores da área devem ter jogo de cintura para conseguir aprender conteúdos constantemente. No fim das contas, ganham os médicos e os pacientes”, afirma o médico do trabalho.

Em contrapartida, a tecnologia pode ser o mote para o fim de algumas carreiras. A de datilógrafo, por exemplo, é uma delas. A profissão, que empregava muita gente até pouco tempo atrás, praticamente desapareceu das folhas de pagamento das empresas. E aqueles que não conseguiram se adaptar tiveram de investir em novas oportunidades.

O professor de datilografia João Alberto Monteiro, 65, apaixonou-se pelas máquinas de escrever em 1975. Foi nesse ano que ele resolveu começar a dar aulas e, de lá para cá, não parou mais. Ainda hoje, o mineiro de Paracatu mantém, em Taguatinga, uma escola do ramo. Porém, por causa da baixíssima procura, ele não pôde mais se dedicar integralmente ao ofício e precisou partir para um outro segmento. Agora, Monteiro garante a renda da família por meio da construção civil. “É lamentável presenciar a decadência de uma profissão que antes tinha tanto reconhecimento. Criei uma família com os frutos da datilografia. Mas não dá para ficar parado se lamentando, é preciso correr atrás de outra coisa. E, no meu caso, foi como pedreiro que encontrei meu ganha pão”, resigna-se.


ANTENE-SE

Conheça algumas dicas para se manter atualizado:

» Busque, sempre que possível, cursos de aprimoramento profissional;

» Converse cotidianamente com o maior número de profissionais de sua área;

» Procure enxergar a capacitação profissional como um investimento e não como um custo;

» Procure ler livros, artigos e textos de assuntos que tenham relação com a sua profissão;

» Seja flexível em relação às novidades da área.

Fonte: www.admite-se.com.br

Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração

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