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sábado, 31 de março de 2012

Liderança, a arte de se relacionar

Por Soeli de Oliveira*
Nossa sociedade é infestada de gerentes, chefes, encarregados, supervisores, capatazes e até feitores. Milhares sonham em ser líderes, mas poucos alcançam este objetivo. Isto porque não nascemos líderes, precisamos nos tornar. No universo em movimento em que vivemos, o que não cresce, atrofia. Ficar limitado apenas ao sonho ou desejo não leva ninguém a lugar algum – é preciso ação. A vida é bela, mas é breve e quem não sabe onde está e nem para onde vai, consequentemente passa a existência perdido.
O ser humano nasce com um potencial fantástico, porém o que uma pessoa pode ser ela precisa se tornar. Antes de sermos líderes de outros, temos de ser de nós mesmos, para assim desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para exercer com maestria o papel de liderança.
Liderança, a arte de se relacionar
É muito diferente a conduta de um chefe e de um líder:
– O líder aconselha, o chefe determina.
– O líder inspira entusiasmo, o chefe impõe pelo medo.
– O líder diz “nós”, o chefe diz “eu”.
– O líder foca nas pessoas, o chefe nas tarefas.
– O líder contempla o futuro, o chefe o passado.
– O líder eleva cada colaborador a líder no que faz, o chefe centraliza as decisões.
– O líder se preocupa com a missão, valores e pessoas; o chefe com resultados imediatos e aparentes.
Ser líder requer conhecimento de si mesmo, da equipe e do negócio. O primeiro check-up e adequação a ser feita é com relação à pessoa do líder. Isto envolve a imagem, postura, aparência, crenças, hábitos e energia; e também aprimoramento, conhecimento, entender de gente e de relacionamento.
O segundo ckeck-up  diz respeito à equipe: sua imagem, postura, aparência, crenças, hábitos, perfis, gostos, preferências e interesses. O terceiro é relacionado ao negócio e envolve os níveis de paixão, afinidade, conhecimento, crenças, envolvimento, história, cultura, filosofia, regras do jogo, benefícios e processos da instituição.
Para ser líder, além da competência técnica é preciso entender de gente. James Hunter, autor do famoso best-seller “O Monge e o Executivo”, define liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Atingir estes objetivos requer uma boa capacidade de relacionamento e de comunicação.
Relacionamento implica em entender de pessoas e saber se comunicar. Especialistas afirmam, a partir de pesquisas, que 86% das demissões de gestores têm como causa a falta de competência pessoal e não de competências técnicas. Já a comunicação é a capacidade de se fazer entender. Para isso, é fundamental falar na linguagem dos ouvintes, pois a responsabilidade de se fazer entender é de quem comunica. Comunicação não é o que se diz, é o que a outra parte entende. Quem pensa que precisa ler o dicionário para ser um bom comunicador está redondamente enganado, pois comunicação é 7% palavras, 38% tom de voz e 55% fisiologia (linguagem corporal).
Liderar envolve mudança. O papel do líder numa instituição é levar a empresa, departamento ou setor, de um ponto “A” para um ponto “B”. Isto é, partir de um estado atual e chegar a um estado desejado. Para isto, muito contribui o desenvolvimento das capacidades de organização e planejamento. Fatores como objetivos, metas, mudanças, recursos, ferramentas e processos fazem parte da rotina de um bom gerente.
Só é líder eficaz quem atinge os resultados desejados. Uma empresa somente consegue pagar as suas contas e investir se obtém resultados, e não com as boas intenções ou justificativas esfarrapadas dos que têm a responsabilidade de comandar.
Líder que é líder de verdade, quando atinge os objetivos divide os méritos com a equipe, e quando fracassa assume inteira responsabilidade.
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*Soeli de Oliveira é consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail:soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.

Fonte: Matéria divulgada no site http://www.sobreadministracao.com/

Declaração conjunta ou separada?

Na hora de prestar contas ao Leão, o casal precisa colocar na ponta do lápis todos os rendimentos (tributáveis e isentos) e as despesas para decidir se é melhor declarar junto ou se cada um deve fazer sua declaração separadamente. Preparamos um passo a passo para o contribuinte verificar qual a melhor opção.  O principal risco de somente um dos dois declarar e incluir o outro como dependente é mudar de faixa de tributação. Com isso, os dois pagarão mais imposto. Por isso, a primeira medida deve ser somar as rendas tributáveis de ambos e verificar na tabela anual do IR se a faixa de alíquota se mantém.
Atenção redobrada para a inclusão de filhos dependentes com rendas tributáveis, pois todos os bens e rendimentos serão somados e podem aumentar ainda mais o IR a ser pago.  No entanto, se um dos dois no casal tiver renda isenta e muitas despesas dedutíveis, a tendência é ser vantajoso declarar junto. Isso porque a renda do contribuinte isento (que pode ser, por exemplo, fruto de uma doação) não será somada para a aplicação da tabela do IR, mas, por outro lado, suas despesas poderão ser utilizadas para diminuir o imposto a pagar.
A dedução das despesas médicas não é limitada pela Receita.  Os casais que optarem por declarar separadamente devem ficar atentos também à inclusão de bens comprados após o casamento, pois somente um deles deverá informar o imóvel ou veículo, por exemplo. Essa regra vale mesmo que o bem esteja no nome do outro.
Fonte: Jornal do Comércio do RS

Salário médio mundial é R$ 2,7 mil, segundo OIT

Da BBC Brasil

Uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu que o salário médio mundial é US$ 1.480 (R$ 2,7 mil). Trata-se de um valor aproximado, baseado em dados de 72 países, que não incluem algumas das nações mais pobres do mundo. Todos os números são ajustados para refletir variações no custo de vida de um país para outro e se referem apenas a trabalhadores assalariados e não a autônomos ou pessoas que vivem com a renda de benefícios sociais.
Dentro da lista de 72 países, o Brasil encontra-se na 51ª posição, com um salário médio de US$ 778 (R$ 1,4 mil). Os cinco primeiros lugares são ocupados por Luxemburgo, Noruega, Áustria, EUA e Reino Unido. Dentre os latino-americanos, Argentina (40), Chile (43) e Panamá (49) estão a frente do Brasil.
Os pesquisadores da OIT chegaram a este número, basicamente, dividindo o valor total da receita mundial, que está em US$ 70 trilhões (R$ 127 trilhões) por ano, pelo número de pessoas no planeta (7 bilhões). A média de rendimentos anuais estaria em cerca de US$ 10 mil (R$ 18 mil) por pessoa por ano.
Mas nem todos têm o mesmo salário e, dentre a população mundial, muitos estão fora da força de trabalho. Complexo, o cálculo do salário médio mundial tem sido parte de um projeto da OIT, que é ligada às Nações Unidas, e esta é a primeira vez que as cifras, que traz dados coletados em 2009, são divulgadas.
Outro fator importante é o câmbio. A moeda utilizada pelos economistas da ONU não é o dólar normal, mas sim dólares de Paridade de Poder de Compra (PPC). Essencialmente, o dólar PPC leva em consideração as variações de custo de vida em diferentes países. Ou seja, o estudo avalia quanto uma pessoa pode comprar com US$ 1 em diferentes realidades econômicas para se ter uma base de comparação.
Embora o valor de R$ 2,7 mil mensais (cerca de R$ 137 por dia) possa parecer alto, os responsáveis pelo estudo alertam que, na prática, o salário médio mundial ainda é muito baixo. Mais de um terço da população do planeta ainda vive com menos de US$ 2 (R$ 3,6 por dia) – abaixo da linha de pobreza. Em um país como o Tajiquistão, por exemplo, o salário médio anual, e não mensal, é US$ 2,7 mil (R$ 4,9 mil).
Os R$ 2,7 mil mensais e R$ 32 mil anuais estão abaixo dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, onde a média salarial é de R$ 5,4 mil por mês e R$ 67 mil por ano.
"(A pesquisa) revela um pouco sobre a qualidade de vida das classes médias. Diz como as pessoas estão no fim do mês, dá uma ideia de como elas vivem – quantas vezes podem sair, onde podem comprar, onde podem viver, que tipo de aluguel podem pagar. E isso é o mais interessante, em contraste com o PIB per capita, que é uma noção muito mais abstrata", disse o economista Patrick Belser, da OIT.
"O que mostra, também, é que a média salarial ainda é muito baixa, e que, portanto, o nível de desenvolvimento econômico mundial ainda é, de fato, muito baixo, apesar da abundância financeira que vemos em alguns lugares", conclui.

Negociação: uma competência essencial para líderes e administradores

Não resta a menor dúvida de que a sinergia organizacional e o sucesso de um líder e de um administrador dependem, e muito, da capacidade de negociar

Por José Augusto Wanderley, www.administradores.com.br

Umas das competências mais importantes para o sucesso, tanto pessoal como profissional, é a negociação. Isto porque negociamos o tempo inteiro, e há até quem diga que chega a ser por volta de oitenta por cento do nosso tempo. São negociações gerenciais, associações, fusões, joint ventures, vendas, compras e mais uma infinidade de coisas. E o número de negociações internas em uma empresa é incontável. Assim, não resta a menor dúvida de que a sinergia organizacional e o sucesso de um líder e de um administrador dependem, e muito, da capacidade de negociar.

Se você quiser se tornar um bom negociador, é essencial ter consciência da importância da negociação e que, portanto, vale a pena investir no desenvolvimento desta competência. Outro ponto relevante é que negociação é uma competência cognitivo comportamental. Assim, embora o saber, ou, isto é, o conhecimento, seja muito importante, isto só não basta. É preciso que este saber se transforme em comportamentos efetivos. Aqui vamos tratar destes dois pontos: o saber e os comportamentos.

A primeira coisa com relação ao saber é que existem duas formas básicas de negociação, que são a barganha de propostas e a solução de problemas, e cada uma destas formas pode ser a mais adequada, conforme a situação e contexto. Assim, as negociações internas em uma empresa devem ser conduzidas na base da soluções de problemas. Esta é a forma mais provável de se chegar ao ganha/ganha. Caso as negociações internas sejam conduzidas na base da barganha de propostas, o resultado mais provável é o perde/perde, ou então soluções de resultado acomodado. O objetivo da solução de problemas é chegar a acordos que atendam aos interesses das partes, mas que ao mesmo tempo tenham alta qualidade. Assim, só é possível a tão almejada sinergia numa empresa, caso as negociações internas sejam conduzidas na base da solução de problemas. E este deve ser um objetivo de qualquer trabalho de desenvolvimento organizacional: construir uma cultura em que as negociações internas sejam conduzidas na base da solução de problemas.

Agora pergunte a um comprador de supermercado se ele negocia na base da solução de problemas? A resposta será um sonoro não. Os compradores de supermercado negociam na base da barganha de propostas agressiva. Existem duas formas de barganha: a agressiva e a suave. O objetivo de qualquer barganha é obter o máximo de concessões da outra parte. Na barganha agressiva não há preocupação com o relacionamento com o outro lado. Já na barganha suave é muito importante este relacionamento com o outro lado. As pessoas que compram e vendem automóveis novos ou usados, costuma negociar na base da barganha suave. Assim, quando você vende o seu automóvel, ele é usado. Quando é vendido passa a ser seminovo.

Além de conhecer as duas formas de negociação, é preciso saber se preparar muito bem, isto porque, a maioria das negociações é ganha ou perdida em função da qualidade da preparação. Para que você possa preparar muito melhor, desenvolvi um modelo chamado de Matriz de Preparação. É um modelo único e é baseado em 3 posições perceptivas , minha do outro e de um observador neutro e 3 conjunto de possibilidades, otimista, provável e pessimista. Devemos sempre levar em conta que a Lei de Murphy existe. Assim esteja preparado para o que der e vier.

Para que você tenha uma noção global de tudo o que está sempre presente em toda e qualquer negociação, desenvolvi o MIN – Modelo Integrado de Negociação. Existem 5 áreas fundamentais: (1) Conhecimento do Negócio; (2) Três Cenários; (3) Processo – etapas, estratégias e táticas de informação, tempo e poder, formas de fazer concessões e superação de impasses; (4) Relacionamento Interpessoal – comunicação e como negociar com cada um dos 4 estilos de negociação; (5) Realidade Interna dos Negociadores. Estas 5 áreas são fundamentais, mas a área decisiva é a da Realidade Interna dos Negociadores. E esta área tem a ver com os comportamentos efetivamente realizados. Assim, não basta apenas ser competente. É preciso agir com competência e o caso mais emblemático deste ponto foi o comportamento do jogador Zidane, na Copa do Mundo de 2006. Vejamos bem: Zidane era competente, tanto assim que havia sido considerado o melhor jogador de futebol do mundo por 2 ou 3 oportunidades. Estava motivado e tinha um grande sonho: ser campeão do mundo na sua última Copa como atleta. Apesar disto tudo, agiu de forma equivocada. Por que? Por ter entrado em estado mental e emocional fraco de recursos. Assim, não adianta sonhar, ter competência e estar motivado quando se entra em estado mental e emocional fraco de recursos. Portanto, saber eliciar estados mentais e emocionais ricos de recursos é um dos pontos fundamentais para qualquer negociador. E deve ser entendido que existem três tipos de competências: a necessária ou exigida para se fazer bem o que tem que ser feito, a desenvolvida através do treinamento e a acessada, ou seja, aquela se utiliza efetivamente nos momentos de tensão, estresse e adversidade. E saber enfrentar adversidade é um dos pontos fundamentais, não apenas em negociação, mas também em qualquer área da vida. Paul Stoltz, um especialista no assunto, constatou que enfrentamos pelo menos 23 adversidades diariamente e, a maioria das pessoas, costuma ter comportamentos bastante inadequados nestas situações.

Nesta mesma linha, outro ponto fundamental é o de como se adquire competência. Para se ter competência é preciso treinar muito. Sem muito treino, nada feito. Basta ver o exemplo do Oscar, o maior cestinha de basquete de todos os tempos. Oscar, sempre treinou e muito. Depois dos treinos oficiais, Oscar permanecia na quadra treinando arremessos de todos os pontos e distâncias. Segundo uma pesquisa neste sentido, por exemplo, os melhores alunos da melhor escola de violino de Berlin, aqueles que teriam futuro como músicos, haviam treinado 10 mil horas. Aqueles que, com certeza, não tocariam nas melhores orquestras, haviam treinado 7 mil horas. E isto faz a diferença.

Assim, se você quiser ter uma carreira de sucesso lembre-se: negociação é uma competência fundamental e esteja preparado para todos os tipos de situações e contextos pois, afinal de contas, mar tranquilo não faz bom marinheiro. Muitas vezes, as melhores oportunidades vêm escondidas sob a capa das maiores dificuldades.

José Augusto Wanderley é Consultor em Negociação e Liderança e autor do livro Negociação Total, Ed. Gente 16ª Ed. www.jawanderley.pro.br

Fonte: www.administradores.com.br

Fechar uma empresa pode ficar mais fácil

Se começar um negócio no Brasil é caro e demorado, fechar uma empresa pode ser muito pior. Quem quer encerrar as atividades de uma companhia pode esperar até 4 anos, segundo dados do Banco Mundial. É muito tempo. Na América Latina, a demora fica em 3,3 anos e na Colômbia, em apenas 1 ano. Além disso, o custo pode chegar a R$ 5 mil. Essa situação desencoraja o empreendedorismo, reduz o crescimento econômico e gera menos emprego. Mas com duas medidas simples, o Brasil pode melhorar o processo de fechamento das empresas e seguir os passos da Colômbia. Os colombianos têm o melhor ambiente para negócios na América Latina, segundo um relatório do Banco Mundial.

Soluções

O primeiro passo a ser dado é garantir mais clareza e transparência nas etapas de fechamento de uma empresa. “Não há nitidez sobre quais são as etapas e em que ordem elas devem ser executadas, isso gera mais custos e desperdício de tempo”, diz Júlia Nicolau, especialista em competitividade industrial e investimentos da Firjan.

A segunda medida para acelerar esse processo é a unificação e informatização. Algumas cidades como Curitiba já têm um sistema informatizado, mas não é regra no país. Com essas ações, o tempo gasto para encerrar uma atividade poderia ser reduzido pela metade.

Para fechar uma companhia é preciso elaborar o distrato social, que é a formalização do fim da empresa. Depois, é preciso verificar se há débitos previdenciários, obter um certificado de regularidade do fundo de garantia por tempo de serviço, efetuar a baixa da empresa no banco de dados da prefeitura para evitar a cobrança de impostos e conseguir certidões do Ministério da Fazenda informando que ela recolheu todos os tributos.

Ainda é necessário arquivar os documentos na junta comercial e proceder a baixa do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Além de trabalhoso, esse processo é caro. Contadores costumam cobrar entre R$ 2 mil e R$ 5 mil para realizar esse trabalho, sem incluir as taxas de emissão de certidões.

“É por isso que muitas pessoas deixam as empresas inativas, sem nenhuma alteração de contrato ou capital social. Depois de 10 anos, as Juntas Comerciais consideram que as atividades das empresas estão encerradas”, diz Valdir Pietrobon, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon). No país, há pelo menos 2,5 milhões de empresas consideradas inativas pela Receita Federal e 1 milhão delas são encerradas todos os anos.

DÉBITOS

Atrasos provocam inatividade

Um dos fatores que elevam muitas pessoas a postergar o fechamento de uma empresa são os débitos. A companhia deve ter realizado o recolhimento de todas as contribuições junto à previdência social antes de encerrar as atividades. Já com a Receita Federal a empresa precisa ter pago o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, o PIS, Cofins e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

“O problema é que quando alguém decide encerrar as atividades de uma empresa é porque ela não deu lucro e, provavelmente, todos os recursos dos donos já foram exauridos para tentar fazer a companhia prosperar”, diz Bruno Quick, gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional. Fica difícil pagar todos os débitos para regularizar a situação da empresa.

A lei determina que nesses casos as obrigações financeiras sejam transferidas para o dono como pessoa física para que o processo de encerramento da empresa seja concluído. “Os sócios também podem ser incluídos como devedores solidários”, diz Verlânio Soares Pinheiro, vice-presidente do conselho da micro e pequena empresa da Associação Comercial de Belo Horizonte. Para fugir do pagamento desses débitos, os donos preferem deixar as companhias inativas e abrir outros negócios.


Fonte: Brasil Econômico
Matéria divulgada no site Jornal Contábil

Dívida líquida do setor público chega a R$ 1,5 trilhão em fevereiro

Daniel Lima

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,563 trilhão, em fevereiro. Esse resultado representa 37,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), uma elevação de 0,3 ponto percentual em relação a janeiro de 2012.

A dívida líquida do setor público é um balanço de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais e das empresas estatais.

Outro indicador fiscal divulgado pelo BC é a dívida bruta do Governo Geral (governos federal, estaduais e municipais e Previdência Social), muito utilizado para fazer comparações com outros países. Essa dívida alcançou R$ 2,322 trilhões, o que representou 55,7% do PIB, em fevereiro, uma elevação de 0,9 ponto percentual em relação ao mês anterior.

Edição: Lílian Beraldo


Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 29 de março de 2012

Excelência em atendimento é tornar-se inesquecível para o seu cliente

Excelência em atendimento é tornar-se inesquecível para o seu cliente

A definição é de Alexandre Luzzi Las Casas, professor titular de marketing da PUC-SP. Segundo ele, é preciso superar a concorrência e a expectativa do consumidor.


Para assistir ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:


Fonte: CBN Mundo Corporativo

Gestão e liderança de pessoas na prática

No primeiro e-Talk de 2012 em São Paulo com o tema “Alcançando resultados com as pessoas certas”, Sérgio Saraiva, Presidente da Giroflex-Forma, apresenta de maneira didática a evolução no processo de implementação de cultura organizacional na Giroflex.

Ao longo do vídeo, você conhece como algumas ferramentas podem auxiliar a conciliar a Cultura da organização nos momentos de crescimento, de fusão e aquisição, de modificações estratégicas, etc.

Para assistir ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:


Fonte: www.endeavor.org.br

Declaração de Imposto de Renda

Regras Gerais para Declaração de Imposto de Renda 2012, referente aos usos de Pessoa Física e sobre a doação Estatuto da Criança. Entrevistada: Roseli Fabrin, Auditora Fiscal da Receita Federal


Para assistir ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:


Fonte: Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina

Entenda a diferença entre Coaching e Mentoring

Atualmente profissionais buscam aperfeiçoamento em suas áreas, porém muitas vezes cursos de especialização não são o suficiente para o profissional se sentir satisfeito e atender as necessidades, tanto dele quanto da empresa que atua.

Existem alguns métodos que auxiliam profissionais alcançarem suas metas e melhorar sua performance, como é o caso do Coaching e o Mentoring. Você sabe qual a diferença entre Coaching e Mentoring?

"O Coaching consiste no desenvolvimento da capacidade e habilidade de cada um", afirma o Master Coach José Roberto Marques, Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.

O processo é conduzido por um Coach, profissional credenciado e certificado para exercer tal função, em sessões que levam o indivíduo ou o grupo a atingir metas e objetivos, desenvolvendo a capacidade e despertando o potencial infinito que existe em cada um.

No treinamento de Coaching o profissional será auxiliado a planejar, estabelecer metas, e prazos em busca de objetivos e resultados desejados tanto dele quanto da empresa. "Ele sairá do estado atual para o desejado, entrará num processo de evolução contínua, em busca dos resultados desejados", ressalta José Roberto.

Já o mentoring é um tipo de orientação, onde um profissional mais velho, mais experiente, orienta os jovens. "No mentoring a condução é feita por um especialista em determinada área que dará instruções, dentro de sua experiência, aos mais jovens, visando crescimento profissional", explica o presidente do IBC.

Neste processo não é estabelecido prazos, pois a condução é feita conforme a evolução do profissional que contrata o serviço.

Os dois processos visam o aperfeiçoamento, no mentoring mais voltado para a área profissional, o Coaching alinhando vida pessoal com profissional. Em ambos buscando resultados satisfatórios.

Fonte: www.administradores.com.br

Imposto de Renda, Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples

Imposto de Renda, Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples (incluindo procedimentos fiscais e contábeis para encerramento do ano-calendário de 2011)

20ª Edição. Brasília, CFC: dezembro, 2011.


Para ter acesso a publicação clic na figura acima ou no link abaixo:


Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul

Tributação Sobre o Comércio Exterior


Para assistir ao vídeo acima clic na figura acima ou no link abaixo:


Fonte: http://www.youtube.com/user/provafinal

Déficit da Previdência cresce 47% em fevereiro, na comparação com mesmo mês de 2011

Roberta Lopes

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Previdência Social apresentou um déficit de R$ 5,1 bilhões em fevereiro, segundo dados divulgados hoje (29) pelo Ministério da Previdência Social. O valor é 70,5% superior ao de janeiro e 47,1% maior do que o registrado em fevereiro de 2011.

De acordo com a pasta, no mês passado, houve uma queda na arrecadação por causa da prorrogação do prazo de pagamento do Simples Nacional e dos tributos do Empreendedor Individual. Com isso, a arrecadação em fevereiro ficou em R$ 18,8 bilhões, uma queda de 4,4% na comparação com janeiro.

As despesas somaram R$ 23,9 bilhões, um aumento de 5,5% em relação ao mês anterior. A elevação decorre do crescimento do número de benefícios e do reajuste concedido aos segurados.

No ano, a Previdência acumula um déficit de R$ 8,16 bilhões, com arrecadação de R$ 38,47 bilhões e despesas de R$ 46,63 bilhões.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Empresas tributadas pelo lucro real têm novidades, mas devem “arrumar a casa”

*Marcio Gomes, da UNIONE

Recentemente, o Diário Oficial da União noticiou uma relevante novidade para as empresas tributadas pelo regime de Lucro Real: a prorrogação da obrigatoriedade de entrega do e-Lalur por mais dois anos (Instrução normativa 1249/2012), uma vez que apenas os fatos contábeis a partir do ano de 2013 estarão obrigados à entrega. Se levarmos em consideração o prazo de obrigatoriedade original (2009), a prorrogação já chega a três anos. Mas, já era esperada uma nova prorrogação, haja vista que essa obrigação acessória integrante do projeto SPED praticamente não caminhou no último ano.
Espera-se que, no início do segundo semestre deste ano, o projeto piloto de Homologação esteja funcionando integralmente. Trata-se de um passo imprescindível para que seja finalizado o leiaute e para que a própria RFB dirima algumas dúvidas. Ao contrário de outras obrigações acessórias com análises diretas, a dedutibilidade de despesas – objeto do Lalur – é um tema mais interpretativo e complexo. Tal complexidade, somada à necessidade de aplicação de técnica tributária analítica no preenchimento da obrigação, certamente é um fator dificultador a mais para que a obrigação acessória digital já tivesse um leiaute neste momento. Mas, sem dúvida alguma, a partir da entrega efetiva do e-Lalur a empresa ficará desobrigada à escrituração e manutenção do Lalur nos termos da IN SRF 28/78.
Importante salientar, ainda, com relação aos ajustes efetuados na apuração do lucro real, que não há definição no âmbito da Receita Federal do Brasil quanto ao objeto de informação do e-Lalur e quanto a uma possível obrigação acessória específica para substituir o FCONT. Há correntes que defendem a criação do LAC (Livro de Acompanhamento das Convergências). Como vale o que está escrito, o que temos de concreto até o presente momento é a redação da IN 989/09, que em seu artigo terceiro, incisos V e VI, trata esses ajustes como obrigatórios a serem informados no e-Lalur.
A postura das empresas – que, por sua vez, seguem a postura de seus contabilistas e tributaristas – ainda é bastante díspar em relação a essa nova obrigação acessória, da qual temos conhecimento – importante repetir – desde o final de 2009. Este é um momento único, portanto, para rever os conceitos de dedutibilidade aplicados às nossas despesas, bem como analisar se o regime de competência vem sendo regiamente respeitado em relação às receitas.
A adoção do Plano de Contas Referencial certamente já foi realizada, uma vez que ele já foi incluído no FCONT. Mas, será que não vale a pena uma nova revisão por medida de segurança? Sabemos que em muitas empresas os livros do Lalur estão no armário da contabilidade – perfeitamente escriturados, mas nunca foram objeto de fiscalização. A partir da entrega do e-Lalur, esse cenário fica para trás. Daí a importância de se aproveitar o momento para rever procedimentos e interpretações, promovendo uma multiplicação do conhecimento e da técnica contábil dentro do departamento.
Estamos tratando aqui do que há de mais importante na relação fisco-contribuinte: a base tributária para aplicação do IRPJ e da CSLL, bem como a formação da base acumulada (se negativa) e dos valores que seguramente vão impactar os resultados futuros. Tudo o que a empresa comprou, produziu, vendeu, investiu… Enfim, tudo tem como resultado tributário o Livro de Apuração do Lucro Real e nele está retratado. Sem relativizar a importância de nenhuma outra obrigação acessória, esta é a mais nobre de todas.
O momento é ideal para ir mais além, recorrendo ao departamento de Tecnologia da Informação para melhorar a base de apuração (aquilo que chamamos de papéis de trabalho) em alguns pontos nevrálgicos e que agora serão de total conhecimento do fisc, a saber:
1. Variação cambial: Empresas que são coligadas de grupos estrangeiros, que utilizam muitos componentes importados em sua produção, ou vendem em grandes volumes para o exterior, registram grande impacto na apuração do lucro real dos eventos de variação cambial. Por isso, é importante avaliar criteriosamente a base de composição desses valores e checar se as informações apuradas são suficientes para demonstrar de forma clara ao fisco a correção da aplicação do conceito de adição/exclusão da variação não realizada e o movimento inverso da realizada. Sempre que houver dúvidas, é importante melhorar.
2. Preços de transferência: Empresas enquadradas no tópico de variação cambial provavelmente também estarão obrigadas aos ajustes dos preços de transferência. Trata-se de uma tarefa terceirizada em algumas empresas, mas, mesmo nesses casos, a correta apuração e a confiabilidade do resultado dependem da qualidade da base de dados. Isso exige uma avaliação criteriosa acerca da rotina da empresa, lembrando que, a partir do momento da entrega do e-Lalur, a RFB terá dados suficientes para validar o cálculo de preços de transferência.
Em suma, ainda há muito que ponderar sobre esse tema, mas o essencial é acompanhar de perto os movimentos da Receita Federal em torno do e-Lalur e eventuais novidades em relação à forma de reporte dos ajustes de convergência – sempre sem perder o foco principal, que são os procedimentos internos.
É imperativo haver a convicção de que principalmente as áreas Fiscal, Tributária, Contábil e de Tecnologia da Informação estejam absolutamente seguras da qualidade e confiabilidade da base tributária e de todo o levantamento e histórico de documentos, planilhas e conceitualização para a mensuração da base tributária. Quando tudo está em consonância, a forma de envio eletrônica é encarada como uma mudança suave.

*Marcio Gomes é consultor da UNIONE (www.unione.com.br), empresa que atua nacional e internacionalmente na área de TI, atendendo cerca de 180 clientes ativos – de uma carteira com mais de 600 instituições de médio e grande porte já atendidas. Com sede em Alphaville (Barueri, SP), a empresa tem forte presença no setor de serviços, telecomunicações, varejo, mercado financeiro, mineração, indústria de processos, de manufatura discreta, alimentícia e farmacêutica.

Fonte: Matéria divulgada no Jornal Contábil

segunda-feira, 26 de março de 2012

Governo prorroga desoneração do IPI da linha branca e reduz imposto para outros setores

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (26) a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os eletrodomésticos da linha branca. A desoneração estava em vigor desde janeiro e acabaria no final deste mês. O benefício foi prorrogado por três meses, até o final de junho.

O ministro também retirou o IPI para a linha de móveis por três meses, até então o imposto era 5%. Segundo Mantega, uma edição extra do Diário Oficial da União colocará a medida em vigor ainda hoje. As desonerações atingem também os revestimentos laminados, que tiveram a alíquota do imposto zerada, luminárias e lustres que passou de 15% para 5%, e os papéis de parede, de 20% para 10%.

O Ministério da Fazenda prevê que o governo deixará de arrecadar R$ 489 milhões com as desonerações. Em contrapartida, os setores beneficiados não poderão demitir trabalhadores. Segundo Mantega, as medidas são para reativar a economia que já apresenta sinais de recuparação.

Depois do anúncio, o ministro foi para uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias de Estado de São Paulo (Fiesp).

Edição: Rivadavia Severo

Fonte: Agência Brasil

domingo, 25 de março de 2012

Brasil é o pior para negócios, segundo ranking

Folha de S.Paulo

Em levantamento da Bloomberg, país aparece em 50º lugar, atrás de Rússia e Índia

O Brasil tem o pior ambiente para negócios entre 50 mercados avaliados por um índice da Bloomberg.
A posição de cada um é determinada pelo desempenho do país, de 0 a 100%, em seis quesitos: integração econômica [ao mercado global], custos para abrir uma empresa, de mão de obra, logística, custos "menos tangíveis" (como relativos à corrupção) e a base de consumidores.
Ponderando os resultados, o Brasil teve índice total de 35,5%, ficando em 50º lugar, atrás de outros emergentes como China (19º lugar e 40,6%), África do Sul (25º e 39,1%), Rússia (48º e 36,1%) e Índia (49ª posição e 35,9%).
Em primeiro no ranking aparece Hong Kong (com 49%), seguido por Holanda (48,3%), EUA (46,9%) e Reino Unido (45,7%).
De acordo com a Bloomberg, a liderança de Hong Kong, com 7 milhões de habitantes, deve-se à política de livre mercado e às baixas taxas impostas às empresas.
Além disso, ressalta a agência, é uma porta de entrada para a nação mais populosa do mundo, a China.
A Bloomberg destacou ainda que a reputação de ser livre de corrupção contribuiu para que Hong Kong se destacasse da China e que suas ligações com a economia mundial têm permitido que o local sirva como um centro para o uso internacional do yuan, moeda chinesa.
A Bloomberg ressalta, no entanto, que o líder do ranking ainda enfrenta desafios. É, por exemplo, o endereço asiático com maior disparidade salarial e com grande descontentamento quanto às baixas remunerações.
BANCO MUNDIAL
As dificuldades no ambiente de negócios brasileiro também aparecem em dados do Banco Mundial. De acordo com a instituição, o tempo para abrir uma empresa no Brasil encolheu 20% nos últimos cinco anos, mas segue entre os maiores do mundo.
Os atuais 119 dias de processo já foram 152 em 2007. Apesar da melhora, somente quatro países exigem hoje mais paciência dos futuros empresários: Guiné Equatorial (137 dias), Venezuela (141), República do Congo (160) e Suriname (694 dias).
A burocracia empurra o Brasil para o 179º lugar no ranking global, que reúne dados de 183 países.
E em último entre os emergentes chamados Brics, grupo que inclui ainda Índia (29 dias), Rússia (30), China (38) e África do Sul (19 dias).

Fonte: Matéria divulgada no site da Fenacon

sábado, 24 de março de 2012

Empresário Simples e EIRELI

Direito Empresarial - Empresário Simples e EIRELI

Programa Prova Final da Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes - LFG apresenta no Curso de Direito Empresarial uma exposição do tema 'Empresário Simples e EIRELI', apresentado pelo professor Alessandro Sanchez.

Para assistir ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:

  • http://www.youtube.com/watch?v=GbSt7oKLveA

Fonte:

sexta-feira, 23 de março de 2012

Receita Federal vai cobrar multa de 75% sobre o IR devido por senadores

A Receita Federal, após 15 dias de investigação, não tem mais dúvida: os senadores da República vão ter que restituir o Fisco e serão multados em 75% do valor do Imposto de Renda devido por receberem o 14º e o 15º salários sem o devido desconto do tributo na fonte.

Nessa quarta-feira (21/3), reservadamente, auditores fiscais comunicaram ao Correio que o maior trunfo utilizado pelo Leão é o fato de os deputados federais pagarem o IR normalmente no momento em que ganham exatamente os mesmos rendimentos adicionais. A natureza do pagamento, de acordo com os auditores, é idêntica.

“Já analisamos toda a situação e não tem escapatória, não tem como correr. Se a gente não multasse e não cobrasse os impostos devidos, a Receita teria que passar um cheque para a Câmara dos Deputados devolvendo o que foi cobrado nos últimos anos”, atestou um dos auditores. Oficialmente, a Receita só vai se pronunciar sobre o caso após 2 de abril, prazo dado ao Senado para apresentar toda a documentação pedida.

Até o momento, desde que recebeu a notificação, a Casa não encaminhou nenhuma resposta ao Fisco. Os deputados distritais se encontram na mesma situação e também foram notificados. A Câmara Legislativa resolveu, após as denúncias, abolir os extras por conta própria.

Do Correioweb

Fonte: Jornal Contábil

Demonstrações Contábeis de 2010 sob a Égide das NBC TSP - A Experiência de Santa Catarina

Palestra "Demonstrações Contábeis de 2010 sob a Égide das NBC TSP - A Experiência de Santa Catarina" realizada na 55° CONCERJ Convenção dos Contabilistas do Estado do Rio de Janeiro. Palestrante: Michele Patrícia Roncalio.

Para assistir ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:



Fonte: http://www.tvcrcsc.com.br/

Brasileiros serão ouvidos sobre como receita deve entrar no balanço

Valor Econômico
Por Fernando Torres e Marina Falcão | De São Paulo

As empresas e contadores brasileiros terão na próxima semana uma oportunidade concreta de interferir no processo de elaboração das normas internacionais de contabilidade IFRS, usadas integralmente no Brasil desde 2010.

Técnicos dos dois principais órgãos emissores de normas contábeis do mundo, Iasb e Fasb, responsáveis pelos padrões IFRS e US Gaap, respectivamente, estarão no Brasil para debater a minuta final da nova norma sobre reconhecimento de receita.

Eles terão encontros com representantes das empresas abertas, dos contadores, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e também da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Como a regra sobre receita será a mesma no padrão internacional e no americano, não é exagero dizer que ela vai determinar o que entra ou não na primeira linha do balanço de quase todas as empresas do mundo.

"Os representantes do Iasb e do Fasb querem colher as impressões de empresas e analistas locais sobre o tema. Especialmente nas áreas mais críticas, como a imobiliária", disse Edison Arisa, um dos representantes do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) no CPC, que apresentou ontem os projetos do comitê para 2012.

O professor Eliseu Martins, da Fipecafi, que também integra o CPC, disse que acabou a fase "passiva" do órgão, em que se fazia apenas a tradução das normas já escritas pelo Iasb. Desde 2011, o comitê passou a participar ativamente de todas as discussões sobre normas contábeis, com o intuito de influenciar nos novos pronunciamentos.

Martins diz que a nova regra sobre receita será uma mudança relevante especialmente para os americanos. No padrão US Gaap, segundo ele, há centenas de regras específicas determinando como cada segmento deve reconhecer a receita. "É um desafio intelectual muito grande reunir tudo em uma única norma, baseada em princípios", disse ele.

O princípio básico da nova norma é que a receita deve ser reconhecida quando um bem ou serviço é transferido para o comprador, com a possibilidade de isso ocorrer em um único momento ou ao longo do tempo.

Em um exemplo, uma operadora de telefonia que vende um celular e um plano para o cliente precisará reconhecer a receita da venda do produto no momento inicial e a do serviço ao longo do tempo.

Uma pesquisa elaborada pela firma de auditoria Grant Thornton com 2.800 companhias espalhadas pelo mundo apontou que, dentre as empresas a par das discussões sobre a nova regra (35% do total), 62% avaliam que as modificações propostas podem acarretar aumento dos gastos com controles internos. Isso está atrelado à crença, por parte de 64% das empresas questionadas, de que a nova regra traria mais complexidade para as demonstrações financeiras.

Para Marcos Sanches, sócio da Grant Thornton, a preocupação com aumento de custos e complexidade é compreensível, mas ele acredita que o Iasb e o Fasb estão na direção correta. "A receita é medida chave de desempenho de todas as empresas e padrão contábil único e global nessa área é fundamental", diz, ressaltando que, nos Estados Unidos, as questões relacionadas ao reconhecimento de receita foram responsáveis por 10% das republicações em 2010.

A nova regra em avaliação, explica Sanches, não visa grandes modificações conceituais. No entanto, deve trazer mais detalhamento para evitar divergências interpretativas. "A dificuldade hoje é de aplicação da regra para casos específicos".

A CVM, por exemplo, entende que o texto atual da minuta acaba de uma vez por todas com as dúvidas dos auditores brasileiros de que o IFRS permite que as incorporadoras imobiliárias locais reconheçam a receita dos empreendimentos ao longo das obras. Mas os responsáveis por chancelar os balanços não estão tão certos disso, o que pode gerar nova polêmica no futuro.

Segundo a pesquisa da Grant Thornton, as empresas conhecedoras do tema se dividiram quando questionadas sobre a necessidade de modificação na regra atual. Mais de 50,6% acham que não seria preciso uma substituição ou alteração do modelo de contabilização de receita em vigor e 12% não souberam responder.

Nesse tópico, a pesquisa revela divergência de opiniões entre os países. O apoio à mudança é notadamente baixo no Reino Unido - apenas 33% acham que as alterações são necessárias. O suporte às modificações propostas foi positivo na Índia (59%) e nos países asiáticos (56%).
Fonte: Valor Econômico

Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Contabilidade

Instrução Normativa RFB nº 1.262, de 21 de março de 2012

Secretaria da Receita Federal do Brasil

Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

DOU de 22.3.2012

Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 3º e no caput do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.079, de 3 de novembro de 2010, resolve:

Art. 1º O art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º ....................................................................................

...................................................................................................

§ 1º ..........................................................................................

...................................................................................................

d) em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário, ou em relação ao mês de início de atividades, para comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de competência segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base de cálculo IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), bem como da determinação do lucro da exploração, conforme disposto nos arts. 3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.079, de 3 de novembro de 2010.

................................................................................................."

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

Fonte: Matéria divulgada no site da Fenacon

quinta-feira, 22 de março de 2012

Made in China: os segredos de inovação e tecnologia do país asiático

Entenda como o modelo chinês aproveita a inovação tecnológica conhecida como "copiar e melhorar" para aumentar de forma acelerada sua competitividade no cenário mundial

Por Winter Nie, do IMD especial para a Revista administradores

É comum os ocidentais alegarem que a inovação chinesa é contraditória. De fato, a prática de "copiar e melhorar" fica no meio do caminho entre inovação e pirataria. Em resposta a essas acusações, os chineses afirmam - embora um pouco ironicamente - que o aluno deve primeiro aprender a copiar o trabalho do mestre antes de desenvolver seu próprio estilo. Afinal, se você não tem muito talento, precisa começar por algum lugar.

O grande crescimento da competitividade da China nos setores ferroviário, de construção naval e até de aviação surpreendeu alguns observadores ocidentais. Menos de uma década atrás, por exemplo, o sistema ferroviário chinês era totalmente inadequado. Hoje, há no país mais quilômetros de linhas ferroviárias de alta velocidade do que na Europa, assim como os trens comerciais mais rápidos do mundo.

No entanto, apesar do aumento considerável de sua produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em alguns setores, a China ainda carece de pesquisa básica e inovação radical. Mesmo assim, há um forte desejo do povo chinês em experimentar os benefícios das tecnologias inovadoras criadas no Ocidente. O fenômeno do "eu também" é um forte incentivo no desenvolvimento de novos produtos.

Nesse contexto, exitem quatro características interessantes sobre a maneira como os chineses inovam e pensam em tecnologia:

Testes no local, não no laboratório

Os equipamentos da empresa Han's Laser são um bom exemplo. Usados em aplicações como a personalização de botões, marcação de teclados de computador, etc., ela não podia testar seus produtos na própria empresa.

Assim, no começo de suas atividades, enviava um técnico ao cliente por vários meses, produzindo um relatório diário de desempenho da máquina. Quando surgiam problemas, o técnico de campo trabalhava junto à equipe de P&D na sede para encontrar soluções imediatas. Essas melhorias eram incorporadas às próximas versões da máquina. Entre 1996 e 1999, a empresa fez mais de três mil melhorias em seus equipamentos.

Testes feitos no local transformaram a fábrica do cliente em um laboratório de pesquisa, reduziram o tempo de colocação do produto no mercado e melhoraram o fluxo de caixa da Han's Laser. Quando um novo modelo era lançado, já incorporava as necessidades específicas do cliente.

Inovação com foco nos custos

Quando a China International Marine Containers (CIMC) importou uma linha de produção da Alemanha no início da década de 1990, tinha uma capacidade de 10 mil contêineres por ano. Ao longo dos cinco anos seguintes, técnicos da CIMC fizeram mudanças no processo de fabricação, aplicando tecnologias emprestadas do setor automobilístico.

Até 1996, a produção tinha aumentado vinte vezes e a CIMC era líder mundial em volume, fabricando praticamente um em cada cinco novos contêineres no mundo. Em 1997, a empresa criou seu próprio centro de P&D. Como resultado, aumentou sua capacidade, tornando-se mais rentável.

Características e funções customizadas às exigências locais

Consumidores chineses usam seus telefones móveis para inúmeros propósitos, como assistir televisão. Assim, fabricantes de celulares na China oferecem aparelhos com alto-falantes para a reprodução de áudio ou para falar em locais barulhentos. Os telefones, além de serem disponibilizados pela metade do preço dos oferecidos pelas fabricantes tradicionais, também fornecem recursos para atender às necessidades específicas dos consumidores locais.

A Haier, fabricante de eletrodomésticos, é outro exemplo da customização local. Quando um cliente da província chinesa de Sichuan se queixou de que sua máquina de lavar vivia quebrando, técnicos encontraram seu encanamento entupido de lama. Descobriu-se que muitos estavam usando as máquinas de lavar Haier para limpar batata-doce e amendoim.

Em vez de avisar aos clientes sobre o que não se deve lavar nas máquinas, os engenheiros da Haier modificaram-nas para acomodar as necessidades dos clientes. A partir de então, máquinas de lavar Haier vendidas em Sichuan contêm o aviso: "Principalmente para lavar roupas, batata doce e amendoim".

A estratégia da Haier de atender à demanda do mercado local e externo com modelos inovadores resultou em cerca de 96 categorias de produtos e 15 mil especificações. Executivos da Haier dizem que esses tipos de inovações são baratas, mas muito valorizados pelos clientes.

Inovação rápida de produto

A qualidade mais importante que caracteriza a tecnologia chinesa é a rapidez com que as empresas apresentam produtos ao mercado. Por exemplo, antes dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, operadoras de telefonia celular chinesas produziram novos modelos que lembravam o icônico estádio "Ninho de Pássaro" e o Centro Aquático Nacional "Cubo d'Água". Só em 2007, a operadora Tianyu produziu mais de 100 novos modelos.

Pensado para o futuro

Por que as empresas chinesas abordam a inovação de forma não-convencional? Por necessidade, simplesmente. Como não têm os mesmos orçamentos de pesquisa de seus concorrentes, utilizam estratégias precisas e ultradinâmicas. Do mesmo modo, sem uma identidade de marca para proteger, elas não têm nada a temer ao permitir que o cliente teste o produto. As empresas acabam ganhando e também perdendo mas, no ambiente de mercado em constante mutação na China, esse método ágil é muito eficaz e – mais importante – eficiente.

Porém, há uma desvantagem nessa abordagem. Na medida em que as empresas chinesas amadurecem, vão querer desenvolver marcas reconhecidas globalmente. A fim de inovar, como a Apple, o Google e outras empresas altamente criativas, a China deve investir mais pró-ativamente em P&D, o que, consequentemente, exige a proteção dos direitos de propriedade intelectual.

Nesse meio tempo, seria prudente que outras multinacionais tomassem nota das técnicas de inovação para mercados de massa adotadas pelas empresas chinesas. A China, que até outro dia contratava organizações estrangeiras para construir sua rede ferroviária de alta velocidade, agora concorre à licitação para contratos ferroviários nos Estados Unidos e está aumentando suas exportações de tecnologia ferroviária de alta velocidade para Europa e América Latina. É bom ficar de olhos neles...

Winter Nie - é professora de Gestão de Operações e Serviços no IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo, sediada em Lausanne, Suíça.


Fonte: www.administradores.com.br

Prestadores de serviços de saúde têm até 30 de março para apresentar Dmed

O prazo para entrega da Dmed, Declaração de Serviços Médicos e de Saúde, termina em 30 de março. A declaração é obrigatória para as pessoas jurídicas (e equiparadas) prestadoras de serviços médicos e de saúde e para operadoras de planos privados de assistência à saúde, com funcionamento regulado pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Quem perder o prazo de entrega ou deixar de apresentar a declaração está sujeito a multa de até R$ 5 mil por mês.

Na Dmed devem ser informados os valores recebidos de pessoas físicas. Os prestadores de serviços médicos e de saúde devem identificar o beneficiário do serviço e o responsável pelo pagamento. As operadoras de planos privados de assistência à saúde devem identificar os beneficiários titular e dependentes do plano.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal na internet desde janeiro deste ano, por meio do endereço: empresas/declarações/Dmed -http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/Dmed/Default.htm, onde podem ser encontradas mais informações.

Em 2011, foram entregues 68.400 declarações, 98% deste total foi apresentado por prestadores de serviços de saúde. Este é o segundo ano de entrega da Dmed, que nasceu com o objetivo de viabilizar a verificação de despesas médicas informadas pelas pessoas físicas em suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda e evitar a retenção na malha fina de contribuintes cujas despesas médicas declaradas estiverem informadas corretamente na Dmed.


Fonte: Receita Federal do Brasil

A sala de aula no cinema

Gilvânia Banker


ANTONIO PAZ/JC
Beber e Zanella apostam nos filmes como ferramentas de aprendizagem
Beber e Zanella apostam nos filmes
como ferramentas de aprendizagem

No lugar do quadro negro, o telão. Em vez do giz, o controle remoto. Quem assistiu ao longa-metragem estrangeiro, vencedor de oito Oscars em 2009, Quem quer ser um milionário?, sabe que não existe uma única forma de aprendizado. A película conta a história do indiano Jamal Malik Othman, um jovem das favelas de Mumbai que participa de um programa popular que empresta o nome ao filme.

Através das perguntas feitas pelo apresentador, o rapaz relembra a sua vida, onde encontra todas as respostas concorrendo a uma fortuna. O intrigante é que o garoto teve uma infância difícil sem chances aos estudos. Portanto, a aposta do escritor e professor da Universidade Federal da Bahia Adriano Leal Bruni é exatamente na vivência. “O conhecimento também se processa a partir das experiências de cada aluno e, nesse contexto, o filme é mais didático e lúdico”, explica o mestre, que há sete anos trouxe o cinema para a sala de aula.

Porém, nem sempre eles são transmitidos na íntegra, e uma edição de partes que interessam para a disciplina que está sendo abordada é o suficiente para cumprir o objetivo. “Em apenas três minutos de exposição de uma cena é possível se discutir o que se levaria 16 horas de trabalho”, avalia o professor.

Doutor e mestre em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), Bruni está escrevendo seu 17º livro pela editora Atlas, que será lançado em 2013, no qual faz uma analogia do mundo real, das finanças empresariais com a ficção. Como amante da sétima arte, descobriu que as histórias contadas através da tela do cinema eram uma forma de prender a atenção dos jovens. “O filme é um recurso didático complementar, uma ferramenta de apoio”, completa. Com o olhar treinado, o professor confessa que não consegue mais se desligar nem mesmo no momento de lazer.

Além disso, Bruni também utiliza histórias publicadas na mídia impressa para que os alunos do curso de Ciências Contábeis, Administração e Economia, encontrem alternativas para resolver problemas das instituições em análise. “Casos de jornais e revistas são compactados para que os estudantes possam entender o aporte teórico da situação, a fim de montar soluções”. Segundo ele, dessa forma, fica evidente que não existe uma só resposta ou uma única percepção, pois cada um constrói um caminho com base em suas experiências pessoais, mesmo que auxiliados pela teoria. “As pessoas são diferentes e chegam a conclusões diversas”, justifica.

Para Bruni, as exposições ficaram ainda mais ricas e dinâmicas e os jovens correspondem muito bem aos estímulos, o que vem se comprovando na assiduidade aos cursos.

Indicados como melhores filmes para profissionais da Contabilidade:

  • A Lista de Schindler – Mostra a importância do contador em uma empresa. O drama conta a história de Oskar Schindler, um antigo militar polonês, que progride nos negócios com a sua fábrica de panelas. Schindler contou com ajuda do seu contador judeu para elaborar uma lista de pessoas que acabaram sendo livradas dos campos de concentração com a alegação de serem úteis para seus negócios.
  • Chocolate - com Juliette Binoche e Carrie-Ann Moss – Fala da criação de novos negócios, empreendedorismo e gestão
  • Mestre dos mares – Dirigido por Peter Weir, com o ator Russell Crowe, trabalha o planejamento estratégico.
  • A Firma – Suspense dirigido por Sydney Pollack, estrelado por Tom Cruise. O diretor mostra os meandros de uma grande empresa advocatícia que ajuda a lavar dinheiro da máfia.
  • Roger e Eu – Aborda o papel da gestão, importante para contadores e administradores de empresas. Fala sobre a empresa General Motors. Direção de Michael Moore.
  • Wall Street 1 – Poder e Cobiça – Indicado para os contadores e para quem lida com o mercado financeiro. Trabalha a ética, mercados de capitais e o valor da informação. Estrelado por Michel Douglas e Charlie Scheen.
  • Um bom ano – Filme de Ridley Scott com Russell Crowe. Traz um duro conceito de finanças, compra e venda de ações. Indicado para economistas também.
  • Uma linda mulher – Estrelado por Julia Roberts e Richard Gere, apesar da classificação de romance, o filme é apresentado em algumas partes para discussões nas aulas de contabilidade e finanças.
  • Ameaça Virtual - Caso Barings - Com Ewan Mcgregor. Fala de tecnologia da informação, contabilidade, liderança, ética, responsabilidade social corporativa e qualidade de vida no trabalho.
  • Náufrago – Na interpretação de Tom Hanks, a película mostra o aprendizado e a importância do planejamento, principalmente, em situações de risco.
  • Enron – Os mais espertos da sala – Documentário que relata um dos maiores escândalos financeiro já visto na história. A companhia de energia estadunidense, localizada em Houston, Texas, foi alvo de denúncia de fraudes contábeis e fiscais, levando o poderoso grupo a pedir concordata que arrastou consigo a Arthur Andersen, empresa de auditoria.

Dicas do professor baiano Adriano Leal Bruni

Dinamismo e criatividade ajudam no aprendizado

Como todo artista que gosta de plateia, todo o professor quer prender a atenção do aluno. “A nossa realização é ver os olhos brilhantes dos alunos, demonstrando que assimilaram bem aquela aula”, comenta a professora e coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Rede Metodista de Educação do Sul - IPA, Neusa Monser. Segundo ela, algumas matérias são mais complexas, densas e difíceis de ensinar.

É o que ocorre com a cadeira Princípios Fundamentais da Contabilidade, em que a professora se utiliza do teatro para reforçar o aprendizado da disciplina. “Encenamos situações de casos reais que ilustram a teoria estudada”, explica. O retorno dessa prática, segundo ela, foi surpreendente, pois os universitários acabaram assimilando o estudo de uma forma bastante rápida e fácil.

“Precisamos ter uma postura diferente como professores perante o novo perfil de estudante, dessa Geração Y”, diz. A Geração Y é um conceito sociológico para explicar o comportamento dos jovens nascidos entre os anos 1980 e 2000 perante as mudanças da sociedade moderna, incentivada pelos avanços tecnológicos e o desenvolvimento da comunicação.

De acordo com a coordenadora, a instituição vem incentivando o corpo docente a buscar uma metodologia que cative cada vez mais os jovens. Para Neusa, é importante que o professor se coloque constantemente no lugar do aluno. “A autoavaliação sincera é fundamental”, aconselha. A técnica de filmes também é estimulada pela faculdade. “Temos que ter sensibilidade para criar um novo comportamento em sala de aula”, avalia a professora. “Nossa função é ensinar e, se esse objetivo não está sendo alcançado, nossa tarefa é inócua”, comenta.

Luz, tela, ação, debate e pipoca

Cinema na sala de aula, com direito a pipoca. É assim que a Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia, Hotelaria e Turismo (Face) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) atua há pelo menos três anos. A iniciativa é responsabilidade dos professores Sedinei Beber e Vicente Zanella, que ministram cursos nas cinco faculdades da universidade e integram o currículo extraclasse. No projeto Aula com Pipoca, do professor Zanella, o estudo de uma história através da linguagem cinematográfica é complementar às outras disciplinas da Face. “O aluno se sente mais envolvido”, analisa o professor. O projeto busca a integração dos estudantes de diferentes cursos e conta com o patrocínio da locadora Espaço Vídeo no fornecimento da pipoca.

Segundo Zanella, em um estudo sobre a Teoria dos Jogos, a película escolhida foi Uma mente brilhante, onde foram convidados como debatedores o economista e professor Leandro de Lemos e o psiquiatra Lucas Spanemberg, do Hospital São Lucas, abordando a saúde mental. Uma mente brilhante, drama biográfico dirigido por Ron Howard, trata da vida de um grande gênio da matemática, John Nash, interpretado por Russell Crowe.

Aos 21 anos ele formulou um teorema que provou sua genialidade, mas aos poucos Nash começou a demonstrar ser um homem sofrido e atormentado e chega a ser diagnosticado como esquizofrênico. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.

“A ideia é utilizar os longas-metragens como ferramenta de aprendizagem”, diz o coordenador. Segundo Zanella, a universidade é um local onde os estudantes estão abertos ao grande universo de informações, portanto, o tema acaba sendo tratado com mais profundidade, extrapolando o conteúdo da disciplina. Atualmente, cerca de 300 universitários participam da disciplina no auditório do prédio 50 da Pucrs.

Para o professor Sedinei Beber, coordenador do programa O Olhar do Cinema, a universidade precisa se adaptar à modernidade e se ajustar as exigências do novo perfil de estudante. “A cinematografia nos mantêm atentos”, comenta. “Temos que acostumar os jovens a ver filmes com outros olhos”, diz. Segundo ele, as aulas são bastante concorridas.

Gestão e Negócios foi um tema debatido com alunos interessados de diversos cursos da Pucrs. O longa-metragem escolhido para ilustrar foi Minority Report, de ficção científica, lançado em 2002, estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg. Nesta transmissão, o professor Beber abordou, entre outros assuntos, a legalidade das decisões, questões de estratégia e como uma pessoa perseverante pode superar grandes desafios. O tema foi considerado um sucesso de público.

Cinema e literatura caminham juntos

A leitura é a arma utilizada para chamar a atenção dos alunos do coordenador do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), João Rocha. Ele aconselha seus alunos ao hábito de ler e recomenda o livro O Mundo é Plano, de Thomas Friedman, sobre economia internacional, e A Meta – Um Processo de Melhoria Contínua, um best-seller escrito por Eliyahu M.Goldratt e Jeff Cox com mais de 2 milhões de exemplares vendidos no mundo.

O livro A Meta trata do funcionamento de uma indústria e questionamentos sobre o seu funcionamento e de como seria possível solucionar os problemas. O processo de melhoria contínua desenvolvido pelos autores pode ser aplicado em outras organizações.

O livro de Friedman traz uma análise da globalização e mostra o comportamento de países como a Índia e a China e tantos outros que ingressaram na cadeia global de fornecimentos de serviços e produtos.

A experiência positiva do professor como aprendiz nos cursos de mestrado e doutorado foi bastante enriquecedora. “Fazíamos debates sobre os filmes e livros e isso era um fator motivacional”, comenta. Rocha acredita que a metodologia incrementa o interesse do aluno, embora a Ufrgs não desenvolva nenhum programa específico.

Rocha, apesar de não utilizar a sistemática do cinema em sala de aula, aposta na pedagogia adotada pelo professor John Keating no longa-metragem Sociedade dos Poetas Mortos, estrelado em 1989 pelo ator Robin Williams.

A história conta que, em meados do século XX, na Welton Academy, em uma tradicional escola preparatória, o professor de literatura aplica seus métodos inovadores para incentivar os universitários a pensar por si próprios criando um choque cultural com a ortodoxa direção do colégio. “Neste caso, são os professores quem deve assistir”, recomenda o coordenador.

Fonte: Jornal do Comércio - Caderno de Contabilidade

Contadores ganham importância diante das exigências crescentes

Vai bem longe o tempo em que a função de uma empresa de contabilidade era apenas emitir guias para o pagamento de impostos. Desde os anos 1980, quando a Receita Federal começou a se estruturar com o objetivo de reduzir os índices de sonegação, o processo de informatização ganhou força e agora possibilita um cruzamento de informações cada vez mais efetivo. Inovações como a nota fiscal eletrônica e o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), entre outras, tornaram-se familiares para os contribuintes, principalmente para as pessoas jurídicas.

Os novos tempos exigem cuidado redobrado na coleta e envio das informações para o Fisco, além de maior especialização dos profissionais de contabilidade. Neste cenário, o trabalho de elaboração das declarações do Imposto de Renda (IR) para as pessoas físicas perdeu espaço nos escritórios de porte médio, embora ainda tenha peso considerável no faturamento das pequenas firmas e dos profissionais autônomos.

Para a Rosário Contabilidade, de Porto Alegre (RS), há 42 anos no mercado e que emprega 16 pessoas, o serviço de preenchimento dessas declarações não tem grande significado financeiro e praticamente se limita aos sócios das companhias atendidas. O mesmo acontece na Confirp, de São Paulo, no ramo há 25 anos. As cerca de 550 declarações feitas por ano respondem por no máximo 10% do faturamento, garantido por uma carteira de aproximadamente 940 empresas de todos os portes. Apesar de o atendimento a pessoas físicas ser restrito, a Confirp reforça seu time de 15 contadores nos dois meses que antecedem a entrega do IR, marcado para 15 de abril, contratando principalmente auxiliares para a realização dos trabalhos acessórios como a coleta e ordenação de documentos.

No entanto, para firmas de contabilidade menores ou para os autônomos, esses dois meses de “safra” podem significar até três vezes o faturamento de um mês. O trabalho custa de R$ 70 a R$ 8 mil, dependendo de sua complexidade. Este não é o caso do contabilista Alfredo dos Santos Neto, que trabalha por conta própria há 22 anos. Em 2011, o profissional fez cerca de 25 declarações, cobrando entre R$ 70 e R$ 160. “As pessoas chegam aqui por indicação de clientes e amigos porque não faço nenhum tipo de divulgação. Mesmo assim, a procura aumenta todos os anos”, comenta. A renda obtida com a atividade representa aproximadamente 10% do que fatura com o trabalho de assessoramento contábil para empresas.

Apesar das facilidades para declarar no modelo simplificado, as crescentes exigências do Leão aumentaram a preocupação de pessoas físicas obrigadas a apresentar o modelo completo, abrindo uma nova frente de negócios para os contadores. “Os grandes pagadores estão contratando serviços especializados para o acompanhamento mensal de suas receitas e o recolhimento dos impostos, a exemplo do que fazem as empresas, evitando problemas futuros e o pagamento de multas”, explica Richard Domingos, diretor-executivo da Confirp. A crescente procura por parte de um público mais abonado também foi constatada por Márcia Tavares Sobral, da MTavares Contadores, escritório em atuação há 10 anos no Rio de Janeiro. A empresa tem 22 funcionários, 16 deles contadores.

Apesar de limitar o trabalho de atendimento à pessoa física a cerca de 100 declarações por ano, elas chegam a representar 50% do faturamento no tempo de safra do IR. Motivo: o serviço custa a partir de R$ 550. “Grande parte desse público é formado por sócios das empresas que atendemos e para quem fazemos o planejamento tributário, um trabalho que exige uma especialização crescente”, diz Márcia.

A necessidade do constante aperfeiçoamento dos profissionais é enfatizada por todos. “Os serviços dos contadores estão sendo muito valorizados em função de sua crescente complexidade”, explica José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP). “Hoje, a principal atividade dos contadores é analisar os orçamentos contábeis de seus clientes para definir a estratégia a ser adotada para diminuir a carga tributária, obedecendo às normas legais.” Uma decisão errada pode significar grandes prejuízos.

Alcazar lembra, por exemplo, que a decisão de adotar o Simples Nacional precisa ser reavaliada a cada ano. “Se a empresa vai passar por uma expansão, pode ser mais adequado optar pelo lucro real”, explica o presidente do Sescon-SP.

Outra atribuição é o cumprimento das obrigações acessórias. Segundo Jaime Gründler Sobrinho, sócios da Rosário Contabilidade, existem cerca de 150 obrigações. O Speed Contábil, anual e do âmbito do governo federal, é uma delas. Esquecer essa exigência implica multa de R$ 5 mil por mês.

Valor

Matéria divulgada no site do Jornal Contábil

quarta-feira, 21 de março de 2012

A Malha Fina da Receita Federal

A Malha Fina da Receita Federal

Para ter acesso ao vídeo clic na figura acima ou no link abaixo:

Fonte: Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo

Receita Federal altera obrigações trabalhistas de microempreendedores

Os microempreendedores individuais optantes do Simples Nacional poderão contratar um único empregado que receba exclusivamente um saláriomínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional, definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria. A informação foi publicada nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial da União.

De acordo com a resolução 98, do Comitê Gestor do Simples Nacional, a Secretaria da Receita Federal estabeleceu ainda que no limite salarial não estarão incluídos os valores recebidos a título de horas extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e trabalho norturno, por exemplo.

No passado, só estava permitida a contratação de um colaborador por MEI, desde que fixado o recebimento de um salário mínimo federal.

Prazo
Na hipótese de o MEI ser optante do Simples no ano-calendário anterior, ele terá até o dia 31 de maio para entregar a DASN-Simei (Declaração Anual Simplificada) para a Receita Federal.

Retificação
A partir deste ano, o preenchimento do PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional) passou a ter caráter declaratório e, por esta razão, a alteração das informações prestadas no programa somente poderão ser feitas por meio de tal retificação.

“A retificação terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados”, detalha o Fisco Federal.

Dessa forma, conforme a resolução 98, a refiticação não produzirá efeitos quando tiver por objeto alterar os débitos relativos aos períodos de apuração cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) ou quando houver alguma relação com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto sobre Serviços) que tenham sido transferidos ao estado ou município.

Infomoney

Fonte: Matéria divulgada no site do Jornal Contábil