Em toda história do mundo, a comunicação é decisiva para as relações:
Chefes de Estado primam pelos seus pronunciamentos, personalidades
públicas da pequena e alta importância temem o mau uso das suas
colocações, escutas telefônicas estão na mira da mídia, inclusive no
mundo menos afamado o que se fala e o que se entende é crucial para
amizades ou animosidades.
Por isso, não há o que se discutir sobre a relevância da comunicação.
Quem não se comunica se estrumbica e pronto, o desastre já está
profetizado. O que de fato importa agora são as ferramentas de
comunicação que surgem dia-a-dia.
Quando a ciência faz uma descoberta que salva vidas é um noticiário
atrás do outros, todos querem saber mais a respeito, assim também quando
uma nova tecnologia vem facilitar a vida das pessoas. Nada de querer
fazer comparações, mas salta aos olhos o fato de que pouco se fala e se
tem interesse quando se trata de uma nova ferramenta de comunicação.
Afinal, como já foi dito, a comunicação é decisiva, cria guerra ou cria
paz, cria traumas ou cura a alma, gera depressão ou salva vidas.
Como você tem usado a sua comunicação? Está ciente do bem ou mal que tem causado?
Ressalta-se aqui o FEEDBACK. Uma ferramenta difundida no meio
organizacional, mais precisamente na relação líder e subordinado, mas
que também deve ser usada na relação de pares, amigos, familiares.
Estudou-se, experimentou-se e foi encontrado um meio de criticar sem
machucar, eis o que é FEEDBACK.
Comece sempre um feedback assim: Preferencialmente em particular,
ressalte primeiro o que a pessoa tem feito de positivo, depois fale
claramente o que precisa ser melhorado, no final ressalte porque você
acredita que ela é capaz de melhorar. Se possível, na parte
intermediária, concentre-se no processo em questão ao invés de ser na
pessoa, por exemplo: ao invés de falar “você não atende os meus
telefonemas”, diga “os telefonemas não são atendidos”. O “você” tem um
tom pessoal e nesse caso é mais agressivo ao outro. Não diga “a sua
falta de atenção compromete a qualidade”, opte por “é preciso ter
atenção à qualidade”. É claro que o feedback faz parte de um diálogo,
por isso esteja sinceramente interessado no que o outro tem a dizer. E,
ao final da conversa, se tiver que apontar algo negativo novamente, não
se esqueça de fazê-lo entremeado com falas positivas.
Agora, se você não conseguiu encontrar nada de positivo na pessoa
para iniciar e finalizar seu feedback, então não está pronto para
iniciar esse diálogo. Porque todos têm algo de bom a ser enaltecido,
porém você não observou a pessoa o suficiente para perceber isso e não
merece que ela lhe dê atenção para as suas críticas.
Ademais, a característica de um bom feedback é o agradecimento que o
receptor faz ao final. Quanta excelência receber um agradecimento após
fazer uma crítica!!
E, para finalizar, cabe esclarecer que Feedback é uma expressão em
inglês que pode ser traduzida em português como “retroalimentação”. Ou
seja, é o retorno que se dá sobre uma ação ou inação. Todo mundo precisa
de um retorno e até gostaria realmente de saber se o que está sendo
feito está agradando. Dessa forma, importante dizer que o Feedback deve
ocorrer de forma cíclica e não apenas uma vez.
Autora: Grasi Oliveira é Administradora da Advocacia-Geral da União
no Tocantins, especialista em Auditoria Governamental, trainer em
formação pelo Instituto Eneagrama.
Fonte: Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Administração
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