Daniel Lima e Kelly Oliveira
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - A definição sobre a prorrogação da medida que reduziu o
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e
eletrodomésticos da linha branca poderá ser tomada após encontros do
ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes dos setores
beneficiados, na próxima semana. O governo quer colher informações
adicionais para tomar a decisão.
No dia 31 de agosto, termina o prazo estabelecido pelo governo para a
comercialização de automóveis e os eletrodomésticos da linha branca, com
o imposto mais baixo, medida adotada para enfrentar a crise econômica.
Várias concessionárias e lojas de eletrodomésticos vêm anunciando o fim do prazo e uma série de promoções.
Na última quarta-feira (22), o presidente da Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti,
disse, à Agência Brasil, que não recebeu sinalização do
governo sobre uma possível prorrogação da medida. Ele destacou que o
setor tem procurado mostrar ao governo que o IPI menor foi determinante
para reverter resultados negativos.
Segundo Meneghetti, no acumulado do ano até o último dia 21, as vendas
de automóveis e comerciais leves cresceram 3,92%, em relação ao mesmo
período de 2011. Foram 2,225 milhões de carros vendidos. Para ele, se a
medida não for prorrogada, os números poderão não se manter.
Os consumidores indecisos quanto à compra de carro devem ficar atentos,
pois o benefício do IPI com alíquota reduzida valerá apenas para os
veículos que forem faturados até o dia 31 deste mês, caso não haja
prorrogação da medida.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil
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