O dado é da pesquisa “Presença do Estado no Brasil”, realizada e divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quantidade de servidores públicos no país é “escandalosa” diante da falta de eficiência do serviço prestado, segundo especialistas. Em países como Estados Unidos, os empregados no serviço público representam 15% da população. Na Alemanha, esse número é reduzido a 14%.
Para o Professor José Ricardo Leal Lozano, mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e docente da PUC-Goiás, o problema principal é que o excesso de empregados públicos não está nos serviços essenciais. “O setor educacional deveria ser o maior empregador, mas há falta pavorosa de servidores”, afirma, citando ainda a saúde.
A pesquisa mostra, por exemplo, que o Centro-Oeste é a região que mais emprega funcionários públicos no Brasil. Em Goiás, há um servidor para cada 19,6 habitantes; 89% dos funcionários públicos estão no Poder Executivo, 2% no Judiciário e apenas1% no Legislativo. O restante ocupa cargos em fundações e autarquias.
Para Giordano de Souza, especialista em Administração Pública e Professor nas Faculdades Alfa, uma das soluções para o inchaço da máquina pública seria estabelecer critérios para nomeação de comissionados com base na capacidade, escolaridade e conhecimentos técnicos relativos ao cargo pretendido.
Fonte: Jornal O Popular
Notícia veículada no Site do www.cfc.org.br
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