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Jornal do Comércio Caderno Contabilidade

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Pequenas empresas grandes problemas fiscais

As conseqüências das crises financeiras e a do Euro, agregada a inundação de produtos chineses que atropelam o produto nacional, e ainda diversas outras variáveis intrínsecas e extrínsecas que influenciam a continuidade e a sustentabilidade das pequenas empresas, estão dificultando sua longevidade, demonstrando com clarividência que essa BOLHA poderá vir á tona a qualquer momento.

Essa BOLHA já quantifica 3 bilhões, segundo informações das autoridades competentes, e essa progressão geométrica está preocupante.

Ficou cristalino que as dificuldades fiscais, tributárias e trabalhistas fazem parte desse problema, e de nada adianta a flexibilização dessas dívidas, pois maior gravame é extrínseco.
Estamos diante de um fato inconteste que poderá dificultar gestores, empreendedores, e demais profissionais envolvidos, mas sabemos que a solução virá a médio e longo prazo, mas deriva de outros fatores exeqüíveis, mas essenciais.

Empresas integrantes do sistema Simples Nacional As empresas integrantes desse sistema têm menor impacto tributário e trabalhista e ainda o menor custo operacional, mas sabemos que apesar de ter a possibilidade de tratamento diferenciado e a oportunidade de receber empréstimos e financiamentos dos cofres governamentais, nada disso inibiu a existência de práticas não convencionais pelos seus mentores.

Todos os meios e recursos que foram comprometidos com esse sistema foram desenvolvidos e aplicados, mesmo com o SEBRAE implementando cursos rápidos para capacitação e qualificação desses gestores, não impediram essa inadimplência, que comprova que o incentivo fiscal deve ser equânime ao investimento educacional de longo prazo.

Os gestores e empreendedores não estão preparados para a realidade econômica globalizada que se apresenta e diversos profissionais não estão preparados para essa realidade.

Agora podemos entender que o sistema arrecadatório deve repensar sobre a existência dessas variáveis para a sua alimentação que podemos identificar que quão mais rápido a sua identificação menor RISCO acontecerá.

O sistema agrega o maior número de empresas do Brasil inclusive diversos profissionais estão nelas envolvidos direta ou indiretamente, mas estamos cientes que essa massa não estava preparada para tal feito haja vista a sua pífia educação em sua formação.

Contabilidade
Os profissionais envolvidos na contabilidade dessas empresas estão sofrendo alhures, pois é visível a precária situação em que elas irão se deparar, mesmo aquelas que poderão parcelas suas dívidas.
A inexistência de transparência, de controle interno, de controle de custos despesas, controle de estoques, a ausência de um diagnóstico empresarial, de um PES – Planejamento Estratégico Sustentável, planejamento tributário, planejamento de receita e demais que representam fatores essenciais para a gestão foram desprestigiados em detrimento a práticas não convencionais que nebulam profissionais desqualificados e despreparados.
A busca de redução de custos e despesas focadas na idéia de elevar a arrecadação gerou esse elefante branco, que fatalmente destruirá sonhos, capital, investimentos, profissionais e sonhos, mas mostrará a realidade que qualquer ação progressista que deveria levar em consideração a existência de uma educação de qualidade para manter a sua continuidade.
Lamento que profissionais, gestores, empreendedores e similares estejam envolto nessa teia, mas foram vitimas de sua inépcia e sua crendice em programas que exigem formação especifica.
“O mais gritante é que não há melhor alternativa a não ser continuar com esse sistema (MEI, MICRO, EPP, EIRELI), já que os demais (lucro presumido e, real) exigem maior recurso e conhecimentos, haja vista o atual sistema eletrônico de fiscalização.”

Visão de futuro
Com o aumento populacional, o governo deve manter e melhorar suas políticas públicas, mas doravante, gestores, empreendedores, investidores e profissionais envolvidos, devem observar que qualquer atividade econômica licita deriva de transparência, controle interno e principalmente dos fatores abaixo relacionados:
Acredito que todos estão comprometidos a aprimorar constantemente a disponibilização de informações financeiras sobre as empresas que atuam no País, a partir do mais alto grau de consistência e transparência, a fim de orientar adequadamente os processos de tomada de decisão dos investidores e agentes do mercado.
Entendo ainda que qualquer atividade econômica, inserida nesse novo cenário globalizado, para ser considerado sustentável é necessário manter o equilíbrio nos aspectos financeiro, social e ambiental, sendo assim deve atender a sete princípios básicos:
a)    Ser ecologicamente correto;
b)    Ser economicamente viável;
c)    Ser socialmente justo;
d)    Ser financeiramente rentável;
e)    Ser culturalmente aceito;
f)    Ser legalmente exeqüível;
g)    Ser melhorado continuamente.

CONCLUSÃO
Essa bolha está se formando com velocidade e poderá implicar na estabilidade econômica que estamos almejando, daí após sua identificação acredito que estamos possibilitados a proceder a sua correção, mas não agravas mais ainda esse sistema.
Profissionais, gestores, empreendedores, investidores e demais deve rever suas estratégias o mais rápido possível, pois o sistema fiscalizatório eu está em plena evolução com o uso da informática, poderá facilmente e rapidamente identificar os responsáveis para imputação de suas responsabilidades devidas.

Apesar da ilusória indução da menor carga tributária sua simplificação será o instrumento mais voraz que deve satisfazer a gula arrecadatória, já que tem o maior número de empresas.
A massa atingida é desprovida de formação e educação profissional de qualidade, sendo facilmente controlada e passível a qualquer compensatória, principalmente quando pensamos em dividendos políticos.
Profissionais e gestores estarão num sistema em que velhas práticas, vulgarmente chamadas de estratégias não e surtirão os efeitos desejados e se praticadas porão em grave risco o patrimônio de suas empresas.

Estamos diante de um divisor de águas e devemos nos preparar para entender suas conseqüências, que poderá destruir capital, investimento profissões e sonhos.
Preocupa-me o futuro das empresas cujo, gestores, investidores, financiadores, executivos, empreendedores, contadores, consultores e assessores e demais profissionais que não tiveram a oportunidade da leitura e entendimento dos meus artigos e livros, mas devemos entender que o sistema é voraz e vitima aqueles incautos ainda existentes.

Por outro lado entendo perfeitamente que o sistema se alimenta daqueles que não estão preparados para o mercado globalizado e deverão pagar por sua limitação.

Elenito Elias da Costa
Fonte: Matéria publicada no Jornal Contábil

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