Medida foi motivada pela crise financeira de 2007-09, na qual os contribuintes tiveram de resgatar bancos que tinham recebido
Hannelore Foerster/Getty Images
Turistas tiram fotos em frente ao símbolo do Euro na sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt |
A medida foi motivada pela crise
financeira de 2007-09, na qual os contribuintes tiveram de resgatar
bancos que tinham recebido, meses antes, atestado de boa saúde
financeira por parte dos auditores.
A ideia é fazer com que os contadores
questionem mais as informações recebidas dos clientes, encerrando, em
alguns casos, relacionamentos confortáveis de décadas de duração.
A exigência da mudança periódica de
auditoria também é vista como uma forma de aumentar a concorrência no
setor, dominado pelas chamadas quatro grandes empresas de contabilidade:
PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst & Young.
Membros da UE e do Parlamento Europeu devem se encontrar na quinta-feira, aumentado esperanças sobre um acordo final.
Mas fontes da UE disseram que uma nova
data para as negociações é agora improvável antes do início de 2014, em
função de disputas sobre questões como a proibição de empresas de
contabilidade de dar conselhos fiscais às companhias cujos balanços
estejam sob sua auditoria.
O deputado de centro-direita britânico
Sajjad Karim, que está conduzindo as negociações para o acordo,
descartou a reunião de quinta-feira, porque os Estados membros da UE
teriam “falhado” em chegar a novos compromissos.
O projeto de lei pode acabar no limbo
durante meses se nenhum acordo for alcançado até março ou abril, já que o
Parlamento Europeu vai às urnas em maio.
Fonte: Exame
Matéria divulgada no site do Conselho Federal de Contabilidade
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