Por Rosângela Capozoli | De São Paulo
Foi-se o tempo em que máquinas de escrever e calculadoras manuais com
bobinas de papel eram ferramentas suficientes para se tocar um
escritório de contabilidade. Também o contador não é mais aquele
profissional treinado na própria firma, restrito a algumas práticas
contábeis. Mudanças na legislação e a globalização passaram a exigir a
informatização de todos os serviços e a ação de profissionais
especializados.
Escritório e contador se transformaram em consultorias que utilizam os dados contábeis não apenas para prestar conta, mas para orientar os projetos da empresa-cliente. Só em novas tecnologias, os escritórios investiram, nos últimos cinco anos, R$ 20 mil por ano em média, sem contar treinamento de mão de obra, segundo a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).
A primeira grande mudança resultou da Lei 11.638/2007, que traz no seu bojo alterações de peso nas regras contábeis. Na esteira dessa normatização, a legislação passou a exigir a certificação digital, além da implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
“Foi a partir de 2007 que os escritórios se viram obrigados a investir em informatização”, observa Sebastião Luiz Gonçalves, da 3ª Câmara de Fiscalização do Estado de São Paulo e membro do Conselho Regional de Contabilidade paulista. “Também foram necessários desembolsos no treinamento e qualificação profissional, e o Brasil cresceu muito em todos esses aspectos”, diz Gonçalves. “Foram as novas tecnologias e, em especial a implantação do Sped, a inclusão da certificação digital e mais recentemente a nota fiscal eletrônica que elevaram os investimentos dos escritórios contábeis”, confirma Mário Berti, presidente da Fenacon.
No entender de Gonçalves, “a mudança cultural” no setor “começou já em 2004, apertando mais a partir de 2007″. Foi naquele ano, com a implantação do Sped e o aumento das exigências legais, que os escritórios tiveram que fazer “investimentos pesados em máquinas, softwares e qualificação de pessoal”, afirma.
“Hoje as informações são on-line e com qualidade”, ele diz. Os softwares precisam estar interligados com a empresa e os contatos são diários. “Fazemos acessos remotos a distância durante o trabalho. Às vezes passo horas trabalhando dentro da empresa do meu cliente através de acesso remoto com a base de dados dele”, relata.
Custos maiores no monitoramento da contabilidade também trouxeram e trazem benefícios no andamento da empresa, ajudando seus gestores a tomarem decisões. “É necessário que o administrador tenha os resultados no quinto dia útil para avaliar todas as ações que tomou dentro da empresa e que refletiu nos resultados da semana”, diz Gonçalves.
Escritório e contador se transformaram em consultorias que utilizam os dados contábeis não apenas para prestar conta, mas para orientar os projetos da empresa-cliente. Só em novas tecnologias, os escritórios investiram, nos últimos cinco anos, R$ 20 mil por ano em média, sem contar treinamento de mão de obra, segundo a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).
A primeira grande mudança resultou da Lei 11.638/2007, que traz no seu bojo alterações de peso nas regras contábeis. Na esteira dessa normatização, a legislação passou a exigir a certificação digital, além da implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
“Foi a partir de 2007 que os escritórios se viram obrigados a investir em informatização”, observa Sebastião Luiz Gonçalves, da 3ª Câmara de Fiscalização do Estado de São Paulo e membro do Conselho Regional de Contabilidade paulista. “Também foram necessários desembolsos no treinamento e qualificação profissional, e o Brasil cresceu muito em todos esses aspectos”, diz Gonçalves. “Foram as novas tecnologias e, em especial a implantação do Sped, a inclusão da certificação digital e mais recentemente a nota fiscal eletrônica que elevaram os investimentos dos escritórios contábeis”, confirma Mário Berti, presidente da Fenacon.
No entender de Gonçalves, “a mudança cultural” no setor “começou já em 2004, apertando mais a partir de 2007″. Foi naquele ano, com a implantação do Sped e o aumento das exigências legais, que os escritórios tiveram que fazer “investimentos pesados em máquinas, softwares e qualificação de pessoal”, afirma.
“Hoje as informações são on-line e com qualidade”, ele diz. Os softwares precisam estar interligados com a empresa e os contatos são diários. “Fazemos acessos remotos a distância durante o trabalho. Às vezes passo horas trabalhando dentro da empresa do meu cliente através de acesso remoto com a base de dados dele”, relata.
Custos maiores no monitoramento da contabilidade também trouxeram e trazem benefícios no andamento da empresa, ajudando seus gestores a tomarem decisões. “É necessário que o administrador tenha os resultados no quinto dia útil para avaliar todas as ações que tomou dentro da empresa e que refletiu nos resultados da semana”, diz Gonçalves.
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