Rua Dr. Flores, 245, Conjunto 502, Centro Histórico, Cep.: 90.020-122 - em Porto Alegre - RS, Fones: (51) 3211.4100, 3224.4711, 3221.2383, 9943.00549 e 9805.72783.

Frase da Semana/Pensamento/Poema:

"Empreender é transformar sonhos em realidade, desafios em oportunidades." (Fernando Leques)

Agência Brasil

Supremo Tribunal Federal

Senado Federal

Câmara notícias - Câmara dos Deputados

Consultor Jurídico

Conteúdo Contábeis

Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

Secretaria da Fazenda- Notícias

Fórum Contábeis - Departamento Pessoal e RH

Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul

Assembleia Legislativa RS – Notícias

CRC-RS - Central de Notícias

QuartaRH

Economia

Portal Carreira & Sucesso

Jornal do Comércio RS

BBC Brasil - Notícias, vídeos, análise e contexto em português

Jornal do Comércio Caderno Contabilidade

quinta-feira, 8 de março de 2012

Brasileira é a mais inovadora e empreendedora do mundo

Um estudo inédito da En­deavor, organização internacional sem fins lucrativos de fomento do empreendedorismo, aponta que as mulheres brasileiras têm menos dificuldade que os homens para lidar com as áreas de recursos humanos e processo produtivo das empresas – 57,7% deles têm problemas com isso, bem mais que o índice feminino (34,6%). Além disso, elas trazem mais inovação ao setor de serviços, área que responde por 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e apresenta maior potencial de crescimento.

A sondagem faz parte de um estudo da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), financiado pelo governo sueco. A pesquisa ouviu empreendedores com alto crescimento e faturamento anual entre US$ 10 mil e US$ 10 milhões (ou entre R$ 17,5 mil e R$ 17,5 milhões) no Brasil, Suécia, Suíça, Estados Unidos, Uganda e Jordânia.

Ainda em junho de 2011, uma outra pesquisa, do In­­ternational Business Center da Grant Thornton Brasil, já tinha apontado que as brasileiras eram as mulheres mais empreendedoras do mundo. Ao consultar 11 mil organizações de 39 países diferentes, o centro registrou uma taxa de empreendedoras de 12% no Brasil, o triplo da média global.

Para o gerente da Endeavor no Paraná, Leonardo Frade, esses dados apontam que as mulheres se saem melhor e inovam com mais facilidade no processo produtivo, nas técnicas de marketing e comércio das empresas e na identificação e retenção de talentos. Os homens, por sua vez, se concentram mais nas áreas tradicionais, como a indústria, e inovam na criação de produtos, o que gera níveis mais elevados de registro de patentes.

“Isso deve ocorrer, principalmente, pelo perfil mais detalhista, pelo coeficiente maior de inteligência emocional e pelo senso mais forte de busca pela excelência do gênero feminino”, descreve. Segundo Fra­­de, isso também faz com que as ações das mulheres sejam me­­nos visíveis e tenham mais dificuldade em obter financiamento.

“A cultura de investimento em inovação, principalmente o investimento público, é muito mais ligada a produtos em si, que são mais tangíveis, do que a processos das áreas como o marketing e os recursos humanos”, avalia. Conforme os dados, 38,5% dos homens entrevistados obtiveram algum tipo de financiamento governamental para suas inovações, o dobro da taxa feminina (19,2%).

Premiação

É com a atenção voltada ao talento feminino no empreendedorismo que o Sebrae divulgará hoje à noite as vencedoras da etapa nacional da 21.ª edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Na estadual, que recebeu 283 inscrições e foi finalizada na segunda-feira, em Curitiba, 20 finalistas concorreram nas categorias Negócios Coletivos e Pequenos Negócios.

Duas delas estarão representanto o Paraná na etapa nacional: Juliana Bicalho Sanches, dona da escola de patinação Dancing Patinação, em Lon­drina (Norte do Paraná); e Giane Marisa Borges, presidente da Reciclar (Associação dos Ca­­ta­­dores de Materiais Reci­­cláveis), de Araucária (Região Metro­politana de Curitiba).

Quanto menor a renda, maior a responsabilidade da mulher no orçamento

Uma pesquisa conduzida pela consultoria Plano CDE com 1,8 mil mulheres da base da pirâmide social de São Paulo e Recife constatou algo que já faz parte da percepção de quem trabalha estudando as diferentes classes sociais brasileiras: quanto menor a renda, maior é a responsabilidade e a importância da mulher como gerente do orçamento doméstico, tendo ela um parceiro ou não. “Mesmo quando ela não é a pro­­vedora, é ela quem é responsável pelas principais compras da casa. O poder de decisão é dela”, avalia a sócia-diretora da CDE, a antropóloga Luciana Aguiar.

O estudo teve um caráter muito mais qualitativo que quantitativo e deu origem a dois documentários: Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros, sobre os instrumentos financeiros utilizados por elas; e Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família. A pesquisa identificou a maior presença feminina entre os chamados “nós de rede”, pessoas com o poder da mobilização e formação de opinião em uma comunidade. Nos vídeos da CDE é possível identificar essa característica em mulheres como a cabeleireira do bairro. “É ela quem reúne as informações da vizinha e virou referência para muito assunto”, diz Luciana.

De maneira geral, enquanto a mulher das classes mais altas é meio equilibrista, dando conta da família e da carreira como pode, a figura feminina das classes C, D e E é quase “mágica”: lida com vários turnos de trabalho e encontra alternativas de renda interessantes, que não exigem alta escolaridade, mas criatividade e dedicação, sem esquecer de onde deixar o filho enquanto faz tudo isso e da limpeza e organização da casa.

Serviço:

Os dois pequenos documentários da CDE sobre a importância das mulheres da base da pirâmide no orçamento doméstico e na comunidade estão disponíveis na internet nos seguintes endereços: www.youtube.com/watch?v=x3GwMK7d9pw (Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros) e www.youtube.com/watch?v=iuSsuaUju5Y (Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família).


Fonte: Matéria divulgada no Jornal Contábil

Nenhum comentário:

Postar um comentário