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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tempo bom para a aviação civil brasileira

Por Guido Heleno

Ainda estão bem vivas na nossa memória as lamentáveis imagens do apagão aéreo que o país enfrentou em 2006/2007. Cenas de pessoas dormindo em aeroportos, atrasos e cancelamentos de voos fizeram com que o setor aéreo brasileiro vivesse um verdadeiro desastre. Corte de recursos e falta de planejamento foram alguns dos motivos alegados na época, deixando muita preocupação no ar. Afinal, em um país com dimensões continentais como o Brasil, o transporte aéreo é a melhor alternativa para vencer distâncias não só para turistas, mas também para uma série de profissionais em viagens de trabalho. Alegava-se também que o crescimento da demanda e o número de voos não abriam espaço para a conservação ou ampliação dos aeroportos, o que não é verdade. Para se ver que a turbulência teve muito mais razões de falta de seriedade e administração, cita-se o aeroporto de Congonhas tido como um exemplo do nefasto excesso de pousos e decolagem, não dando tempo nem mesmo para promover o necessário grooving – ranhuras no asfalto para a drenagem – uma desculpa infundada, já que na Europa os aeroportos fecham da meia-noite às 6h, e a cada noite, 30 metros da pista são reconstruídos. Até a crise de 2006, por 20 anos não se fez manutenção, e menos ainda, reformas em Congonhas.
A crise do transporte aéreo no Brasil já vinha ocorrendo antes mesmo de 2006, fazendo com que em 28 de setembro de 2005, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva sancionasse projeto criando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para substituir o DAC. Infelizmente, a Anac da época foi “engolida” pelo forte lobby das Companhias Aéreas e pelo empreguismo partidário. Essa agência foi colocada de lado, em julho de 2007, logo após o terrível acidente em Congonhas. Na época, o presidente Lula anunciou o projeto de construir um novo aeroporto em São Paulo. Desde 2006, com a saída temporária de cena da Varig, passou a haver grandes problemas com o controle aéreo nacional e com os grandes aeroportos por todo o país, em boa parte resultante da falta de investimentos no setor.
Um jargão do empreendedorismo é que nas crises surgem as melhores oportunidades para investimento e, certamente, isso foi o que ocorreu em relação à aviação civil, pois se em 2006 havia cerca de 400 aeronaves operando comercialmente no país, um ano após já se contava com 600 aviões. Esse aumento de mais de um terço da frota, no entanto, ainda era modesto, uma vez que em 2007 os EUA possuíam 6.600 e a Europa outras 4.000 aeronaves operando, sinalizando a existência de uma excelente fatia de crescimento para o mercado brasileiro. Basta refletir sobre a informação de que, dos 200 milhões de brasileiros, somente cerca de 6% utilizam o transporte aéreo. Porém o crescimento da aviação civil brasileira não passa apenas pela disponibilização de um maior número de aeronaves. O ano de 2005 fechou com quase 40 milhões de passageiros – um crescimento de 20% em relação a 2004 – e, com o crescimento repetido em 2006, certamente contribuiu para o agravamento da crise naquele ano, já que é necessária uma adequada infraestrutura aeroportuária, além de confiável serviço de controle de voos e uma série de fatores menores, mas interligados e operantes, para que se tenha um serviço de transporte aéreo seguro, de qualidade e realmente pontual.
Esta é a matéria de capa da Revista Brasileira de Administração

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