Na comparação com 2012, quando a carga
tributária total fechou o ano em 36,37% do PIB, a expansão deve ser de
0,05 ponto porcentual. Confirmada a previsão, esta será a quarta alta
consecutiva.
Fonte: G1
A carga tributária brasileira deve aumentar
para 36,42% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estimativa divulgada
nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de planejamento e
Tributação (IBPT), com base na arrecadação até novembro e nos números do
PIB do 3º. trimestre.
Na comparação com 2012, quando a carga tributária total fechou o ano
em 36,37% do PIB, a expansão deve ser de 0,05 ponto porcentual.
Confirmada a previsão, esta será a quarta alta consecutiva.
Segundo os cálculos do IBPT, os tributos federais devem subir de
25,44% para 25,50% (aumento de 0,06 ponto porcentual), os tributos
estaduais, de 8,99% para 9,08% (aumento de 0,09 ponto porcentual) e os
tributos municipais caírão de 1,94% para 1,83% (queda de 0,11 ponto
porcentual).
O IBPT lembra que, em 1986, a carga tributária era de 22,39% e que, desde 2000, ela se encontra acima do nível de 30%.
Brasil tem maior carga entre os Brics
O IBPT mostra ainda que o Brasil tem a maior carga tributária dos
países que compõem os BRICs: Brasil, Rússia, China, Índia e África do
Sul. Enquanto que no Brasil a carga tributária em relação ao PIB é de
mais de 36%, na Rússia é de 23%, na China de 20%, na Índia de 13% e na
África do Sul de 18%.
A média da carga tributária dos BRICs, incluindo o Brasil, é de 22%.
Excluindo o Brasil, a média da carga tributária é 18,5%. "Ou seja, o
Brasil tem quase o dobro da média de carga tributária dos outros países
que formam os BRICs", diz o IBPT.
Para o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os
constantes aumentos da carga tributária brasileira deixam bem clara a
dificuldade que o Brasil tem de expandir o seu comércio exterior e
também de incentivar a produção nacional".
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