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terça-feira, 5 de março de 2013

Dez erros que devem ser evitados pelos recrutadores

A entrevista de emprego é um momento relativamente tenso para os candidatos. Mas, engana-se quem pensa que só eles cometem gafes. Os recrutadores também podem errar. 

 

Dez erros que devem ser evitados pelos recrutadores



“Por falta de preparo ou inexperiência em recrutamento, o entrevistador pode utilizar mal o tempo da entrevista. Esta não deve ser uma mera conversa. Tanto entrevistado quanto recrutador devem estar preparados para ir além das informações do currículo e entenderem o que é melhor para a empresa”, explica Cassio Quintao, sócio da PROFF Gente & Gestão.

O processo de seleção possui três etapas fundamentais: identificar as necessidades da empresa, traçar o perfil de quem ocupará a vaga e selecionar o profissional mais apropriado para a função. Uma seleção eficiente impacta na retenção do funcionário, reduzindo o índice de turn-over e melhorando os resultados da equipe.


Cassio destaca abaixo as falhas mais comuns dos recrutadores nos processos de seleção e como evitá-los:


1. Falar mais do que ouvir: o recrutador deve explicar quais serão as funções da vaga e como funciona a empresa. No entanto, deve oferecer ao candidato tempo suficiente para que ele possa expor os motivos pelo qual deseja trabalhar na empresa, justificar porque é qualificado para assumir o cargo e falar de experiências que teve e resultados que conquistou em posições ocupadas anteriormente. O recrutador que não deixa o candidato falar perde a oportunidade de conhecê-lo melhor;


2. Não ler o currículo antes da entrevista: o processo de triagem é essencial para otimizar o tempo do recrutador e evitar entrevistas desnecessárias. Além disso, assim como é importante que o candidato conheça a empresa, é de bom tom que esta conheça quem está selecionando. Tendo em mão as informações básicas da trajetória profissional e acadêmica do candidato, este não precisa repassá-las e pode conversar com o recrutador sobre como ele se vê na empresa e o que pretende trazer para ela;


3. Fazer perguntas/testes esdrúxulos: saber qual é o signo ou pedir para o candidato desenhar pode até satisfazer a curiosidade do recrutador, mas não vai mostrar se o profissional a ser contratado é capaz de trazer os resultados necessários para a empresa ou se conseguirá se relacionar bem com a equipe. Atenha-se aos fatos e qualidades profissionais do candidato;


4. Atrasar: organize-se para atender a todos os candidatos no horário marcado. Este não seria entrevistado com bons olhos se chegasse atrasado. A empresa que deixa o candidato esperando não será tratada com seriedade;


5. Não considerar funcionários da empresa para o cargo: o profissional que recebe uma proposta da própria empresa se sente valorizado. Além disso, ele já está familiarizado com os procedimentos da empresa e sua cultura, portanto, irá se adaptar melhor que uma pessoa “de fora”;


6. Fazer perguntas óbvias – e esperar respostas que digam muito sobre o candidato: todo profissional já teve que responder, pelo menos uma vez na vida, qual era seu defeito. Todo recrutador já ouviu a resposta ‘perfeccionismo’. Ambos saíram insatisfeitos, porque era uma pergunta óbvia, que merecia uma resposta à altura. O recrutador deve procurar por profissionais que tragam soluções e ideias e deve instigar o candidato a trazê-las desde o momento da seleção. Só assim saberá se ele está apto a ocupar a vaga;


7. Processos seletivos muito longos: é cansativo para o candidato e para o recrutador, além de caro para a empresa. Dependendo do perfil da vaga é preciso a criação de várias etapas para selecionar o profissional mais indicado para a empresa, no entanto, quanto mais gerencial for o cargo, mais objetivo deve ser o processo de seleção;


8. Não considerar as habilidades comportamentais: mais do que um currículo excepcional, é cada dia mais importante avaliar a habilidade do profissional de se relacionar com colegas e superiores. Saber inspirar a equipe e gerar um clima organizacional favorável é indispensável para um líder e essencial para a conquista de bons resultados;


9. Não pensar no longo prazo: a seleção do candidato deve ser feita de forma a imaginá-lo seguindo uma carreira na empresa. O índice de turn-over nas empresas brasileiras é alto, tanto que, o número de trabalhadores que está há mais de cinco anos na mesma empresa caiu de 41,9% em 2006 para 36,4%, em abril de 2012. Para evitar esse quadro, mais do que qualificado tecnicamente, o profissional selecionado deve estar alinhado à cultura da empresa e se sentir privilegiado por fazer parte da mesma;


10. Não usar as redes sociais: hoje em dia, o recrutador tem em mãos uma ferramenta que, se bem utilizada, pode traçar um perfil mais apurado do profissional. Como ele se relaciona com colegas, qual a extensão de sua rede de contatos, seus interesses e posicionamento em relação a temas importantes para a empresa, por exemplo, são algumas das características que nem sempre conseguimos avaliar numa entrevista ou dinâmica, mas que podem ser observadas na Internet.


O processo de seleção é uma etapa chave na retenção de talentos. Quando bem feito, o recrutamento influencia positivamente nos resultados conquistados pela empresa, no relacionamento da equipe e, como consequência, na retenção dos funcionários.


“O profissional que faz o que gosta e se relaciona bem com seus pares é mais produtivo. Por isso, é fundamental atentar se o perfil do contratado está alinhado ao da empresa e dedicar tempo e atenção ao processo de seleção. Evitando os erros citados acima, o recrutamento será mais eficiente”, conclui Cassio.



Fonte: PROFF Gente & Gestão
Matéria publicada no site do Conselho Federal de Administração

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