A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, realizada no último mês de 2011, reafirmou o quadro geral de dificuldades enfrentadas pelo setor ao longo do ano passado. De acordo com nota da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), os indicadores de nível de atividade retrataram a produção e o emprego estagnados e operando abaixo da capacidade produtiva usual.
Como reflexo desse cenário, a Fiergs aponta que o acúmulo de estoques indesejados se alastra, contribuindo para o adiamento da retomada da indústria. A pesquisa varia de 0 a 100 pontos, sendo que 50 significa um cenário de estabilidade. Abaixo desse valor é queda e acima, aumento.
"O desaquecimento é determinado, entre outros fatores, pela crise internacional e baixa competitividade provocada pelo Custo Brasil, o que trouxe uma forte circulação de produtos manufaturados importados. As expectativas menos favoráveis são um sinal de que esse cenário não deve se alterar no curto prazo", afirmou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, nesta quarta-feira (4).
Contrariando o período sazonal positivo em novembro, os indicadores da produção e emprego alcançaram 49 pontos, o que sinaliza uma ligeira queda em relação a outubro. Pelo oitavo mês no ano e terceiro consecutivo, a indústria operou com a Utilização da Capacidade Instalada (grau médio de 75,7%) abaixo do usual (46 pontos), apontando forte ociosidade no parque industrial. Já os estoques estão acima do planejado para 33% das empresas pesquisadas. Entre as de grande porte, esse percentual sobe para 48,5%.
Em relação aos próximos seis meses, pela primeira vez desde abril de 2009, quando a crise financeira internacional era predominante no cenário econômico, todas variáveis pesquisadas registraram valores abaixo da linha dos 50 pontos. A demanda somou 46,7 pontos, cuja retração atingiu com mais intensidade as grandes indústrias (37,8 pontos).
No caso do emprego, há claros sinais de desaquecimento. As perspectivas para o primeiro semestre de 2012 tornaram-se desfavoráveis (47,9 pontos), repercutindo a grande parcela, 19,7%, de empresas que esperam uma redução no número de empregados. Mais uma vez, a avaliação é intensa entre aquelas de grande porte (43,9 pontos).
As compras de matérias-primas apresentaram o seu mais baixo nível (48,3 pontos) desde abril de 2009. Esse comportamento, entretanto, não é compartilhado por todos os empreendimentos. O indicador, assim como os demais, foi fortemente influenciado pelas expectativas negativas das grandes empresas (41 pontos). As pequenas e médias seguem ligeiramente otimistas - 52,3 e 53,7 pontos, respectivamente.
A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul foi realizada pela Fiergs, no período de 1º a 14 de dezembro, com 160 empresas de pequeno, médio e grande portes.
Como reflexo desse cenário, a Fiergs aponta que o acúmulo de estoques indesejados se alastra, contribuindo para o adiamento da retomada da indústria. A pesquisa varia de 0 a 100 pontos, sendo que 50 significa um cenário de estabilidade. Abaixo desse valor é queda e acima, aumento.
"O desaquecimento é determinado, entre outros fatores, pela crise internacional e baixa competitividade provocada pelo Custo Brasil, o que trouxe uma forte circulação de produtos manufaturados importados. As expectativas menos favoráveis são um sinal de que esse cenário não deve se alterar no curto prazo", afirmou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, nesta quarta-feira (4).
Contrariando o período sazonal positivo em novembro, os indicadores da produção e emprego alcançaram 49 pontos, o que sinaliza uma ligeira queda em relação a outubro. Pelo oitavo mês no ano e terceiro consecutivo, a indústria operou com a Utilização da Capacidade Instalada (grau médio de 75,7%) abaixo do usual (46 pontos), apontando forte ociosidade no parque industrial. Já os estoques estão acima do planejado para 33% das empresas pesquisadas. Entre as de grande porte, esse percentual sobe para 48,5%.
Em relação aos próximos seis meses, pela primeira vez desde abril de 2009, quando a crise financeira internacional era predominante no cenário econômico, todas variáveis pesquisadas registraram valores abaixo da linha dos 50 pontos. A demanda somou 46,7 pontos, cuja retração atingiu com mais intensidade as grandes indústrias (37,8 pontos).
No caso do emprego, há claros sinais de desaquecimento. As perspectivas para o primeiro semestre de 2012 tornaram-se desfavoráveis (47,9 pontos), repercutindo a grande parcela, 19,7%, de empresas que esperam uma redução no número de empregados. Mais uma vez, a avaliação é intensa entre aquelas de grande porte (43,9 pontos).
As compras de matérias-primas apresentaram o seu mais baixo nível (48,3 pontos) desde abril de 2009. Esse comportamento, entretanto, não é compartilhado por todos os empreendimentos. O indicador, assim como os demais, foi fortemente influenciado pelas expectativas negativas das grandes empresas (41 pontos). As pequenas e médias seguem ligeiramente otimistas - 52,3 e 53,7 pontos, respectivamente.
A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul foi realizada pela Fiergs, no período de 1º a 14 de dezembro, com 160 empresas de pequeno, médio e grande portes.
Fonte: Jornal do Comércio RS
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