A Caixa Econômica Federal retificou informação que havia divulgado hoje (3) de manhã segundo a qual o volume de crédito imobiliário teria crescido 93% de janeiro a novembro deste ano. Segundo a Caixa, o percentual de fato foi de 68,7%, alcançando R$ 39,3 bilhões, volume que significa novo recorde.
Nas informações anteriores, a instituição tinha dito que, em igual período do ano passado, os recursos haviam atingido R$ 20,3 bilhões. Esse total, no entanto, era só o montante referente aos empréstimos com recursos próprios e, somando-se a outras fontes, o valor sobe para R$ 23,3 bilhões.
O movimento financeiro dos empréstimos superou em R$ 15,7 bilhões a previsão que a Caixa havia feito no início deste ano. Segundo a projeção do vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, o volume total em 2009 deverá passar de R$ 41 bilhões. Ele informou que 74% dos empréstimos habitacionais foram realizados pela Caixa.
Dos R$ 39,3 bilhões, R$ 11 bilhões referem-se a contratos do programa Minha Casa Minha Vida. Com os recursos totais, foram beneficiadas 756.507 famílias que puderam comprar a casa própria, 42% delas com renda de até cinco salários mínimos. O valor médio financiado foi de R$ 69 mil, informou a instituição.
De acordo com Hereda, o governo federal trabalha com o desafio de viabilizar o financiamento de 400 mil moradias para a faixa de renda de até três salários mínimos até o final deste ano. Ele observou que, diferentemente do que era esperado, a crise financeira internacional não afetou os negócios na instituição, com resultados que mostraram existir no país um clima de confiança na economia. Hereda salientou, porém, que a Caixa teve de “carregar nas costas“ a demanda não atendida pelos demais bancos por conta da retração do crédito.
Para Hereda, 2009 “foi um ano bom” e, com a volta gradual dos bancos da rede privada, 2010 pode ter um expressivo crescimento. Com base em dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliários de Poupança (Abecip), disse ele, há projeções de crescimento em 25% com os recursos da poupança. Para o programa Minha Casa Minha Vida, está prevista a aplicação de R$ 40 bilhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Jorge Hereda lembrou que, ao longo do ano, a Caixa revisou três vezes a meta de crescimento, passando da inicial, de R$ 27 bilhões, para R$ 30 bilhões e R$ 38 bilhões e agora para R$ 41 bilhões.
De janeiro a novembro, foram ampliadas todas as modalidades de empréstimos na instituição. Com recursos do FGTS foram R$ 14,9 bilhões (46% acima do mesmo período de 2008), que permitiram o atendimento de 245.229 famílias. Com recursos próprios, que atingiram R$ 20,3 bilhões, a Caixa financiou a compra de 412.327 unidades.
Até o último dia 30, a Caixa tinha recebido 2.763 propostas do programa Minha Casa Minha Vida, lançado em 13 de abril deste ano, o que equivale a 567 mil moradias. Desse total, 322.300 são para a faixa de renda de até três salários mínimos; 138 mil para ganhos de três a seis salários e 106,7 mil para quem recebe de seis a dez salários.
Edição: Nádia Franco
Nas informações anteriores, a instituição tinha dito que, em igual período do ano passado, os recursos haviam atingido R$ 20,3 bilhões. Esse total, no entanto, era só o montante referente aos empréstimos com recursos próprios e, somando-se a outras fontes, o valor sobe para R$ 23,3 bilhões.
O movimento financeiro dos empréstimos superou em R$ 15,7 bilhões a previsão que a Caixa havia feito no início deste ano. Segundo a projeção do vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, o volume total em 2009 deverá passar de R$ 41 bilhões. Ele informou que 74% dos empréstimos habitacionais foram realizados pela Caixa.
Dos R$ 39,3 bilhões, R$ 11 bilhões referem-se a contratos do programa Minha Casa Minha Vida. Com os recursos totais, foram beneficiadas 756.507 famílias que puderam comprar a casa própria, 42% delas com renda de até cinco salários mínimos. O valor médio financiado foi de R$ 69 mil, informou a instituição.
De acordo com Hereda, o governo federal trabalha com o desafio de viabilizar o financiamento de 400 mil moradias para a faixa de renda de até três salários mínimos até o final deste ano. Ele observou que, diferentemente do que era esperado, a crise financeira internacional não afetou os negócios na instituição, com resultados que mostraram existir no país um clima de confiança na economia. Hereda salientou, porém, que a Caixa teve de “carregar nas costas“ a demanda não atendida pelos demais bancos por conta da retração do crédito.
Para Hereda, 2009 “foi um ano bom” e, com a volta gradual dos bancos da rede privada, 2010 pode ter um expressivo crescimento. Com base em dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliários de Poupança (Abecip), disse ele, há projeções de crescimento em 25% com os recursos da poupança. Para o programa Minha Casa Minha Vida, está prevista a aplicação de R$ 40 bilhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Jorge Hereda lembrou que, ao longo do ano, a Caixa revisou três vezes a meta de crescimento, passando da inicial, de R$ 27 bilhões, para R$ 30 bilhões e R$ 38 bilhões e agora para R$ 41 bilhões.
De janeiro a novembro, foram ampliadas todas as modalidades de empréstimos na instituição. Com recursos do FGTS foram R$ 14,9 bilhões (46% acima do mesmo período de 2008), que permitiram o atendimento de 245.229 famílias. Com recursos próprios, que atingiram R$ 20,3 bilhões, a Caixa financiou a compra de 412.327 unidades.
Até o último dia 30, a Caixa tinha recebido 2.763 propostas do programa Minha Casa Minha Vida, lançado em 13 de abril deste ano, o que equivale a 567 mil moradias. Desse total, 322.300 são para a faixa de renda de até três salários mínimos; 138 mil para ganhos de três a seis salários e 106,7 mil para quem recebe de seis a dez salários.
Edição: Nádia Franco
Marli Moreira Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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