Você é do tipo que sai gastando, mas depois tem dificuldade de lembrar com o quê? Embora não seja o único a agir assim – pesquisa recente feita pela Visa revelou que os consumidores brasileiros não sabem onde vão 26% dos gastos semanais com dinheiro –, é preciso ficar atento para evitar que esses pequenos descontroles se acumulem e comprometam o orçamento.
Para a psicanalista e coordenadora de programas de educação financeira Márcia Tolotti, um passo importante para ter maior controle sobre o dinheiro é anotar as despesas. A especialista sugere que todos os pagamentos feitos sejam contabilizados diariamente em um bloco. Ao fim do mês, basta organizar esses valores por segmentos – alimentação, saúde, vestuário, transporte, lazer, entre outros – nos quais se gastou. “É uma medida educativa, com o objetivo de saber para onde vai o dinheiro e quanto foi gasto”, afirma.
Economista e também especialista em finanças pessoais, Everton Lopes concorda. Uma pessoa que “não tem controle financeiro consistente” precisa verificar no que está gastando, pelo menos uma vez por semana. Além do planejamento, o chamado consumo consciente – “comprar o que se precisa e quando se precisa, e não só porque está em promoção” – também é importante. “Administrar as finanças pessoais não depende do quanto você ganha no final de cada mês, e sim, de como você administra o que entra e o que sai do seu bolso”, completa o economista.
Ainda que o cartão de crédito surja como um dos grandes vilões do desequilíbrio – segundo pesquisa da Fecomércio-RS, 58% das pessoas endividadas no Estado têm débitos no cartão –, o meio de pagamento não é, necessariamente, instrumento de controle ou descontrole financeiro. “É mais uma questão de postura”, avalia Pedro Ramos, economista da Fecomércio-RS.
Márcia, que segue sua própria cartilha e anota todos os gastos, ressalta que para quem tem o hábito de controlar despesas, o cartão pode ser uma boa ferramenta. Contudo, sem disciplina, a fatura pode se tornar uma “longa prestação”. “O crédito facilitado e a falta do cálculo do impacto da prestação podem fazer com que as pessoas acabem se perdendo nesse tipo de despesa”, completa Lopes.
Site auxilia clientes a organizarem as contas - Para o diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, Percival Jatobá, o investimento na educação financeira faz com que os meios de pagamentos eletrônicos – caso do cartão de crédito – não provoquem descompasso nos gastos.
Há cerca de cinco anos, a empresa montou o projeto de finanças práticas, criando um site para auxiliar os clientes na elaboração do orçamento. Foi fruto desse trabalho a pesquisa realizada em 12 países, com 12 mil pessoas entrevistadas, apontando que os consumidores brasileiros não lembram como gastaram, em média, o equivalente a US$ 23 em dinheiro por semana. A proposta é repetir o estudo anualmente.
Para a psicanalista e coordenadora de programas de educação financeira Márcia Tolotti, um passo importante para ter maior controle sobre o dinheiro é anotar as despesas. A especialista sugere que todos os pagamentos feitos sejam contabilizados diariamente em um bloco. Ao fim do mês, basta organizar esses valores por segmentos – alimentação, saúde, vestuário, transporte, lazer, entre outros – nos quais se gastou. “É uma medida educativa, com o objetivo de saber para onde vai o dinheiro e quanto foi gasto”, afirma.
Economista e também especialista em finanças pessoais, Everton Lopes concorda. Uma pessoa que “não tem controle financeiro consistente” precisa verificar no que está gastando, pelo menos uma vez por semana. Além do planejamento, o chamado consumo consciente – “comprar o que se precisa e quando se precisa, e não só porque está em promoção” – também é importante. “Administrar as finanças pessoais não depende do quanto você ganha no final de cada mês, e sim, de como você administra o que entra e o que sai do seu bolso”, completa o economista.
Ainda que o cartão de crédito surja como um dos grandes vilões do desequilíbrio – segundo pesquisa da Fecomércio-RS, 58% das pessoas endividadas no Estado têm débitos no cartão –, o meio de pagamento não é, necessariamente, instrumento de controle ou descontrole financeiro. “É mais uma questão de postura”, avalia Pedro Ramos, economista da Fecomércio-RS.
Márcia, que segue sua própria cartilha e anota todos os gastos, ressalta que para quem tem o hábito de controlar despesas, o cartão pode ser uma boa ferramenta. Contudo, sem disciplina, a fatura pode se tornar uma “longa prestação”. “O crédito facilitado e a falta do cálculo do impacto da prestação podem fazer com que as pessoas acabem se perdendo nesse tipo de despesa”, completa Lopes.
Site auxilia clientes a organizarem as contas - Para o diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, Percival Jatobá, o investimento na educação financeira faz com que os meios de pagamentos eletrônicos – caso do cartão de crédito – não provoquem descompasso nos gastos.
Há cerca de cinco anos, a empresa montou o projeto de finanças práticas, criando um site para auxiliar os clientes na elaboração do orçamento. Foi fruto desse trabalho a pesquisa realizada em 12 países, com 12 mil pessoas entrevistadas, apontando que os consumidores brasileiros não lembram como gastaram, em média, o equivalente a US$ 23 em dinheiro por semana. A proposta é repetir o estudo anualmente.
Fonte: Zero Hora
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração
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