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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Líder se faz em casa

Arildo Ramos

A Harvard Business Review publicou recentemente sua pesquisa anual (iniciada em 2008 e com a publicação do primeiro ranking em 2010) apresentando os 100 CEOs de maior desempenho do mundo e nele algumas constatações que devem merecer a reflexão das nossas empresas para o futuro.

A publicação inicia sua reportagem afirmando que “a maioria dos dirigentes empresariais é criticada no longo prazo – por concentrar a artilharia em metas imediatistas para turbinar a própria remuneração.” Mas, o ranking 2013 demonstra que há dirigentes que conseguem (e como) produzir resultados de longo prazo.

Outra informação relevante é que dentre os 100 CEOs de melhor desempenho no mundo 81% foram formados “em casa”. Esta informação é de extrema relevância para nós já que indica e ratifica que é possível, com planejamento e atenção e incentivo, formar excelentes executivos quebrando definitivamente o paradigma de que “santo de casa não faz milagre”.

A reportagem traz várias informações interessantes, mas vou me ater a este tema que considero vital, pois o que tenho visto é exatamente o contrário. Empresas a deriva a procura de um salvador a um custo irreal e na maioria das vezes desnecessário.

Empresas procuram por MBA’s, Phd’s, Doutorados, etc e não por profissionais com verdadeira competência para organizar, planejar, executar e dar retorno aos seus acionistas e isso é um grande engano. Apenas como ilustração dos 100 CEOs de melhor desempenho no mundo 72% não possuem MBA, mas conhecem profundamente o negócio onde atuam já que foram “criados” por ele. Não precisam perder meses de trabalho para aprender “onde fica o banheiro”. Já conhecem a cultura, os valores e principalmente as pessoas que irão produzir e gerar lucro e dividendos aos seus controladores.

As mesmas empresas se olhassem para os lados ou para baixo, veriam profissionais que possuem identidade com o negócio e que com investimento, incentivo, liberdade e atenção, foco, treinamento seriam os seus grandes executivos do futuro.

Onde está a área de Recursos Humanos destas empresas? Não existe! Recursos Humanos devem ter autonomia e liberdade para buscar e identificar internamente seus maiores talentos e não aplicando testes e questionários ultrapassados que não servem para absolutamente nada além de um estereótipo pré definido. Se o RH (GP, RP...) do negócio não funciona, nada funciona. Tudo depende diretamente de pessoas e não há nada no mundo que funcione sem a mão humana. 

Em resumo, o que nossas empresas ainda não enxergaram é que há sim necessidade de resultados imediatos, mas que só podem ser atingidos com ações de longo prazo.
Antes que alguns comecem a arrumar desculpas, o ranking possui NOVE brasileiros.



Autor: Arildo Ramos
Fonte: Matéria divulgada no site www.administradores.com.br

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