O Movimento Empreenda já tem cinco ferramentas na área de finanças. Elas podem ajudá-lo no dia a dia do negócio para deixar o caixa em ordem. A primeira delas pode ser usada em qualquer tipo de empresa. É o Fluxo de Caixa Básico. A ferramenta indica uma planilha montada pelo Sebrae para gerenciar os valores que entram e saem da empresa e é indicada para empreendedores de primeira viagem que ainda não têm conhecimentos nas áreas de finanças ou contabilidade. O ideal é usar a ferramenta e a planilha simultaneamente, para que você tenha as recomendações para preencher os campos com as estimativas de receitas, custos, despesas, gastos, tributos e impostos que seu negócio já tem ou terá no futuro.
Empresas que já operam há pelo menos um ano podem usar a ferramenta Orçamento Base Zero para pequenas e médias empresas que é útil para empreendedores de primeira viagem. Com ela, é possível visualizar os principais gastos da empresa, estabelecer metas de corte, priorizar os custos fundamentais para o funcionamento do negócio e eliminar os supérfluos. Com o OBZ, é possível estabelecer os recursos mínimos para a empresa atingir suas metas, sem gastos desnecessários.
Se você for um empreendedor individual, pode usar a Planilha de Projeção de Resultados, que tem logo em sua primeira tela um resumo que apresenta o demonstrativo de resultados simplificado. Basta inserir dados da empresa, como categoria e natureza (indústria, comércio, serviços), para fazer o ajuste inicial. As outras abas contêm campos para inclusão de informações, como projeções de vendas e saídas de caixa.
As outras duas ferramentas de finanças do Movimento Empreenda estão voltadas a empreendedores que buscam investimento, tanto por vias públicas de fomento quanto por investimento anjo.
A Inova MPE – Dinheiro para inovação tecnológica mostra o caminho das pedras para quem desenvolve pesquisa básica e busca recursos para desenvolver um protótipo, por exemplo. A missão da ferramenta é orientar o micro e pequeno empreendedor nos trâmites para captar recursos de agências governamentais que incentivam o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica.
Já a Investimento anjo, elaborada em parceria entre Cassio Spina, empreendedor, investidor anjo e fundador da Anjos do Brasil, e o professor Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, serve para orientar exatamente quem está na fase de captação de recursos desse tipo de investidor. Ela apresenta uma espécie de roteiro para facilitar o acesso a esse tipo de investidor e aumentar as chances de captação de recurso, que nos Brasil ainda é novidade e pode variar de R$ 10 mil a R$ 1,5 milhão.
Fonte:
Matéria publicada no site http://movimentoempreenda.revistapegn.globo.com/
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