De acordo com estudo do IBPT, Brasil deverá encerrar 2013 com carga tributária de 36,42% do PIB, pouco superior a 2012
Fonte: ASSCOM IBPT
Com a previsão de fechar este ano com carga
tributária de 36,42% do seu Produto Interno Bruto - PIB, o Brasil ocupa a
última posição entre os BRICS, com relação à carga tributária, segundo
estimativa do Instituto Brasileiro de planejamento e Tributação – IBPT.
Os demais países do bloco possuem as seguintes cargas tributárias:
Rússia, 23%; Índia, 13%; China, 20% e África do Sul, 18%.
A média desse
percentual entre os BRICS é de 22%, mas, ao excluir o Brasil, cai para
18,5%. Sozinho, o Brasil apresenta quase o dobro da média de carga
tributária dos demais países que fazem parte do bloco. O estudo"Evolução
da Carga Tributária brasileira e previsão para 2013", divulgado pelo
IBPT nesta quarta-feira, 18, está disponível no site www.ibpt.org.br.
Para o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do
IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os constantes aumentos da carga
tributária brasileira deixam bem clara a dificuldade que o Brasil tem de
expandir o seu comércio exterior e também de incentivar a produção
nacional. Competir no mundo globalizado com uma carga tributária tão
alta é o mesmo que colocar um lutador de sumô para disputar os 100
metros rasos em uma olimpíada”, compara o tributarista.
Para concluir o estudo, o IBPT levou em consideração a arrecadação
até o mês de novembro de 2013 e o PIB do 3º trimestre do mesmo ano. O
Instituto estima um leve aumento da carga tributária em relação a 2012,
quando o percentual foi de 36,37% do PIB. O estudo evidencia, ainda, o
crescimento da carga tributária ao longo dos governos nos últimos 27
anos, desde o primeiro ano da gestão de José Sarney, em 1986, quando
este percentual equivalia a 22% do PIB nacional, até o terceiro ano da
administração de Dilma Rousseff.
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