Acredite: a freada econômica pode render oportunidades profissionais
em algumas áreas; veja quais são elas, segundo 14 consultorias de
recrutamento Mapa da mina profissional
Com uma previsão modesta de crescimento econômico para
2014, como até o ministro da Fazenda admitiu, 2014 começa com um tom de
cautela no ar. Principalmente, quando o assunto é mercado de trabalho.
Mas, nem tudo é má notícia. Segundo os recrutadores de 14
consultorias entrevistados por EXAME.com, o cenário incerto pode, sim,
se materializar em oportunidades profissionais.
Uma vez que a ordem do dia será cortar custos, deve ganhar pontos
quem tiver no “job description” as coordenadas para isso – seja ao
tornar a linha de produção mais eficiente ou encontrar brechas na lei
que reduzam a carga tributária, por exemplo.
Outras apostas de profissões em alta estão na indústria de óleo e gás, setor de tecnologia e financeiro, entre outros. Confira:
1. Engenheiro civil
Com eleições estaduais e federais no calendário, a expectativa da
Michael Page é que as obras de infraestrutura decolem. Para Rafael
Souto, CEO da Produtive, os eventos esportivos também podem puxar a
demanda.
O que faz: Está presente em todo o processo da construção: projeta, gerencia e executa obras de infraestrutura.
Perfil: Formação em engenharia civil, pós-graduações e especializações na área são um diferencial.
2. Engenheiro mecânico
A demanda por engenheiros mecânicos continua alta em diversos setores
da economia, de acordo com Karim Warrak, sócio-diretor da consultoria
Asap.
O que faz: É a área da engenharia que cuida do desenvolvimento, projeto, construção e manutenção de máquinas e equipamentos.
Perfil: Conhecimentos específicos no setor de atuação, perfil
analítico, visão sistêmica, foco em otimização de recursos, busca
constante por melhorias de processos e projetos. Inglês é diferencial.
3. Engenheiro naval para a indústria offshore
A temporada de leilões dos campos do pré-sal foi aberta em outubro e
deve movimentar toda a cadeia produtiva de petróleo nos próximos meses.
E, nesta linha, está incluída a área de construção de embarcações de
apoio para a indústria offshore.
O que faz? Atua desde a execução do projeto do navio até a produção efetiva da embarcação, segundo Leonardo de Souza, da Michael Page.
Perfil: Formação em engenharia naval
4. Gerente de operações de logística para a indústria offshore
A temporada de leilões dos campos do pré-sal foi aberta em outubro e
deve movimentar toda a cadeia produtiva de petróleo nos próximos meses.
O que faz? “Ele é responsável por garantir que o serviço será executado”, diz Leonardo de Souza, da Michael Page.
Perfil: Formação em engenharia, administração, entre outras.
“A função, geralmente, é aprendida em cursos complementares”, diz o
especialista.
5. Engenheiro especializado em óleo e gás
Até 2017, o setor de petróleo e gás deve liderar a atração de
investimentos na indústria. Mas, ainda, há poucos profissionais
qualificados e disponíveis no mercado.
O que faz: Comanda e gerencia projetos na área de exploração de petróleo e gás.
Perfil: Conhecimentos específicos no setor, perfil analítico,
visão sistêmica, foco em otimização de recursos, busca constante em
melhorias de processos e projetos. Inglês é diferencial.
6. Geólogos
“Hoje, no Brasil, não existem profissionais com experiência de
mercado que supram as novas demandas das empresas”, diz Karim Warrak,
sócio-diretor da consultoria Asap.
O que faz: Faz a pesquisa e avaliação do solo em locais de
escavação, perfuração e áreas de construção. Mapeamento de recursos
minerais em áreas de exploração.
Perfil: Formação em geologia, perfil analítico, conhecimentos
nas áreas de investigação geológica/geotécnica, habilidade em
interpretação de dados, atuação com planejamento e acompanhamento de
campanhas para levantamento de informações técnicas. Inglês é
diferencial.
7.Gerente de compras voltado para área de engenharia
A palavra de ordem é otimizar processos e, em engenharia, a
eficiência do departamento de compras impacta diretamente o custo da
operação. “Antes, as empresas esperavam os problemas aparecerem para
resolver e isso atrasava os projetos”, diz Caio de Mase, da Robert
Walters.
O que faz: É ele quem bate o martelo sobre o que, quando e em que quantidade comprar.
Perfil: Dependendo da atividade da empresa é necessário ter
especialização. Como o cargo é parte do setor de engenharia, a formação
na área é importante, assim como experiência anterior.
8. Gerente de lean-manufacturing
As empresas apertaram os cintos. A meta, agora, é investir em produtividade e busca por eficiência e otimização.
O que faz: É o profissional que analisa o processo industrial
para descobrir estratégias mais eficientes de menor custo e com menos
perdas. “Tradicionalmente, é empregado pela indústria, mas o setor de
serviços também tem buscado”, diz Juliano Balarotti, da Hays.
Perfil: Formação na área de Exatas – destaque para os cursos de engenharia.
9. Gerente/diretor de Supply Chain/ operações de logística
“O desafio das empresas está no impacto do serviço ou prazo para
entrega”, diz Luis Gustavo Mariano, sócio da Flow Executive Finders.
Rafael Souto, CEO da Produtive concorda. Para ele, a dificuldade de
repasse do aumento de custos para o público final faz com que as
corporações se movimentem para reduzi-los junto aos fornecedores.
O que faz: É responsável pela movimentação de materiais nas
operações, seja pelo recebimento, movimentação interna ou distribuição
dos produtos. “Hoje, o diretor da área precisa se preocupar em entregar
mais rápido, de um jeito mais barato e da forma mais eficiente
possível”, diz Mariano.
Perfil: Formação em engenharia, administração e comércio
exterior. Conhecimentos em PCP, Compras, Suprimentos, Logística e
trâmites de importação e exportação são requisitos.
10. Executivo de Segurança Física
As empresas sentem necessidade de um profissional familiarizado com
os processos e com pessoas, de acordo com Roberto Bonito, gerente
executivo da divisão de engenharia e logística da Talenses. “O fato de o
Brasil estar em um ano de muita movimentação de estrangeiros, aumenta
ainda mais a demanda”, explica.
O que faz: É responsável pelos projetos de segurança das
empresas. Interage com alto escalão de executivos da empresa e cuida de
contratos milionários com empresas prestadoras de serviços de segurança.
Perfil: É preciso ter inglês fluente e visão estratégica de negócios, além de experiência na segurança de pessoas.
11. Intérprete de conferência
“A demanda por intérpretes deve atingir o pico em 2014, por causa da
Copa do Mundo e eventos paralelos”, diz Maria Eugênia Farré,
vice-presidente da APIC (Associação Profissional de Intérpretes de
Conferência).
O que faz: Responsável pela tradução simultânea em eventos,
reuniões e teleconferências. Também pode fazer interpretação de campo,
ou seja, acompanhar missões diplomáticas e delegações.
Perfil: Além da graduação em Letras e fluência em duas ou mais
línguas, é preciso ter cursos de interpretação de conferências (existem
modalidades de graduação ou pós nas PUCs de São Paulo e Rio de Janeiro,
na Universidade Gama Filho e curso de 2 anos da Associação Alumni).
Capacidade de trabalhar sob pressão, boa voz, boa memória e alto poder
de concentração também são requisitos, segundo Maria Eugênia.
12. Gestor de projetos
A capacidade de organização dos profissionais especializados em
projetos é demanda de empresas de todos os setores, segundo Maria
Beatriz Henning da Exceed.
O que faz: Responsável pela gestão do projeto no nível macro.
“Decide quais as áreas envolvidas, estabelece o cronograma de ação, faz a
apresentação e o acompanhamento, além de estabelecer as implementações
necessárias”, segundo Fábio Saad, gerente sênior da divisão financeira
da Robert Half.
Perfil: Além das certificações da área, formações em exatas são as mais indicadas, mas não é obrigatório.
13. Gerente geral ou de expansão de startups
“Empresas de diversos segmentos buscam o mercado brasileiro como
parte de sua estratégia de expansão global e procuram profissionais com
visão ampla de negócios no mercado local”, diz Celia Spangher, da Maxim
Consultores.
O que faz: Tem o papel de iniciar a estruturação da unidade
local, muitas vezes, “do zero” e atingir as metas previstas dentro de um
cronograma pré-estabelecido.
Perfil: O perfil pessoal conta mais que a área de formação
acadêmica. “Requer extrema organização, agilidade e visão 360º, além de
sintonia fina com a gestão de pessoas e projetos”, diz Celia. Além
disso, deve interagir com todos os envolvidos, desde a matriz até
governo. Fluência em inglês, espanhol e até um terceiro idioma é
diferencial.
14. Gestor de pessoas e profissionais de recursos humanos
A freada econômica este ano balançou alguns setores. Neste contexto,
contratar os melhores e reter os que ficam é essencial. Além disso, os
profissionais de RH são demandados para dar suporte ao processo de
expansão dos setores mais aquecidos, segundo Carlos Felicíssimo
Ferreira, da 4hunter.
O que faz: Recrutamento, treinamento, desenvolvimento e
retenção de pessoas. Basicamente, ele tem que pensar em “como
transformar todos os discursos em campanhas que engajem e motivem as
pessoas”, afirma Luis Gustavo Mariano, sócio da Flow Executive Finders.
Perfil: Formação em administração, economia, engenharia e psicologia.
15. Diretor Financeiro
“Em uma economia com baixo crescimento, as empresas tendem a investir
principalmente na área financeira, com o objetivo de controlar custos e
rever o orçamento”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive.
O que faz: Gerencia as áreas financeira e contábil, desenvolve
estratégias para contenção de despesas, controle do fluxo de caixa e
análise de riscos para a organização.
Perfil: Formação em Economia, Administração, Ciências
Contábeis ou Engenharia. Experiência na área financeira de empresas,
como tesouraria, controladoria, por exemplo.
16. Controller
“Com a economia mais recessiva, as organizações buscam olhar para a
área financeira, que é a responsável pelo controle de custos”, diz
Rafael Souto da Produtive.
O que faz: Responde pela organização e planejamento
financeiro, controlando todo o sistema contábil e gerindo indicadores e
controles financeiros/contábeis da empresa, destaca Souto. “É o
profissional que precisa entender o passado e planejar o futuro na
empresa”, diz Caio De Mase, da Robert Walters.
Perfil: Formação em economia, administração, ciências
contábeis, engenharia e direito. Experiência também na área financeira e
em auditoria contábil são requisitos. “As empresas buscam
especialização na função, se é um controller com experiência naquele
segmento e conhece o dia a dia do mercado, ele tem um diferencial
competitivo”, diz De Mase.
17. Gerente de compliance/de controles internos/auditoria interna
A evolução das políticas internacionais e brasileiras puxa a demanda,
segundo Paulo Moraes, gerente executivo da divisão de finanças da
Talenses. A lei anticorrupção empresarial, que entrará em vigor em
janeiro, por exemplo demandará que as companhias tenham uma forte
estrutura interna de compliance.
O que faz: “Ele é o guardião das boas práticas dentro da
empresa”, diz Bianca Azzi, sócia da Salomon & Azzi. É responsável
pelo mapeamento e identificação de riscos, mapeamento e melhoria de
processos, auditoria de processos, sistemas e informações, verificação,
procedimentos e controles em conformidade com legislação e regulação
vigente e aplicada ao setor.
Perfil: Formação em administração, direito, economia e ciências contábeis.
18. Gerente contábil e/ou fiscal
A área contábil é vista como carro chefe da área de finanças e a
busca por maior controle por parte das empresas tem puxado a demanda, de
acordo com Fábio Saad, da Robert Half.
O que faz: É responsável pela contabilidade da empresa, ativos, passivos, balanço e tributação.
Perfil: Formação em ciências contábeis. O profissional deve ter inscrição no CRC (Conselho Regional de Contabilidade), além de domínio da língua inglesa.
19. Consultor tributário
“Em momentos de dívida ou crise, as empresas buscam alternativas
fiscais para reduzir custos tributários e ter ganhos”, diz Fábio Salomon
da consultoria Salomon & Azzi.
O que faz: Em linhas gerais, trabalha com o planejamento tributário da companhia.
Perfil: Tende a ter uma formação mista em direito e
contabilidade. Nas empresas, a área, geralmente, está ligada ao setor
financeiro. Nos escritórios, os profissionais tendem a ter primeiro a
formação na área jurídica e, depois, a contábil.
20. Contador
Para sobreviver e crescer em momentos de crise, mais do que nunca, as
empresas precisam de um olhar estratégico sobre números. “Fica muito
mais fácil definir um plano já com este olhar financeiro”, diz Gabriela
Coló, da Havik.
O que faz? “Não é mais o cara que vai apenas fazer os
relatórios da empresa. Hoje, ele tem uma participação mais efetiva no
negócio”, afirma Gabriela Coló, da Havik.
Perfil: Formação em contabilidade e inglês fluente
21. Gestor de operações para mercado financeiro
Instituições financeiras querem melhorar a eficiência das suas operações, segundo a headhunter Maria Beatriz Henning, da Exceed.
O que faz: Gerencia as atividades técnicas e administrativas,
faz diagnósticos e revisão das operações da instituição para buscar mais
eficiência e controle.
Perfil: Formação em campos das ciências exatas “ Acapacidade
de gerir e administrar processos e a experiência são mais importantes do
que a formação acadêmica”, diz Maria Beatriz.
22. Advogado especializado em direito público e regulatório
O aquecimento do setor de petróleo e gás, além de infraestrutura,
devem abrir novas frentes no setor. Destaque para o estado de Rio de
Janeiro, segundo informações de Bernardo Leite, sócio da Salomon &
Azzi no Rio.
O que faz? Faz o meio de campo entre as empresas e a esfera
pública. Atua nos processos de licitações, parcerias público privada e
até no chamado “lobby do bem”.
Perfil: Além do bacharel em direito, é preciso ter uma
formação acadêmica muito forte na área pública e regulatória. Além de um
forte relacionamento com os governos.
23. Advogado especializado na área trabalhista
As movimentações internas das empresas, com cortes e outras
reestruturações, devem continuar a movimentar o mercado do direito
trabalhista, prevê Fábio Salomon da consultoria Salomon & Azzi.
O que faz: Atua desde as renegociações trabalhistas até a parte litigiosa da área.
Perfil: Além da formação jurídica básica, deve ter uma
pós-graduação na área trabalhista com uma vertente em Direito Coletivo.
“Ele tem um perfil contencioso”, afirma Bianca Azzi, sócia da
consultoria.
24. Analista e gerente de TI
A implantação de sistemas eletrônicos de otimização de processos cresceu nos últimos anos e deve continuar nos próximos.
O que faz: São profissionais responsáveis pela implantação,
acompanhamento e gestão de ferramentas e sistemas eletrônicos em todas
áreas de uma empresa.
Perfil: Formação na área de tecnologia da informação,
engenharia ou áreas correlatas, segundo Caio de Mase, da Robert Half. As
habilidades específicas e competências valem mais do que a formação
acadêmica.
25. Gerente e coordenador comercial de tecnologia
Para além dos canais tradicionais, a expansão do mercado de
aplicativos móveis demanda profissionais com foco no mercado. “As novas
tecnologias que estão se misturando com o mercado comercial, toda a área
busca profissionalização”, diz Leonardo de Souza, da Michael Page.
O que faz: “Ele identifica possíveis patrocinadores e
parceiros. Tem também um papel de divulgação e posicionamento de marca”,
descreve o especialista. “Ele deve mapear canais de geração de receita
para a empresa”.
Perfil: Além do “tino comercial”, também é preciso conhecimento técnico do produto em questão.
26. Cientista de dados
A análise precisa dos dados que chegam aos sistemas de computadores
está se tornando fundamental para a construção dos planos estratégicos
das companhias, em ações de marketing, projetos de inovação e por aí
vai.
O que faz? Eles têm a função de colocar estas informações
dentro de um contexto para então encaminhar as análises para os
departamentos estratégicos.
Perfil: Formação em estatística com domínio das ferramentas de
extração e análise de dados. Destaque para quem entende muito do
negócio de um determinado segmento, segundo André Assef, da Desix.
27. Analista de infraestrutura de computação em nuvem
“Por conta deste grande volume de informação, a infraestrutura terá que ser eficiente”, diz André Assef, da Desix.
O que faz? “Ele é o cara que monta o Lego para que o sistema
seja funcional e não falhe”, compara o especialista. Em outros termos,
isso significa que o profissional tem a função de escolher os hardwares e
softwares, além de definir a melhor estratégia para conectar o sistema
entre si de modo que ele suporte a demanda.
Perfil: Formação em cursos ligados à área de tecnologia, além de certificação na área.
28. Analista de segurança da informação
A combinação da necessidade de integrar sistemas com a proliferação
da computação em nuvem demanda estratégias de segurança da informação
mais complexas.
O que faz? “Ele deve conhecer todos os detalhes do sistema. É
ele quem define quem sai, quem entra e com o que entra, por exemplo”,
diz André Assef, da Desix.
Perfil: Formação em cursos ligados à área de TI.
29. PMO
O amadurecimento do mercado de tecnologia no Brasil tornou a figura
do Project Management Office essencial. “Se não houver padrão,
qualidade, planejamento e controle da execução, elas perdem para a
concorrência”, diz André Assef, da Desix.
O que faz? É o líder de uma equipe de gestores de projetos.
“Ele centraliza e cuida para que todos os pontos aconteçam dentro de uma
padronização e planejamento”, explica o especialista.
Perfil: Formação em engenharias, principalmente engenharia de produção.
30. Arquiteto de soluções
Por que estará em alta em 2014: A integração de sistemas é cada vez
mais presente entre as empresas, entre elas e os governos, segundo André
Assef, da Desix. “Jamais haverá eficiência se os projetos não forem
planejados e controlados com o mínimo de acerto”, afirma.
O que faz? O papel é pensar na arquitetura de um programa de
uma maneira estratégica. “Ele monta caminhos para que os sistemas falem
entre si”, diz Assef.
Perfil: Formação em cursos ligados à área de tecnologia
31. Analista/Consultor Funcional SAP (diversos módulos)
Elevada demanda de projetos e escassez de profissionais
especializados, de acordo com Henrique Gamba, gerente executivo das
divisões de TI e Telecom da Talenses.
O que faz: Análise de sistemas e processos de negócios, customização e parametrização de sistemas de gestão corporativos.
Perfil: Formação em áreas de tecnologia e experiência em projetos de implantação do sistema SAP.
32. Arquiteto da informação
A integração de sistemas é cada vez mais presente entre as empresas, entre elas e os governos, segundo André Assef, da Desix.
O que faz? De olho nos dados, ele determina como eles podem
ser disponibilizados e conectados de uma maneira eficiente. “Ele decide
como se estrutura, consulta, recebe e armazena os dados”, diz Assef.
Perfil: Formação em cursos ligados à área de tecnologia
33. Arquiteto de TI
“Diversas empresas estão criando ou fortalecendo as equipes de
arquitetura para estabelecer padrões corporativos, a fim de reduzir
custos e riscos”, diz Henrique Gamba, da Talenses. “Jamais haverá
eficiência se os projetos não forem planejados e controlados com o
mínimo de acerto”, afirma. André Assef, da Desix.
O que faz: Responsável pelo desenho e definição de padrões de
arquitetura de sistemas, integração, organização e estruturação de
processos e subsistemas.
Perfil: Formação em áreas de tecnologia e experiência em
arquitetura corporativa. Conhecimentos específicos de frameworks e
padrões de arquitetura também são requisitos, segundo Gamba.
34. Profissional de TI especializado em plataforma de e-commerce
O comércio eletrônico é um setor em expansão no Brasil, segundo Juliano Ballarotii, da Hays.
O que faz: Projeta e desenvolve as plataformas para comércio eletrônico.
Perfil: Formação em tecnologia da informação e áreas correlatas
35. Gerentes/diretores vendas para área de e-commerce
Também por conta da expansão do setor de comércio eletrônico.
O que faz: Ele percebe as necessidades e tendências de consumo para tomar as decisões a respeito do tipo de produto oferecido.
Perfil: A experiência e o perfil do profissional contam mais
do que a área de formação acadêmica, segundo Juliano Ballarotti, diretor
da Hays.
36. Gestor de operações para e-commerce
O crescimento do comércio eletrônico exige ganho de eficiência nas
operações do setor, de acordo com Juliano Ballarotti, diretor da Hays.
O que faz: É responsável pelas operações físicas que envolvem o
comércio eletrônico. Recebimento de mercadorias, controle de estoque e
envio da mercadoria ao consumidor.
Perfil: formações em exatas, especialmente engenharia, são as mais indicadas
37. Diretores ou gerentes de vendas para mercado de bens de consumo
O crescimento do poder de consumo das classes C e D puxam os cargos
comerciais ligados ao mercado de bens de consumo. “Principalmente
produtos de segunda necessidade, como cosméticos”, diz Marcelo Olivieri,
gerente executivo da divisão de vendas da Talenses.
O que faz: Gestão comercial de produtos de bens de consumo.
Perfil: Formação superior completa e experiência na gestão de
vendas de produtos de bens de consumo. “Na área comercial, a formação
pessoal é mais importante do que a técnica”, diz Fábio Saad, da Robert
Half.
38. Diretores ou Gerentes comerciais das regionais Nordeste
Muitos investimentos são direcionados para a área comercial de
grandes empresas na região Nordeste, segundo Marcelo Olivieri, gerente
executivo da divisão de vendas da Talenses.
O que faz: Responsável regionalmente pela gestão da área comercial.
Perfil: Formação superior completa e experiência na gestão de vendas de produtos de bens de consumo ou regional
39. Especialista de marketing com ênfase em redes sociais e e-commerce (comércio)
“Muitas empresas estão migrando as verbas publicitárias para as
mídias online e adotando estratégias agressivas para posicionar suas
marcas no ambiente virtual”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive.
O que faz: Responsável por administrar a marca no mundo
virtual, lançando campanhas de marketing, gerindo a imagem da
organização nas novas mídias e implementando ações de vendas
eletrônicas.
Perfil: Formação em marketing, jornalismo, publicidade e
propaganda, administração com ênfase em marketing e áreas correlatas.
Experiência na área de comunicação/marketing e mídias digitais.
40. Gerente de expansão para varejo e atacado
“Mercado de supermercados de varejo e atacado dá sinais positivos”,
diz Carlos Felicíssimo Ferreira, da 4hunter, que aposta que a expansão
deve se sustentar em 2014.
O que faz: Cria a estratégia de mercado, estuda as regiões com potencial para expansão, e fortalece relacionamento com clientes.
Perfil: “O conhecimento do mercado e a experiência no varejo são mais importantes do que a formação acadêmica”, diz Ferreira.
Camila Pati
Fonte: Exame.com
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Contabilidade
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