Quem vai trabalhar em uma empresa familiar deve estar preparado para os conflitos, a forma de remuneração e de trabalho dessas companhias. Você sabe qual o perfil delas?
Uma pesquisa realizada pela consultoria höft foi em busca da resposta e encontrou que 89% não possuem instrumentos formais para administrar eventuais conflitos e divergências entre familiares.
Os dados, coletados de 170 famílias empresárias, das quais 74% estavam no Sudeste e 58%, na segunda geração, mostraram ainda que 79% não formalizaram acordo ou protocolo societário que regule as relações entre família e empresa. Um total de 91% não possui órgãos representativos dos familiares que deliberem sobre os rumos dos negócios.
Apesar disso, em 56% delas, existem relações respeitosas entre executivos, sócios e familiares, apesar de 89% não possuírem um canal de comunicação para os sócios.
Sucessão - Apenas 7% das empresas possuem um planejamento de sucessão e continuidade, com a participação de todos os envolvidos.
De acordo com o diretor-geral da höft, Wagner Teixeira, as famílias empresárias se caracterizam por possuírem três sistemas em constante interação: a família, o patrimônio e a empresa. “A evolução em cada um dos sistemas e o planejamento da sucessão de maneira integrada levarão à continuidade da empresa”, afirmou.
Ele ainda ressaltou que planejar a sucessão é muito mais do que cuidar da empresa. “O segredo está em considerar as necessidades e anseios de cada membro da família empresária e trabalhar de forma conjunta, preservando o patrimônio e deixando um verdadeiro legado para as gerações seguintes”.
Confira abaixo outros dados da pesquisa:
- 79% das companhias não possuem um registro formal sobre sua origem e história;
- Em 47% delas, a cultura organizacional reflete os valores de origem da família;
- 35% remuneram executivos com base em critérios de mercado, não familiares.
Fonte: www.administradores.com.br
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração
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