Empreendedores gostam de estabelecer metas, objetivos, sonhos. Eles acreditam que quando chegarem naquele ponto tão desejado – qualquer que seja esse ponto - terão uma sensação incrível de satisfação e felicidade. Não que isso não seja verdade, mas um especialista de Harvard acredita que essa equação está invertida. Shawn Achor, autor do livro “The Happiness Advantage” (“A Vantagem da Felicidade”, na tradução livre do inglês), defende que se tem mais chances de obter o sucesso na vida o profissional que é feliz antes de atingí-lo.
Em entrevista a colunista do site da revista Inc, Jessica Stillman, ele explica que o resultado de sua última pesquisa é claro: manter o otimismo durante uma tarefa ou trabalho é o maior indicador de sucesso. De acordo com o estudo, o otimismo permite que o cérebro veja mais possibilidades naquilo que está diante dele. “Apenas 25% de todo o trabalho para atingir uma meta são do Q.I de uma pessoa. Os outros 75% vêm de quanto o cérebro dela acredita que precisa ser otimista, ter um bom comportamento e controlar o estresse”.
Se ao ler isso, você argumentou mentalmente que controlar o seu nível de otimismo ou estresse está fora de seu alcance e que isso tudo é uma questão genética, Achor explica: “a ideia de que não podemos mudar a nossa felicidade é um mito cultural”. Segundo ele, os nossos genes são importantes para definir o quanto seremos otimistas ou estressados, mas eles não são determinantes.
O especialista explica que você pode ter nascido com o gene para a obesidade, ou com o gene para ser pessimista, por exemplo, mas o que irá determinar se você será um ou outro é o seu comportamento. “A felicidade vem mais fácil para algumas pessoas, mas ela é uma possibilidade para todos”, diz.
Achor diz ainda que mudar a própria mentalidade é algo mais fácil do que as pessoas imaginam. Ele diz que pequenas coisas podem transformar um comportamento pessimista em um otimista. “Descobrimos que atos muito simples, como escrever todos os dias durante 21 dias três coisas pelas quais você é grato, podem mudar significativamente o seu nível de otimismo pelos próximos seis meses. Isso prova que realmente podemos mudar”, diz o especialista.
Será que vale a tentativa?
Fonte: Época Negócios
Matéria divulgada no site http://portal2.pr.sebrae.com.br/
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