Valor Econômico
O
acesso a financiamento é uma das principais barreiras para o
desenvolvimento de pequenas e médias empresas (PMEs) na América Latina,
constata estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) e Comissão Econômica da ONU para América Latina
(Cepal). Elas são fundamentais na estrutura produtiva, representando
grande parte dos negócios e empregando 67% dos trabalhadores, mas
contribuem pouco para o PIB, refletindo seu baixo nível de
produtividade.
No total, as PMEs recebem só 12% do crédito na região, enquanto nos países em desenvolvimento o número chega a 25%. Um terço de pequenos negociantes na América Latina reclama de sérias restrições ao crédito. Os financiamentos de longo prazo também são mais caros para eles, às vezes dobrando o custo de capital comparado ao que pagam as grandes empresas.
Conforme o estudo, essa diferença no custo se deve, em parte, à transição do setor bancário da região para bancos multisserviços. Isso teria causado queda na margem líquida dos juros na América Latina para 8,6%, ainda consideravelmente mais alto do que a média de 2,7% nos países desenvolvidos, "revelando problemas na estrutura de financiamento da região e nível de competitividade".
Embora poucas pequenas companhias recebam financiamento, o nível de aprovação de empréstimos para as PMEs é relativamente alto, cerca de 80% dos pedidos no Brasil e na Argentina. A participação de instituições financeiras públicas no sistema bancário da região é considerável, com 23% dos portfólios de empréstimos em 2009. E essas instituições têm aumentado as linhas de crédito para PMEs, caso do BNDES no Brasil.
Segundo o estudo, as grandes companhias na região atingem níveis de produtividade 33 vezes maiores do que as de microempresas. A diferença é de apenas 2,4 vezes nos países desenvolvidos.
No relatório que será divulgado na sexta-feira na Cúpula Ibero-Americana de Cádiz, na Espanha, as duas entidades sugerem uma abordagem mais integrada dos governos para reforçar as PMEs.
No total, as PMEs recebem só 12% do crédito na região, enquanto nos países em desenvolvimento o número chega a 25%. Um terço de pequenos negociantes na América Latina reclama de sérias restrições ao crédito. Os financiamentos de longo prazo também são mais caros para eles, às vezes dobrando o custo de capital comparado ao que pagam as grandes empresas.
Conforme o estudo, essa diferença no custo se deve, em parte, à transição do setor bancário da região para bancos multisserviços. Isso teria causado queda na margem líquida dos juros na América Latina para 8,6%, ainda consideravelmente mais alto do que a média de 2,7% nos países desenvolvidos, "revelando problemas na estrutura de financiamento da região e nível de competitividade".
Embora poucas pequenas companhias recebam financiamento, o nível de aprovação de empréstimos para as PMEs é relativamente alto, cerca de 80% dos pedidos no Brasil e na Argentina. A participação de instituições financeiras públicas no sistema bancário da região é considerável, com 23% dos portfólios de empréstimos em 2009. E essas instituições têm aumentado as linhas de crédito para PMEs, caso do BNDES no Brasil.
Segundo o estudo, as grandes companhias na região atingem níveis de produtividade 33 vezes maiores do que as de microempresas. A diferença é de apenas 2,4 vezes nos países desenvolvidos.
No relatório que será divulgado na sexta-feira na Cúpula Ibero-Americana de Cádiz, na Espanha, as duas entidades sugerem uma abordagem mais integrada dos governos para reforçar as PMEs.
Fonte: Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Contabilidade
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